quarta-feira, 8 de abril de 2009

Um grande desabafo

Financiamento público, privado, verba indenizatória, corrupção???

Sexta-feira participei de um programa de TV sobre financiamento de campanhas eleitorais. O tema surgiu em função dos escândalos com a construtora Camargo Corrêa.
Quero deixar claro: sou a favor do financiamento público de campanha. Defendo isso por três motivos: primeiro, porque acredito que garante maior igualdade na disputa entre novos e antigos políticos, entre parlamentares e cidadãos sem mandato, entre partidos grandes e pequenos. Em segundo lugar, garante independência plena aos parlamentares para sua atuação parlamentar. Em terceiro, acredito ser forte ferramenta de combate a corrupção. Afinal, quase todos os escândalos de corrupção tem relação direta com desvio de recursos públicos.
Lá pelas tantas ouvi algo com este sentido: quem recebeu dinheiro com recibo vendeu seu voto no futuro. Espera aí... Não posso acreditar que quem está dentro da lei também virou bandido. A lei diz que as campanhas são feitas com dinheiro privado. Dinheiro privado sem recibo é crime de caixa 2. Quem recebe dinheiro declarado está, portanto, cumprindo a lei nacional. Essa mesma que eu defendo a mudança, mas essa é a lei.
É evidente que todos aqui dentro defendem algum interesse e nem todos são interesses escusos: eu defendo os interesses dos estudantes, das universidades públicas e dos trabalhadores, por exemplo. Temos na nossa bancada, do PCdoB, uma posição contrária às taxas de juros praticadas no Brasil, isso não agrada aos bancos. Eu defendo o setor produtivo nacional. Porque geram empregos para os trabalhadores que eu defendo. Isso não me impediu de presidir uma tensa audiência pública sobre a EMBRAER e os quatro mil demitidos. Por que estou dizendo isso?
Porque se nós misturarmos alhos com bugalhos nos perdemos na discussão sobre o que é correto e incorreto, legal e ilegal, moralmente aceito e imoral. Se o cidadão com financiamento privado legal é bandido, que alternativas restam para os honestos?
Vamos a uma simulação: os conservadores são contra financiamento público porque dizem que é dinheiro do povo para políticos e esses políticos são, quase todos, bandidos. Dizem que o financiamento privado legal compromete o voto. Logo, só escapam dessa equação: aqueles que já recebem dinheiro público a partir da corrupção ou os que recebem dinheiro privado por caixa 2. Ah, não!!! Sobram outros os milionários que pagam suas campanhas. E esses não são, é óbvio, representantes dos trabalhadores, dos negros, das minorias sociais. Alto lá!!! Queremos mudanças sim, Ética, independência, transparência. Mas eu quero seriedade no debate sobre isso. Não posso admitir ser colocada num saco de gatos corruptos como se todos aqui dentro fossem assim.
Para fazer o debate sobre Reforma Política e financiamento público de campanha exige seriedade. E acho que, muitas vezes, isso não está acontecendo.
Me lembro da passagem de um livro de meu namorado, José Eduardo Cardozo. Como é de conhecimento público ele relatou e presidiu inúmeras CPIs ao longo de sua trajetória política. Teve destaque por conduzir o processo de cassação do Prefeito de São Paulo, Celso Pitta. Num livro chamado “A máfia das propinas” ele relata que a filha, ainda criança, chegou em casa e perguntou: “pai, o nosso dinheiro é roubado? Porque o de todos os vereadores de São Paulo é”. E ele era quem conduzia a CPI que investigava esses vereadores corruptos.
Eu não quero passar por isso o dia em que tiver o meu tão sonhado filho. Não quero e me acho correta em não querer. Por isso quero seriedade para fazer esse debate
Verba indenizatória e passagens aéreas

