Foto do site g1
terça-feira, 30 de junho de 2009
Eu também já ri
do jeito que o Ministro Mangabeira Unger fala. Antes de ouvi-lo, era preconceituosa. Digo isso porque perderemos bastante com a saída dele do governo. Ele se mostrava um homem preocupado com o Projeto de desenvolvimento nacional. Não são muitos...
Para ver o golpe
http://www.elpais.com/fotogaleria/Golpe/militar/Honduras/6580-1/elpgal/
Aqui uma galeria de imagens sobre o Golpe, em Honduras.
Aqui uma galeria de imagens sobre o Golpe, em Honduras.
Uma semana que promete
Cheguei em Brasília agora. Hoje fizemos um seminário de avaliação do primeiro semestre e as perspectivas para o segundo. Foi muito bom. Pela tarde realizamos a terceira edição do ciclo de debates do Envelhecimento Saudável. O tema foi transporte e segurança. O público está crescendo e, agora, descentralimos. Hoje fizemos no Partenon, no Centro Santa Clara. Agora estou aqui.
A crise do Senado deve ganhar mais fatos esta semana. E a grande mídia mudou a cobertura com relação ao Golpe Militar de Honduras. Antes, recuado, noticiava a eleição (!!!!) de um novo Presidente. Hoje, com a reação de todos os líderes mundias denunciado o golpe, mostrou a resistência do povo.
De um lado, os combativos presidentes da ALBA (Correa, Evo, Ortega e Chavez), reunidos na Nicaragua, junto com o Presidente deposto pelos militares. De outro, Obama sentado ao lado do reacionário Uribe (Colômbia) também afirmando não reconhecer a legitimidade do governo empossado. A União Européia e a ONU também denunciaram o golpe.
Lula, rápido e mostrando a clareza do que defende, foi um dos Presidentes que reagiu mais rapidamente. Hoje, foi além: já pensou se pega a moda? perguntou aos jornalistas...
Vejam quanta diferença com relação ao ano de 2003 e ao Golpe Militar da Venezuela. Essa é uma clara mostra da força que nosso continente adquiriu no último período. Também demosntra a forma mais diplomática da nova política externa norte-americana.
Os vizinhos argentinos, por sua vez, viveram ontem um aquecimento para as eleições de 2010. Gosto do casal Kirshner e da coragem que têm para algumas decisões fortes (abertura arquivos e julgamentos relacionados a ditadura militar, nova lei de comunicação etc.). Mas não vou avaliar a vitória apertada da oposição em algumas importantes províncias (sobretudo Buenos Aires e Mendoza). O que chama atenção é o fato do sistema de voto em lista permitir que tenhamos uma avaliação política muito mais clara do que acontecimento. Assim, sabemos que a eleição foi plebicitária, que os que defendem o governo votaram na lista do PJ (Frente pela Vitória) .
Acho que essa é uma boa reflexão.
Boa - complexa - semana para tod@s!
domingo, 28 de junho de 2009
Amanhã é dia de Envelhecimento Saudável
Amanhã mais um seminário sobre Envelhecimento Saudável. Dessa vez, o tema é transporte e segurança. Será no Partenon, no Centro Santa Clara. Mais informações www.manuela.org.br
Minha vida
Além disso tudo quero registrar que ando muito feliz. Tenho organizado mais a minha vida e ocupado os - poucos - espaços livres com as minhas pessoas queridas. Minha enorme e complexa família (quem conhece, entende... hehehe), meu namorado querido, meus livros e discos. Aliás, volto a recomendar: escutem o espanhol Pedro Guerra. Bem bom.
O clima no mandato nunca esteve tão bom. A galera está pegando junto e depois de cinco anos de vida parlamentar posso afirmar que tenho muito orgulho de ver o avanço de cada um deles (dos que já não estão e daqueles que estão juntos todos os dias). Assim, fica bem mais fácil acreditar que nossa luta pode conquistar mudanças.
O Partido vive um momento fantástico. Os Congressos partidários balançam a estrutura das nossas mentes. Aliás, que partido faz isso hoje no Brasil? Não é para ter orgulho de um partido que debate com todos os seus militantes um programa e não apenas as eleições?
