sábado, 7 de março de 2009

Vejam só...

O delegado Protógenes foi ídolo de alguns. Da revista Veja, inclusive. De alguns de "esquerda". Nós, do PCdoB, sempre falamos: cautela e caldo de galinha não fazem mal à ninguém. A mesma "Veja" traz hoje matéria de capa sobre as escutas clandestinas do delegado. Afirma ter provas de chantagens e tudo. Pois bem... E agora? É certo agir como "bandido" para pegar "bandido"? É correto chantagear alguém que tem uma relação fora do casamento, por exemplo, que nada fere a ética pública (pode ferir muito a privada, mas não a pública) para se obter informações?
Nunca pensei que diria isso: leiam a Veja dessa semana. É a Veja, ou seja, pode ser tudo... Mas vale pela informação.

3 comentários:

  1. Neste caso, irei ler, pois fiquei inquieta comigo mesma. Sempre defendi a tese de que, se fosse necessário a polícia agir como bandido para pegá-los, deveria agir. Porém, não havia pensado no risco de os papéis se confundirem e a sociedade não saber mais quem é quem, até a própria polícia, pode não saber mais, nestes caso, em que lado está...
    Como eu sempre digo, estes seus posts...
    Angélica

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  2. Deputada Manuela, Gostei muito desse post teu. Porém, se tu não tivesse feito a Faculdade de Comunicação da PUCRS (jornalismo), eu teria certeza que tu não iria notar que a matéria foi uma "barriga" da revista Veja. Ou seja: publica com ares de furo-de-reportagem um mentira. A resposta do delegado Protógenes Queiroz veio num tom acima: "Veja mente" e "Vou processar quem vazou o inquérito". Ou seja Manu, cada um consegue ser alguém quando pode e como pode. Protógenes tornou-se em 2008 o que tu não conseguiste: ser ídolo naquele emblemático ano. ("Somos quem podemos ser/ Sonhos que podemos ter" (E.H.))

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  3. Anonimo...
    se vc tivesse lido veria o final do post: é a veja, ou seja, pode ser tudo...

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