Vou a outro fato recorrente nas capas dos Jornais. A verba indenizatória e as passagens aéreas.
Eu sempre defendi a total transparência na divulgação desses gastos. Comunico a todos que em meu novo site teremos uma parte dedicada à transparência: vou apresentar as notas e dizer ao que se referem. Ou seja, nota de R$200 de gasolina (viagem ao município X, Y ou Z). Mas não posso aceitar esse debate de que esse recurso seja incorporado ao salário. Não posso porque isso nunca foi e nem nunca será um dinheiro meu. Isso é o que dá condições para uma parlamentar comunista, como eu, que não tem financiamento permanente de um banco ou uma empresa, que não é milionária e nem filha de milionária, fazer política e trabalhar. Vamos lá: eu preciso desse dinheiro para fazer um roteiro como o que fiz semana passada para Santo Ângelo, Santa Rosa e etc. É com esse dinheiro que eu dou transparência ao meu mandato a partir do jornal que divulguei segunda em Campo Bom e Novo Hamburgo. Esse recurso me permite ter o meu site que divulga todos os meus projetos e dá ao cidadão o direito de controlar o meu mandato. A verba indenizatória me permite ter o escritório em Porto Alegre (esse que vocês são recebidos, deixam projetos de leis, debatem seminários etc.). Como vou reconhecer que isso é meu salário? Não vou.Isso é o que garante, para mim, condições de trabalho.
Isso significa que não tem irregularidades? Está provado que tem. E a mudança é chamar todo mundo de ladrão? Pelo amor de Deus!!!! Isso significa dar ao povo o direito de saber, dar a imprensa o direito de fiscalizar e denunciar. Aí querem resolver tapando o sol com a peneira. Eu não tenho vergonha de anunciar publicamente meus gastos. Porque não sou paga para lutar pelos estudantes e trabalhadores por ninguém que não seja o povo. O mesmo povo que me elegeu. Portanto,as irregularidades (que devem ser punidas) não são a justificativa para incorporar esse recurso ao salário.
Essas equações frágeis podem nos induzir a seguinte conclusão: se tem político ladrão acaba-se com a política e com o parlamento. Meu Deus!! O parlamento só foi fechado na ditadura. A democracia tem que ser radicalizada e não diminuída. Com a radicalização da democracia o povo vai saber quem financia campanha de quem, quem usa verba indenizatória com o que e o povo vai poder mudar, escolher melhor, julgar moralmente os seus políticos.
Vejam outra decisão que passou desapercebida por boa parte da imprensa: a restrição de uso de passagens aéreas. Só assessores e familiares podem usar. O quê? O povo tem que pagar a passagem do filho do político X? Em minha opinião, não. E é justo que eu pague a passagem de um professor ou um economista para fazer um debate sobre a crise econômica mundial? Em minha opinião, sim. Porque isso contribui com a busca de soluções para o maior problema que o mundo e o Brasil vivem: o desemprego ocasionado pela crise. Não há uma incoerência nisso??? Há, sim, em minha opinião. Viram como não é fácil ter um papo simples sobre esse assunto?
Às vezes, sou perguntada se defendo ou não a verba indenizatória, as passagens aéreas e as pessoas surpreendem-se com minha resposta afirmativa. Logo, apresento esses exemplos e argumentos. Gente, nós temos que refletir, não apenas reproduzir. Combater a corrupção é uma coisa, fragilizar a jovem democracia brasileira, é outra.
Já fui julgada por rir e usar laptop no plenário. Numa das cenas mais dantescas que já vivi: usando o MSN (que foi chamado de Orkut pelo jornalista). Ignoravam eles que com meu laptop economizo papel (leio os textos na tela, não gasto árvores nem dinheiro). Ignoram que com o MSN economizo telefone, pago com dinheiro do povo. Até hoje tem gente que não vota em mim por aqueles dois segundos na TV. Me recordo de outro fato: quando minha querida e saudosa avó morreu estava me dirigindo ao hospital ou à capela resolver algo relativo a isso. Um carro para do lado do meu, perto da Zona Sul, e o cidadão grita: bah! Terça-feira e tu estás aqui e não em Brasília?? Nunca mais voto em ti. Nenhuma pergunta. Nenhuma dúvida. Para ele, eu era uma matadora de trabalho. Mesmo que estivesse sofrendo, como nunca antes na vida.
Escrevo aqui no blog como um desabafo. O desabafo de quem luta pela democracia e tem orgulho de ser comunista e fazer política há doze anos. De quem planeja a própria vida (não fazer o mestrado) em função de sua atividade política. É o desabafo de quem se emociona em ver 800 jovens matriculados no PROJOVEM, em Novo Hamburgo, e se sentir parte dessa história, tendo votado esse projeto no Congresso Nacional. Ou de quem sorri muito ao ouvir o agradecimento de um estagiário por ter aprovado um substitutivo de minha autoria que lhe garante férias.
Esse desabafo é de uma jornalista que defende radicalmente a liberdade de imprensa. E que quer uma imprensa livre, investigativa, que ajude a melhorar o Brasil. Mas é o desabafo de quem não entende porque a magnífica palestra do professor Márcio Puxam (que comentei ontem aqui no blog) não ganhou uma linha nos jornais e o desvio de 10, 20, 30 deputados ganha todas as capas de jornais. Não há espaço para os dois?
Eu sou autora do Projeto de Lei que obriga a divulgação de todos os gastos das prefeituras na internet. Ou seja, DEFENDO A RADICALIZAÇÃO DA TRANSPARÊNCIA. Mas defendo sim, que as pessoas tenham direito de ter acesso a todas informações. E não só a parte delas. Que as pessoas tenham a chance de conhecer para que serve cada coisa, o que cada um faz. De bom e de ruim.
É um desabafo de quem não agüenta mais ouvir que todos são ladrões. Não gente. Eu não sou. E tenho o direito de me indignar e, às vezes, de me cansar... Não sou covarde e não fui eleita para ser covarde, por isso estou dizendo para vocês, de verdade, o que penso.
Ufa! Escrevi demais. Espero que entendam. Radicalizemos a transparência para garantir que o povo melhore, aperfeiçoe a democracia e seja dono dela. De verdade.