O futebol? Me fez voltar a roer unhas e a comer um quilo de doces por dia... Espero que dia primeiro o Colorado também me ajude.
Dias sem nenhuma previsão
Há dias em que as coisas acontecem totalmente fora do script. Eu havia pensado que chegaria em casa e escreveria no blog sobre o Seminário de comunicação e registraria a vitória do Brasil na Copa das Confederações. Contaria também sobre os livros que estou lendo.
O Brasil ganhou. Mas quase perdeu! O pior: isso não é nada perto do que está acontecendo em Honduras. Os militares deram um golpe de Estado. Alguns argumentarão que o Presidente não havia seguido determinadas regras. E o processo democrático? Sugiro que leiam a boa matéria do Vermelho (www.vermelho.org.br) sobre o assunto.
O Seminário foi bastante interessante. E nele pude constatar, mais uma vez, que nossa luta pela democratização da comunicação é muito atual. Ouvi um boato do golpe enquanto estava na mesa. Abri no celular os principais portais brasileiros. Nada. Talvez as redações estivessem formulando um termo mais moderno para "golpe militar". Pedi aos amigos do Twitter (www.twitter.com/deputadamanuela) que me informassem sobre o que estava acontecendo. Em um minuto recebi dezessete links sobre o tema. Ou seja, podemos nos comunicar mais e mais livremente. Aliás, outra prova da atualidade da luta pela democratização da imprensa é a matéria de hoje da Folha sobre a "ficha"da Ministra Dilma. O Vermelho também publica uma bela matéria (http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=58742).
Sobre o seminário:
Apresentei algumas propostas que acredito serem oportunas para a Conferência de Comunicação. Vejo que apenas reuniremos forças se unificarmos o movimento em torno de 5 ou 6 bandeiras de luta. Coisas que todos defendamos: na Câmara, no movimento social, nos partidos. A primeira é a luta pela regulamentação dos artigos da Constituição que tratam do tema. Aí está a chave para o debate sobre monopólio, produção de conteúdo regional, nacionalidade, Conselho de Comunicação Social e políticos donos de rádios e TV's.
O segundo ponto é a participação da sociedade na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara (espaço que garante as outorgas e concessões).
O terceiro é a reformulação da Lei Rouanet. O Brasil precisa se ver. A concentração de recursos em SP e RJ não reflete a diversidade cultural brasileira.
A quarta é a criação de um fundo para manter a Empresa brasileira de comunicação (a partir de alguma taxa a ser paga por quem tem concessão, afinal, concessões são públicas...).
O quinto é um marco legal para distribuição de verbas publicitárias. Uma parte destinada com critérios mercadológicos. Outra, para garntir a descentralização, a pluralidade e diversidade midiática.
Acho que devemos criar um Programa Nacional de Rádios Comunitárias. Que garanta não apenas a liberação de rádios para quem não tem fins lucrativos. É necessário investir em equipamentos etc.
A última, e talvez uma das mais importantes, é relacionada a internet. De um lado, inclusão digital; de outro, um capítulo destinado aos direitos civis dos usuários da rede.
A Conferência está aí. Para mim, uma das grandes vitórias que podemos ter é fazer com que a população compreenda que este é um direito seu: informação livre e de qualidade.
sábado, 27 de junho de 2009
Dia de pegar frio
Vou pegar a estrada: Cachoeirinha e Caxias do Sul.
O dia ontem foi melhor do que eu pensava: Lula arrebentou na agenda. No Fisl, garantiu ser contra a Lei Azeredo.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Ele é o cara!
Eu quase nunca escrevo sobre ele aqui. Mas Lula é uma das pessoas que mais admiro. É raro a gente, com o passar o tempo, continuar - e aumentar - o respeito por alguém. Lula é apaixonado pelo povo brasileiro e pelo Brasil.
