tag:blogger.com,1999:blog-6885565798796635813.post8508820395501926662..comments2023-08-01T09:44:12.774-03:00Comments on Há uma menina...: Família: qualquer maneira de amar vale a penaManuhttp://www.blogger.com/profile/12203170575688736328noreply@blogger.comBlogger9125tag:blogger.com,1999:blog-6885565798796635813.post-29203554587061400732010-05-13T22:48:57.744-03:002010-05-13T22:48:57.744-03:00Manu. acompanhei o debate a respeito da proposta d...Manu. acompanhei o debate a respeito da proposta da nova lei que fala da adoção e da união estavel entre pessoas do mesmo sexo!gostaria de te parabenizar pelo que tu dissestes, e dizer que foi lamentavel o que alguns deputados falaram, mais triste ainda ouvir o pronunciamento do pastor Silas Malafaia,com todo respeito a sua doutrina e tenho certeza que é um grande icone entre seus admiradores,mas infelizmente discursos como esse so engrandecem e alimentam o preconceito de alguns. O que mais me espanta é a falta da capacidade por parte dessas pessoas de se colocar no lugar do outros, pois se eles se colocassem um pouco em nosso lugar ou se talvez tivessem um filho homossexual, talvez assim eles não levantassem tanto o nariz para falar contra! Fica aqui meu desabafo e minha admiração pelo teu trabalho!Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/06045485751897228888noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6885565798796635813.post-16764171686031703662010-05-12T16:58:37.836-03:002010-05-12T16:58:37.836-03:00Acho que com base nessas informações e muitas outr...Acho que com base nessas informações e muitas outras que existem, o debate no lado contrário poderia ser mais científico e menos fundamentalista ... <br />Acho que faltou mais ciência, menos religião e mais coerência ...<br /><br />De qualquer forma, V. Exa. está de parabéns ... <br />São poucos os que dão a cara pra bater numa matéria tão palpitante e polêmica!Unknownhttps://www.blogger.com/profile/14995136198518683643noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6885565798796635813.post-66809718150169605522010-05-12T16:58:37.837-03:002010-05-12T16:58:37.837-03:00No que concerne à possibilidade de influência da o...No que concerne à possibilidade de influência da orientação sexual do adotante na orientação do infante, estudos comprovam que a prole de pais homossexuais não possuem maior probabilidade de serem homossexuais que os filhos de heterossexuais. Acrescenta, sobre a questão, Roger Raupp Rios que “vale mencionar, nesse momento o caráter discriminatório injustificado pressuposto nesta argumentação. Parte-se da premissa de que, se fosse correta tal relação de causalidade, dever-se-ia evitar a adoção por homossexuais em face do caráter pernicioso e maléfico que tal orientação sexual, por si mesma, representaria. Trata-se de premissa totalmente discriminatória e segregacionista, sem qualquer fundamento racional, tendo em vista a compreensão contemporânea a respeito da homossexualidade”. RIOS, Roger Raupp. A homossexualidade no Direito, cit., p. 141-142.<br /><br />Na doutrina norte-americana, assevera Evan Wolfson que as crianças de hoje não se tornarão – ou estarão mais propensas a se tornarem – homossexuais, porque seus pais ou professores possuem essa orientação sexual, ou porque estão a crescer em uma sociedade que paulatinamente vem aceitando e oferecendo suporte aos homossexuais e às famílias homoafetivas. Enquanto a ciência não indica exatamente o que determina a orientação sexual de uma pessoa, uma coisa é certa e clara: não é uma questão de escolha ou de influência dos pais. (WOLFSON, Evan. Why Marriage Matters, cit., p. 98. Corroborando o raciocínio de Evan Wolfson e trazendo à baila uma questão muito interessante, se manifesta Gerald Pallon, afirmando que não existem indícios científicos quaisquer que, sequer, levantem a questão de a homossexualidade ser fruto de influência dos pais e questionando: se a orientação homossexual do pai ou da mãe afeta a criança, porque homossexuais criados por pais heterossexuais não são heterossexuais? MALLON, Gerald P. Gay Men Choosing Parenthood, cit., p. 12.)<br /><br />Acrescenta-se ainda na doutrina lusitana que estudos evidenciaram que ser homossexual é perfeitamente compatível com o desenvolvimento de uma parentalidade efetiva. Afirma-se também que em uma pesquisa restou provado que as mães homossexuais ofereciam respostas mais centradas na sua prole do que as mães heterossexuais. Tampouco foram encontradas diferenças entre as mulheres no que tange aos seus interesses maternais, nas suas práticas educativas e nos seus estilos de vida. E, não foram encontradas evidências de confusão na identidade sexual dos filhos de casais do mesmo sexo. (ALARCÃO, Madalena. (Des)equilíbrios familiares, cit., p. 230-231.)