6 comentários:

  1. Simplesmente Perfeito. Você comprova mais uam vez que é possível e concreto o sonho de termos ética, transparência e honestidade na vida pública deste país.

    Parabéns pela coragem Manuela.

    Palmas pra você!!!!!

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  2. Seu desabafo me deixou emocionada!

    Concordo com seu ponto de vista, e como jornalista também sofro com a manipulação de informações.

    Um belo texto que percebe-se, foi escrito com o coração.

    Grande abraço

    Aninha Santos

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  3. Índia Velha... Para quem é viciado em política e acredita nela, a cada dia, ao ler e assitir jornais recebe uma punhalada no coração com notícias de algum escândalo ou corrupção, isso é fato.
    Mas, nós, Índia Velha, o povo, sabe que nem todos estão no mesmo saco. O povo sabe que existem políticos, acho que já falei aqui, que fazem de conta que trabalham e outras coisas mais, e que existem políticos que realmente trabalham, que abrem mão de ter uma vida "normal" para lutar por nós. Nós (200 e tantas mil pessoas),sabemos e sentimos, que fazes parte do segundo grupo. O povo precisa e conta contigo, e é por isso que quis que ficasses lá... O povo não apenas vê os resultados da tua luta, ele sente, sorri, reconhece e está cada vez mais contigo. Sei o que estou dizendo...
    E, o teu filho(a) vai bater no peito e dizer: " Minha mãe é foda...fez com que a vida de muitas pessoas ficasse melhor, mais leve, deu esperança a muita gente, luta por uma galera que rala, que sabe o significado da luta".
    Índia Velha, confiamos cada dia mais em ti, e por favor, deixa o mestrado, para depois que a vida do povo estiver melhor e a democracia mais consolidada. Saberemos reconhecer isso.
    Forte abraço do povo guerreiro das Missões.
    Angélica

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  4. bom o texto...é coerente...Contudo, permita-me fazer uma colocação:

    sinceramente, o problema, para nós, povo, não é o uso da verba indenizatória, assim como financiamento de campanha (embora tbm ache fundamental o financiamento público de campanha)... O grande problema é a disparidade nos salários...isso sim é incompreensível..