Abaixo, publico a entrevista para Zero Hora de hoje. Ele fala de todos os temas polêmicos. Recordei do tempo em que as pautas eram acertadas previamente com as autoridades e que, nada que emitisse opinião de verdade era publicado. Lula fala sobre o Irã, sobre a crise no senado, sobre as CPIs (no Senado e no Rio Grande), sobre Dilma, 2014, Copa do Mundo, alianças amplas no RS. Também fala sobre a crise mundial e a torcida da oposição para que desse tudo errado.
Claro, eu senti falta de perguntas sobre a participação dele no FISL e a entrada dele no mundo virtual.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Mais uma opinião sobre uso de internet
O jornalista e blogueiro Marcelo Träsel escreveu um artigo sobre o tema.
http://trasel.com.br/blog/?p=201
http://trasel.com.br/blog/?p=201
Dia de metrô
Hoje voltei de Brasília para debatermos, deputados e Trensurb, o projeto do metrô para Porto Alegre e visitar as obras da expansão para Novo Hamburgo. Alguns podem perguntar o porquê da visita de vários ao mesmo tempo. Dois motivos: o primeiro é o fato de ter sido uma emenda coletiva, ou seja, todos os parlamentares decidiram que esse recurso era muito importante para a mobilidade urbana no Rio Grande. O segundo é justamente mostrar que, se tivermos a mesma unidade, será possível construir o metrô em Porto Alegre.
Isto é: guardar as disputas políticas e ideológicas para aquilo que é necessário. E unir forças para aquilo que precisa de unidade.
P.S. E o Michel Jackson morreu. Eu nunca gostei da música dele. Mas confesso que é daquelas mortes que a gente pensa, quando recebe a notícia, que nunca aconteceriam. Entendem a sensação?
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Fernando Rodrigues fala sobre a lei
http://uolpolitica.blog.uol.com.br/arch2009-06-21_2009-06-27.html
Acho que algumas partes ele, de verdade, não compreendeu. Outras vou levar para os deputados agora.
Acho que algumas partes ele, de verdade, não compreendeu. Outras vou levar para os deputados agora.
* Ninguém diz que é preciso comunicar à Justiça Eleitoral o registro de site ou blog. Apenas quando esse for o do candidato. Assim como tenho que informar tudo durante a campanha.
* As regras de debates são as mesmas, igualzinhas, as da TV. Sobre entrevistas, a regra também é a mesma. Pode se entrevistar qualquer pessoa!!! Pesquisa é que é diferente!!!
* Doações é obrigado a colocar valor nominal no texto de lei. Não há como vincular ao salário mínimo, por exemplo.
*Propaganda a partir de 5 de julho é diferente de falar de política. É campanha, abrir o site do candidato etc.
*Sobre a propaganda paga. A intenção é justamente (e isso está em outro projeto que não diz respeito a internet) limitar o recurso financeiro em campanhas. Eu, por exemplo, sou amplamente contra a propraganda paga em jornal. Quem tem dinheiro para isso? Ou para quntas vezes alguém tem dinheiro?
Regras eleitorais e internet
É complicado explicar para quem é habituado ao uso da internet e de suas múltiplas ferramentas, aquilo que está sendo debatido na Câmara dos Deputados sobre o seu uso. Poucos sabem que, com base em decisão do Tribunal Superior Eleitoral, no período das eleições, os candidatos apenas podem se expressar por um site, de domínio can.br (ou outra opção única, isto é, um perfil no orkut ou um site oficial; um vídeo no youtube ou um site oficial...)
Eu apresentei um projeto de lei sobre o assunto, o Dep. Nelson Proença outro, o Deputado Flávio Dino... Nesse momento buscamos, com a relatoria do Deputado Mendes Ribeiro Filho, aproveitar a melhor parte de cada projeto e permitir o uso de internet em eleições. Portanto, os itens que apresentei ontem, eram itens desse relatório.
O que estamos tentando fazer é, portanto, extremamente simples. Garantir a livre manifestação do pensar, a liberdade de expressão dos cidadãos e a utilização das baratas ferramentas da rede aos candidatos. Eu mesma, por exemplo, na eleição em que concorri ao cargo de Prefeita (2008) fui punida por um vídeo no youtube. Pasmem. O vídeo havia sido postado por um cidadão que desconheço. A rede de relacionamento orkut.com foi obrigada a retirar de seus perfis, todos aqueles de candidatos. Mas eu nem falava em eleição nos meus! Tive dez perfis apagados, arbitrariamente, por que eram meus! Ou seja, eu cidadã tive minha privacidade violada.
