Sou uma menina Delicada,doce e frágil Mas vejam todos vocês Resolvi me dedicar ao boxe tailandês Não que veja no saco A face do Feliciano Ou do Capitão Bolsonaro Se dependesse de mim Bolsonaro seria comunista E Feliciano um jasmim Meu talco é francês Minhas luvas de pelica Ataduras em minha mão Só quando o skate se estrumbica Não sou muito de pancada A crueza não é intencional Punho cerrado pra mim Só quando canto a Internacional Corrente mesmo é quando chego Na arquibancada do Beira-Rio E se as vezes deixo duvidas no ar E que existe um vazio Mas sacudo a poeira Não sou de me acomodar Soco mesmo dá vontade É diante de convites que não posso aceitar É aí que viro onça A poesia vai descansar Diante de determinados convites Só me resta é socar Sabia que o boxe tailandês Que não é muito corriqueiro Um dia ia se mostrar útil Diante de um convite besteiro
Bola de Meia, Bola de gude é uma homenagem a música do Milton Nascimento e Brant. "Há um menino, há um moleque, morando sempre no meu coração, toda vez que o adulto balança ele vem pra me dar a mão. E me fala de coisas tão lindas que eu acredito que não deixarão de existir, amizade, palavra, respeito, bondade, amor. Pois não quero, não posso, não devo viver como toda essa gente insiste em viver. Não posso aceitar sossegado qualquer sacanagem ser coisa normal (...)"
Há uma menina, uma jornalista, uma mulher, uma criança, uma torcedora, uma apaixonada, uma comunista, uma deputada, uma gaúcha, uma brasileira... Há tanto dentro de mim. E eu tenho que jogar para fora.
3 comentários:
Era bom se as pessoas apredesse pelo amor e não pela dor, sentir sua falta...
Manu,
O amor nos pequenos detalhes e a alegria de vivê-los. Um dia após o outro e os dissabores da vida esquecidos num canto da vida.
Sou uma menina
Delicada,doce e frágil
Mas vejam todos vocês
Resolvi me dedicar
ao boxe tailandês
Não que veja no saco
A face do Feliciano
Ou do Capitão Bolsonaro
Se dependesse de mim
Bolsonaro seria comunista
E Feliciano um jasmim
Meu talco é francês
Minhas luvas de pelica
Ataduras em minha mão
Só quando o skate se estrumbica
Não sou muito de pancada
A crueza não é intencional
Punho cerrado pra mim
Só quando canto a Internacional
Corrente mesmo é quando chego
Na arquibancada do Beira-Rio
E se as vezes deixo duvidas no ar
E que existe um vazio
Mas sacudo a poeira
Não sou de me acomodar
Soco mesmo dá vontade
É diante de convites que não posso aceitar
É aí que viro onça
A poesia vai descansar
Diante de determinados convites
Só me resta é socar
Sabia que o boxe tailandês
Que não é muito corriqueiro
Um dia ia se mostrar útil
Diante de um convite besteiro
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