<br />É de se ressaltar ainda que pesquisas indicam que as crianças criadas por pais homossexuais não têm qualquer dificuldade fora do normal para conviver com as famílias. Também apontam que esses infantes não tiveram mais dificuldade na escola, sofreram quaisquer problemas de auto-estima, ou foram, de forma alguma, mais propensos a ter comportamento auto-destrutivo do que as crianças criadas pelos pais heterossexuais. Além disso, um estudo que acompanhou as crianças de pais gays e mães lésbicas desde o nascimento até idade adulta, considerou que as habilidade destes indivíduos na transição para a vida adulta e para encontrar emprego em nada diferem dos jovens educados pelos pais heterossexuais. (WOLFSON, Evan. Why Marriage Matters, cit., p. 92.)Unknownhttps://www.blogger.com/profile/14995136198518683643noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6885565798796635813.post-39939820277513392852010-05-12T16:57:53.449-03:002010-05-12T16:57:53.449-03:00Quanto à adoção, o melhor interesse da criança se ...Quanto à adoção, o melhor interesse da criança se desdobra no direito à convivência familiar e na proibição de abandono familiar e social da criança. E a adoção vem para suprir essas necessidades, no caso de infantes que não possuam uma família.<br />Tal instituto configura uma forma genuína de garantir o melhor interesse da criança , sendo um direito fundamental de todo cidadão crescer em um ambiente familiar e gozar de uma vida em sociedade. Contrapõe-se ao usual sistema de institucionalização , que mantém os menores abandonados moral e materialmente pelos pais, em regime fechado, obstando a colocação em família substituta. <br /><br />Basicamente, contrariando a possibilidade de adoção por homossexuais, são trazidos à baila os seguintes argumentos: perigo potencial de o infante sofrer violência sexual; o risco de ser influenciado pela orientação sexual do adotante; a incapacidade educativa dos pais homossexuais; a possível dificuldade de inserção social do infante como consequência da orientação sexual do adotante. <br /><br />Relativamente às questões supra aduzidas, pode-se afirmar que relativamente ao suposto perigo de sofrer violência sexual por parte do adotante, restou comprovado em pesquisa social que 95% destes casos provêm de heterossexuais. (RIOS, Roger Raupp. A homossexualidade no Direito, cit., p. 141; VECCHIATTI, Paulo Roberto Iotti. Manual da Homoafetividade, cit., p. 541. Note-se que os autores fazem referência à uma pesquisa realizada em território norte-americano. Em outra pesquisa realizada nos EUA, foram estudados casos de 269 crianças abusadas sexualmente. Do número total de casos, apenas 2 pessoas com orientação homossexual foram identificadas como abusadores, ou seja, menos de 1%. Essa pesquisa pode levar ao juízo de que o risco de uma criança ser molestada sexualmente pelo parceiro heterossexual de um parente é mais de 100 vezes maior do que ser abusada por um indivíduo homossexual. MALLON, Gerald P. Gay Men Choosing Parenthood. New York: Columbia University Press, 2004, p. 12.)<br />É de se ressaltar que não existe um único caso, no território brasileiro, de filho adotivo ou natural molestado sexualmente por seu progenitor homossexual. (DIAS, Maria Berenice, “A Justiça e a invisibilidade do incesto”. Disponível em: http://www.mariaberenice.com.br/site/content.php?cont_id=925&isPopUp=true . Acesso em: 01/06/2009.)Unknownhttps://www.blogger.com/profile/14995136198518683643noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6885565798796635813.post-13978097444714240862010-05-12T16:57:13.544-03:002010-05-12T16:57:13.544-03:00Deputada,
Pena que 3 minutos correm muito rapida...Deputada, <br /><br />Pena que 3 minutos correm muito rapidamente, mas o seu pronunciamento foi excelente! Uma pena ter visto tanta raiva e tantos pronunciamentos que confundem a tentativa de alcançar Direitos Civis com uma suposta afronta religiosa ... <br />Sou advogada, membro do IBDFAM, fiz minha tese de mestrado sobre a homoafetividade e quando começamos a conversar sobre o assunto: logo vem a mesma conversa: É pecado! É imoral! Vai contra os valores morais ... <br />Mas normalmente o que ninguém sabe é que sou Católica, praticante, acredito em Deus e nem por isso tenho arraigado em mim esse preconceito homofóbico! Pelo contrário! <br />Como você, acredito que o Brasil é um Estado laico. Crença religiosa e direitos civis em nada se misturam ... <br /><br />E mais ... Fiquei chocada quando um dos pastores ou já não sei se foi um dos seus colegas, deputados, disse que a homossexualidade "pegava" ... <br /><br />Quando à questão da homoparentalidade natural ou por adoção ... Muitos preconceitos infundados ...