Partimos do pressuposto que todos sabemos o que caracteriza campanha: nome, número, coligação, propostas. Isso deve obedecer as regras de prazo estabelecidos para campanha eleitoral. Isto é, eu só posso pedir votos, divulgar meu programa, apresentar a candidatura naquele período estabelecido pelo lei eleitoral. Mas a comunicação pela rede não é só isso!!! Posso conversar com cidadãos (e eles comigo e com quem quiserem!) pela internet porque essa é uma liberdade individual minha!
O Site das candidaturas passam a ser sites. Blogs e redes de relacionamento são, respectivamente, blogs e redes de relacionamento! (engraçado explicar o óbvio, né?). Cidadãos poderão contribuir via internet, com cartão de crédito. Empresas continuarão contribuindo como fazem hoje. Isso pode estimular a participação de mais pessoas em candidaturas novas, saídas de movimentos sociais (quem sabe a galera não monta uma rede e elege alguém ligado as idéias do Partido pirata???).
Não apenas o candidato poderá fazer uso da internet no período eleitoral. Os eleitores também, livremente. Serão permitidos debates na internet.
Serão proibidas as propagandas pagas de candidatos. Apenas essas. Porque temos um desafio geral de reduzir o abuso do poder econômico nas eleições brasileiras! Temos a segunda campanha mais cara do mundo!!!
Temos um déficit de compreensão e legislação no Brasil sobre o assunto. É preciso urgentemente combater o AI-5 digital (projeto de lei do Senador Azeredo) e garantir direitos civis para os usuários da rede. Disso, surgem os deveres ou as penalidades para o seu mau uso. Infelizmente, ainda não estamos debatendo isso. Estou colhendo assinaturas para uma Frente Parlamentar em defesa da liberdade na internet. Nossa intenção é estabelecer o debate sobre esses temas. Por enquanto, estamos apenas "comendo pelas beiradas". Tentando fazer com nas eleições do Brasil possa acontecer aquilo que já acontece no mundo. Tentando fazer com que o Congresso Nacional esteja, um pouquinho mais, sintonizado aos interesses dos brasileiros e brasileiras.
Eu apresentei um projeto de lei sobre o assunto, o Dep. Nelson Proença outro, o Deputado Flávio Dino... Nesse momento buscamos, com a relatoria do Deputado Mendes Ribeiro Filho, aproveitar a melhor parte de cada projeto e permitir o uso de internet em eleições. Portanto, os itens que apresentei ontem, eram itens desse relatório.
O que estamos tentando fazer é, portanto, extremamente simples. Garantir a livre manifestação do pensar, a liberdade de expressão dos cidadãos e a utilização das baratas ferramentas da rede aos candidatos. Eu mesma, por exemplo, na eleição em que concorri ao cargo de Prefeita (2008) fui punida por um vídeo no youtube. Pasmem. O vídeo havia sido postado por um cidadão que desconheço. A rede de relacionamento orkut.com foi obrigada a retirar de seus perfis, todos aqueles de candidatos. Mas eu nem falava em eleição nos meus! Tive dez perfis apagados, arbitrariamente, por que eram meus! Ou seja, eu cidadã tive minha privacidade violada.
Partimos do pressuposto que todos sabemos o que caracteriza campanha: nome, número, coligação, propostas. Isso deve obedecer as regras de prazo estabelecidos para campanha eleitoral. Isto é, eu só posso pedir votos, divulgar meu programa, apresentar a candidatura naquele período estabelecido pelo lei eleitoral. Mas a comunicação pela rede não é só isso!!! Posso conversar com cidadãos (e eles comigo e com quem quiserem!) pela internet porque essa é uma liberdade individual minha!