    Veja bem, o salário de um professor, de um jornalista(teto salarial) ou de um policial, por ex, não chega a 10% do salário de um Deputado.. Isso que, na minha opinião, gera essa revolta. Afinal, o trabalhador comum trabalha de segunda à sexta e enfrenta diretamente as consequências da má distribuição de renda (ele não tem para onde escapar)...

    Consequentemente, a qualidade de vida é terrível..Além disso, ele sofre ao receber seu salário mísero...ele paga imposto e não tem saúde, não tem educação e, muitas vezes, não tem comida em casa...essa é a questão principal: a valorização do trabalhador brasileiro...O trabalhador se sente "traído", "injustiçado", "revoltado" com qualquer notícia que vise a autopromoção salarial dos políticos..mesmo bem explicado e fundamentado a justificativa...

    Com as ferramentas da internet, poderia-se ter um "enxugamento" da máquina pública (tem um livro que fala sobre "e-governo", o caminho do futuro e da transparência..) Além da verba indenizatória, tem os CC (daí tbm, pra piorar a imagem, surge a notícia da filha do FHC..)Teoricamente, o "salário" do político deveria ser a satisfação de ajudar o outro, o mais necessitado...Essa deveria ser o "norte" na política (talves seja a definição da palavra, no dicionário) O reconhecimento pela bondade, pelo seu trabalho, pela sua ajuda.. Quando uma pessoa se dispõe a entrar na política (creio ou queria eu) é para ajudar o outro, fazer o bem, etc...Entretanto, passam-se os anos e não vemos nada de concreto...isso é revoltante ( o que cresce e o número de abandonados nas ruas..) Com isso, entra o CRACK e aumenta a violência, já que a droga tira a fome dos que não tem o que comer.. Eu acho que o salário de um político deveria ser uns 5 mil (já é muito), somando tudo... tem professor ganhando R$ 500,00..
    daí, ficariam na política só aqueles que querem ajudar, construir um mundo melhor...Mas, na prática, vemos o oposto, com pessoas criando "raízes" no congresso, com mais de uma década na política... Na minha opinião, essas pessoas perderam o "espírito" inicial de construção, ajuda, trabalho em prol dos outros..(não quero generalizar, mas dá uns 70% dos políticos..)

    No japão, por ex, o professor é considerado um Mestre, um sábio...aqui é espancado no colégio..

    Bah, tem tanta coisa interligada que isso que escrevi foi uma forma "sucinta" de comentar...

    Bom, mas o papo continua...
    Ah, com a Indústria Cultural, a informação virou uma mercadoria, isto é, a lógica das corporações jornalísticas é a venda do jornal, o lucro, não importando o conteúdo (qto mais sensacionalista melhor)..Logo, devido essa triste lógica, ficamos mais "desinformados" do que informados..
    Resultado: ficamos "boiando na merda" e não evoluímos como nação... bom, mas como disse, o papo é longo e continua...