<br /> <br />Há quase uma década atrás, em Outubro de 2000, a tese de um jovem psiquiatra infantil mostrou que o desenvolvimento psicológico de crianças criadas pelos pais homossexuais é semelhante à dos infantes criados por duas pessoas de sexos diferentes. (Tese de Doutoramento em Medicina, na Universidade de Bordeaux de, NAUDAU, S., entitulada Aproche psychologique et comportamentale des enfants vivant en milleu homoparental.) É mister salientar que existem muitos estudos similares nos EUA. A Academia Americana de Pediatria já se manifestou publicamente em prol da adoção por indivíduo ou par homossexual. (Committee on Psychosocial Aspects of Child and Family Health. “Coparent or Second-Parent Adoption by Same-Sex Parents”, em PEDIATRICS: the official journal of the American Academy of Pediatrics, vol. 109, n. 2, February. Elk Grove Village: American Academy of Pediatrics, p. 339-340, 2002).<br /><br />Pesquisas feitas em famílias formadas por lésbicas e a prole biológica de uma delas (resultado de PMA), levaram à conclusão de que o papel de ambas as mães (a biológica e a social) possuem a mesma intensidade na vida dos infantes. As crianças responderam a questionários sobre o que sentiam em relação a sua mãe biológica e mãe afetiva, relativamente à sensibilidade, afeto e ternura dispensados a eles, assim como autoridade por elas exercida. Disparidades não foram encontradas. Para além disso, restou provado que as mães sociais se encontram tão envolvidas no processo de educação das crianças quanto as mães biológicas.(VANFRAUSSEN, Katrien; PONJAERT-KRISTOFFERSEN, Ingrid; BREWAEYS, Anne. “L´insemination artificielle dans les familles lesbiennes: grandir dans une famille non traditionnelle”, em Homoparentalités, état des lieux/ Martine Gross (éditeur). Toulouse: Éditions Érès, p. 241-250, 2005, p. 244).Unknownhttps://www.blogger.com/profile/14995136198518683643noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6885565798796635813.post-8604040365520212892010-05-12T16:39:52.000-03:002010-05-12T16:39:52.000-03:00Muito bonito seu texto e parabéns pela defesa, voc...Muito bonito seu texto e parabéns pela defesa, você não está sozinha nesta luta, e não são só os homossexuais que estão com voc~e, mas todos aqueles que querem uma sociedade, mais justa e igualitária. Apoio e acho muito bonito as diversas formas de amar, não me apoio em dogmas primários, passei disto. E espero que muitas pessoas revejam a raiva com que levam suas vidas e com que pautam suas opiniões, preconceitos existem para serem quebrados, estou com você nesta luta. Parabéns!LFOhttps://www.blogger.com/profile/08662926223006260991noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6885565798796635813.post-20156375041264035612010-05-12T16:34:28.254-03:002010-05-12T16:34:28.254-03:00Acompanhei a audiência de hoje e vi o mesmo que tu...Acompanhei a audiência de hoje e vi o mesmo que tu, o ódio e o preconceito disfarçados de moral e liberdade religiosa, e se isso não bastasse, inclua também uma boa dose de egoísmo e falta de noção!<br />Ainda bem que os nossos argumentos foram bons, acredito que ganhamos a briga contra aqueles que preferem o 'griteiro' aos bons argumentos. Na última fala do Toni Reis, ao ouvir o grito de desespero de alguns, lembrei de uma frase que tu citou: "Se tens razão porque gritas? E senão tens, mais um motivo para não gritares"<br />Um abraço!Alana Pedruzzihttps://www.blogger.com/profile/01217069241718049382noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6885565798796635813.post-28018583646587970162010-05-12T15:53:59.053-03:002010-05-12T15:53:59.053-03:00É isso aí, família não tem fórmula, desde que se t...É isso aí, família não tem fórmula, desde que se tenha amor. Essa discussão vai ter uma continuação? Ah, sugiro um vídeo, que mostra um garotinho criado por dois pais. É lindo! http://bit.ly/8pRsjEmilly Garciahttps://www.blogger.com/profile/10020789364980548940noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6885565798796635813.post-38581585762346661992010-05-12T15:44:27.554-03:002010-05-12T15:44:27.554-03:00Manu. Ontem o profissão repórter abordou o tema da...Manu. Ontem o profissão repórter abordou o tema das familias que estão se acostumando a lidar com filhos gays. Este video é a melhor parte. Emocionante!<br />beijo!<br /><br />http://www.youtube.com/watch?v=rhjwPgKYrZkLucianahttps://www.blogger.com/profile/13122548678339145743noreply@blogger.com