O Site das candidaturas passam a ser sites. Blogs e redes de relacionamento são, respectivamente, blogs e redes de relacionamento! (engraçado explicar o óbvio, né?). Cidadãos poderão contribuir via internet, com cartão de crédito. Empresas continuarão contribuindo como fazem hoje. Isso pode estimular a participação de mais pessoas em candidaturas novas, saídas de movimentos sociais (quem sabe a galera não monta uma rede e elege alguém ligado as idéias do Partido pirata???).
Não apenas o candidato poderá fazer uso da internet no período eleitoral. Os eleitores também, livremente. Serão permitidos debates na internet.
Serão proibidas as propagandas pagas de candidatos. Apenas essas. Porque temos um desafio geral de reduzir o abuso do poder econômico nas eleições brasileiras! Temos a segunda campanha mais cara do mundo!!!
Temos um déficit de compreensão e legislação no Brasil sobre o assunto. É preciso urgentemente combater o AI-5 digital (projeto de lei do Senador Azeredo) e garantir direitos civis para os usuários da rede. Disso, surgem os deveres ou as penalidades para o seu mau uso. Infelizmente, ainda não estamos debatendo isso. Estou colhendo assinaturas para uma Frente Parlamentar em defesa da liberdade na internet. Nossa intenção é estabelecer o debate sobre esses temas. Por enquanto, estamos apenas "comendo pelas beiradas". Tentando fazer com nas eleições do Brasil possa acontecer aquilo que já acontece no mundo. Tentando fazer com que o Congresso Nacional esteja, um pouquinho mais, sintonizado aos interesses dos brasileiros e brasileiras.
terça-feira, 23 de junho de 2009
Qualquer maneira de amar valerá!!
Em Brasília
Todos sabem tudo o que está acontecendo pelo Senado. Eu, particularmente, tentarei ajudar a Câmara a trabalhar e para tentarmos votar temas de interesse do país. A internet é um desses assuntos.
Hoje, terei reunião da Comissão do Estatuto da Juventude, que sou relatora. Acredito que seja possível terminarmos o trabalho até o final do ano, para tentarmos votar no início do ano que vem.
Eu não preciso dizer que como o clima está ruim por aqui e que é preciso muita concentração para seguir trabalhando, né?
P.S. Hoje fiz a convergência de três ferramentas interessantes de prestação de contas do mandato: o blog, o twitter e o facebook. O Twitter (que é a atualização mais permanente que faço), passa a integrar o blog e o facebook. Assim, vocês podem ler sem ter que entrar lá! Mas se quiserem, serão bem-vindos!
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Tudo bem..
Com o tanto de trabalho e o desânimo no futebol, andei meio relapsa com o blog, twitter, facebook... Estou voltando hoje..
Seminário sobre internet e reforma política
Hoje, às 19h, na Assembléia. Leiam mais www.manuela.org.br
domingo, 21 de junho de 2009
sexta-feira, 19 de junho de 2009
A melhor parte
Já passei na Taurus e na Zamprogna. Depois, tomamos café na ACEBRGS - creches beneficentes - na Vila Farrapos. Não tenho dúvida: é cansativo, mas é a melhor parte do mandato estar em contato com a população.
Na pauta dos metalúrgicos duas questões: fator previdenciário e CPI da corrupação. Já para as creches a pauta é a diferença entre o reajuste dado aos trabalhadores (7%) e aquele oferecido pelo Prefeitura (5%). Além, é óbvio, das creches que ainda não estão conveniadas, da falta de equipamentos esportivos, a devolução de recursos federais pela prefeitura por falta de projetos (!!!).
Estou embarcando para Curitiba. Farei uma rápida agenda por lá em parceria com a União Paranaense de Estudantes. Às cinco da tarde estou de volta e faremos a prestação de contas do mandato na Feira do Leopoldina.
Ainda é noite
E vou aproveitar o tempo em Porto Alegre e ir a duas "portas de fábricas", conversar com os trabalhadores (a). Levar o relatório do mandato, ouvir as opiniões... Bom dia!
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Sem futebol e sem diploma
Eu aprendi a perder desde cedo. Mas não precisavaviver um dia como ontem. Duas grandes derrotas: Inter no futebol e fim do diploma para o exercício do jornalismo. Sobre o Inter volto a falar dia 1o de julho. Sobre o diploma, já havia me manifestado há um mês atrás.