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  5. Não me parece que o grande problema seja o salário de um político, que na minha opinião, tem um valor baixo (calma lá! óbvio que o salário mínimo é piada - vide o salário mínimo ideal segundo o DIEESE) pois é, sim, uso a palavra achar, e ouso achar baixo o salário de um deputado, de um juiz e pasmem, até mesmo de um ministro do STF no teto é baixo.
    Um executivo de uma grande ganha milhões, sim milhões de bônus, salário mensal então é bemmm mais que os aproximadamente 250 mil, tira o imposto, 200 mil de um deputado anuais. Me estranha isso, desejamos as melhores "cabeças" as produções intelectuais top da academia do país, os mais qualificados (seja lá o que isso quer dizer) como representantes (ao menos deveríamos desejar...), mas os submetemos a situações vexatórias constantes, num ritmo psicótico e alucinante que só falta sairmos a queimar a negra Tituba e todas bruxas e bruxos de Salem e após porque não aproveita-se e fechamos essa instituição que só gasta e rouba.
    Você faria isso por um salário e exposição (ao ridículo) nacional por 15 mil ao mês, tendo a opção de ir para a iniciativa privada, não se incomodar, ganhar 10, 20, 50 vezes mais??
    Creio que um exemplo é a Manuela, poderia estar num grande grupo de comunicação, ganhando 100, 200 paus, pra só sentar o pau (desculpem o trocadilho foi inevitável, e foi horrível eu sei) ao invés de criticar ela se apresenta disposta a tentar construir mesmo com toda a paranóia delirante da imprensa com as ditas notas e passagens e celular e papel higiênico que é duplo e tem aroma e os funcionários então, tem até hora extra!!
    Maldito é o porém, e ele aqui também se apresenta, as recorrentes ofensas aos princípios da legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade e eficiência, desde a conta do jatinho obscura e de difícil acesso para quem interessar possa ou o ministro presidente que conta a lenda, também ofendeu e muito o princípio da moralidade e impessoalidade com suas instituições jurídicas vinculadas ao poder público, mas noticiar que um político gastou a verba e comeu uma pizza é no mínimo falta de respeito com a árvore quiçá com os leitores...
    Há problemas, inegável e inegáveis, é constante e necessário o aprimoramento dessa jovem democracia, o qual nos exige atenção à coisa pública, mas com calma e seriedade ou corremos o risco de expurgar precocemente da política uma nova geração intelectualmente saudável que se propõe levar adiante essa incipiente democracia e não podemos deixar isso ocorrer, basta ver a velha geração e pelo que parece ela não tem dado muito certo, salvo sempre os nesse caso benditos poréns.

    Um brasileiro

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  6. ilutre anônimo:

    Bom, se a pessoa deseja ganhar dinheiro que ela, por favor, não fique na política..a política não serve para isso.. (além do mais, apesar de sermos de "terceiro mundo", temos os políticos mais bem pagos do planeta terra...não sei em Marte)

    Falar em salário baixo ganhando o que ganham Deputados e Juízes, num país como o nosso, é doloroso..

    As melhores cabeças, não, necessariamente, são aquelas que merecem autos salários...A gratificação, na política, não pode ser o dinheiro no bolso..

    Uma das grandes figuras que conheci na vida, pela sua bondade e generosidade, era um andarilho que, apesar das dificuldades, fazia o bem, sem olhar a quem...chamava-se Gentileza, e mesmo com sua precariedade espalhou a semente do AMOR, da FELIZ CONVIVÊNCIA... O oposto do que acontece na política, com a oposição e a situação..."parece briguinha de criança mimada"

    Sobre a Manuela eu concordo, porém, percebe-se queela é extrema minoria...infelizmente...a maioria quer enriquecer a família...( vejam as matérias sobre o patrimônio dos políticos antes e depois..)

    O que falta é vergonha na cara..

    vergonha na cara para nós, brasileiros, conformados com tudo, incapazes de reinvidicar nossos direitos... meu pai teve um problema de saúde ano passado e pude constatar que, no Brasil, a saúde pública MATA...mata pq não tem estrutura, não tem aparelhos, profissionais capacitados... enquanto o político está bem equipado no seu condomínio de luxo, cercado, cheio de segurança...quanta hipocrisia... parente de político deveria ser atendido somente pelo SUS...assim, talvez, arrumariam essa bagunça..

    Acredito muito no potencial da Manuela, pela sua juventude e vontade de fazer...mas, torço, constantemente, que ela não caia na "teia" da acomodação, conformismo e incoerência...

    E se a comunicação tem papel fundamental nisso, então, pq q nas Concessões Públicas, sempre os mesmos grupos detém o poder da comunicação? será que eles não estão compraram (ou financiando) alguem?? Contudo, como diria uma música: "ainda acredito que o bem pode se propagar, quando os homens deixarem o egoísmo de lado, reconquistarem a humildade, e aprenderem a se respeitar; quebraremos as barreiras que nós mesmos erguemos..." A ganância, a ambição pelo dinheiro não pode estar na política...

    Saudações ao amigo(a) e a luta continua pq ninguem mais é bobo...

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