Todo mundo nu
Fiquei perplexa quando andava pelo centro de Madri e encontrei uns 2 mil homens e algumas mulheres pelados. Tratava-se de uma passeata!!! O pleito? Ciclovias.
Dica de leitura
Com vinte horas de avião... Li três obras muito boas. A primeira chama-se "Pista e gelo", do escritor chileno Roberto Bolaño. Um escritor fantástico, que me foi indicado na Palavraria. Depois, li o livro todo do Carpinejar chamado "Canalha!". Já publiquei várias crônicas desse livro aqui. A obra é um primor. O último e, sinceramente, o melhor, é de uma bogotana de 30 anos chamada Margarida Posada. Sem título (1977) é um relato urbano muito preciso sobre relações familiares. Cá entre nós, muito freudiano. Transformar voôs em leituras é uma das melhores partes das viagens!
As curiosidades
- O país que mais me surpreendeu pela qualidade e idade das parlamentares foi o Equador. Jovens muito qualificadas e com grande papel no Congresso.
- É emocionante encontrar uma parlamentar mulher e índia, representando a Bolívia. Outra cultura e muitos avanços.
- O Haiti também estava lá. Triste o relato das agressões sofridas pelas mulheres no parlamento. Os homens viram de costas quando elas falam.
- O respeito do Brasil e da Ministra Nilcéia Freire émuito grande.
- Trouxe muitos livros sobre o tema. Um deles analisa a política de cotas na América Latina. Triste ver que o nome do artigo sobre o Brasil é: "Por que não funciona?"
O encontro
Foram três dias de discussões. Dois dias formais e um de debates bilaterais com as ais de 60 parlamentares de países da América Latina e do Caribe. Passaram pela mesa de debate a vice-presidente da Espanha, a Ministra de Igualdade, uma jovem de 32 anos, a coordenadora da UNIFEM, a coordenadora da OIT... No primeiro dia foram dois temas: a crise internacional e os impactos desde aperspectiva de gênero e participação e legislação feminista. Não posso deixar de registrar a qualidade da intervenção política das mulheres presentes e a diferença da situação de nossos países latinos após a onda de governos progressistas. Também é muito diferente a quantidde e, como resultado, a qualidade da intervenção dos países que aplicaram cotas para a eleição de parlamentares mulheres.
No segundo dia, fizemos grupos temáticos. Como já relatei, participei o tema "Emprego e proteção social", que tenho me esforçado para ajudar desde Brasília. Foi um grupo fantástico. Se pudesse resumir, o centro do debate foi a facilidade para a restrição de direitos no período da crise - sobretudo para as mulheres e jovens - e a dificuldade de conquistar direitos.
O resumo, todos os documentos, os links das entidades que participaram estõ sendo colocados, agora, no site oficial do mandato: http://www.manuela.org.br/
Já participei de muitos encontros desse tipo. Certamente, esse foi um dos mais proveitosos para o mandato. Tenho uns cinco ou seis projetos para serem apresentados com base na legislação de outros países.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
De volta
aoBrasil, ao blog, a minha casa... Amanhã coloco tudo em dia. Agora ainda estou no aeroporto de Guarulhos.
terça-feira, 16 de junho de 2009
Segue o debate. EU, que sempre fui contrária aos grupos de trabalho menores, me vi surpresa com o nível de debate. Foi realmente muito interessante. participei do grupo "Trabalho e protecao social", que é o tema que tenho tentado me especializar ao longo dessea ano. O centro do debate é a convencao 156 da OIT, de conciliacao família e emprego.
Depois escrevo mais (e tento achar os acentos gráficos perdidos nesse teclado).
segunda-feira, 15 de junho de 2009
O encontro
está bem bom. Quando voltar escrevo detalhes porque estou sem internet aqui (meu computador resiste à conexao madrilhena).
Muitas experiências distintas e visoes sobre crise e impactos desta na vida das mulheres.
Boa semana para todos!
sábado, 13 de junho de 2009
Direto de Madri
Estou em Madri. A ONU, a partir do PNUD (programa para o desenvolvimento das nações), me convidou para uma atividade sobre mulheres, espaços no parlamento e crise economica (antes que alguém pergunte não há nenhum custo para a Câmara).
A atividade ainda não começou e eu aproveitei o dia (mesmo virada, sem dormir, pela viagem) para conhecer a cidade. O calor está escaldante (36 graus, mais ou menos) e o ar é seco como o de Brasília. Mas a cidade é linda, linda, linda. Fiquei profundamente emcionada ao ver Guernica, de Picasso, no Museo Rainha Sofia. O ser humano consegue mesmo ir mais longe com a arte.
Mas eu escrevo para comentar dois assuntos que me parecem apropriados: a segurança da cidade. Aqui, agora, é quase meia-noite. Cheguei agora da rua, sozinha, vim caminhando e de metrô, passei pelo centro, meu hotel é afastado... As pessoas se assustaram quando perguntei se era perigoso andar pela cidade só. Por que isso ocorre? Pergunto porque o desemprego nunca foi tão alto por aqui.
Depois, o sistema de metrô é perfeito. Andei a cidade inteira com 4 euros. E Porto Alegre ainda esperando sua linha 2... Aqui tem mais de dez.
Bem, fico por aqui hoje. Amanhã vou atualizando sobre a discussão.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Mais uma forma de mobilizar
Os deputados estaduais estão na rua conversando e pedindo assinaturas do povo para mobilizarmos pela CPI da Corrupção na Assembléia Legislativa. Nós demos um jeito de, desde Brasília, ajudar. Ontem, conversando com os guris e com a UJS, tivemos a idéia de usar a internet, essa ferramenta tão ágil, para ajudar na coleta de assinaturas. Criamos uma petição online. Todos podem assinar, mesmo antes dos deputados estaduais do PCdoB, PSB e PT chegarem ao interior. Assim, quem como eu, não está em Porto para ir ao Glênio Peres, pode ser solidário e entrar na luta!
O endereço é www.petitiononline.com/cpiyeda
Divulguem, ajudem, vamos fazer do ambiente virtual um ambiente de luta.
E a reitoria da USP, hein?
A reitoria afirmou que a atuação da polícia ontem se deu em função da ação radical de um grupo. É verdade. Radical é a reitora que é contra a sua própria autonomia universitária e chama a polícia militar para entrar no campus. Radical é a atuação do governador Serra (chefe da Polícia Militar de SP) que permite a criminalização dos movimentos sociais. Radical são as imagens do confronto.
Twittei de vez
Eu sempre gostei de cuidar da comunicação no mandato: ajudo a cuidar dos materiais impressos, do site, criei o blog o ano passado (este é pessoal!!!), do meu msn, do orkut, do facebook... Mas devo admitir que há bastante tempo não gostava de algo como estou gostando do tal twiiter. Acho que é pelo fato dos 140 toques serem exatamente o que eu precisava para definir momentos do dia... Quem não está por lá, eu indico. É bastante interessante!
terça-feira, 9 de junho de 2009
Nova moda tucana é antiga
A ditadura fazia com os estudantes o que os tucanos têm feito. No RS, Yeda há muito agride e persegue os movimentos sociais. Hoje, em São Paulo, Serra mostrou seu plano de governo para o Brasil: perseguição aos movimentos sociais, estudantes agredidos com balas de borracha... A nova moda tucana é antiga: é da década de 60. Tanto quanto os seus ideais neoliberais já se mostram superados.
(essa foto é do site G1)
Tudo para ser um grande dia!!!
Hoje vamos instalar a Comissão Especial do Estatuto da Juventude, que eu serei relatora. Também tem o debate da Reforma Política (e nossa pauta da internet...) e uma audiência com o Ministro Paulo Bernardo sobre o metrô. Essas são as coisas que mais me animam hoje por aqui...
segunda-feira, 8 de junho de 2009
O tal blog da Petrobras
Ótima matéria do blog "o biscoito fino e a massa" (http://www.idelberavelar.com/) sobre o blog da nossa estatal.
Internet e política
Gente, abaixo uma entrevista que acabei de dar (enquanto escrevia o post anterior) ao Paulo Henrique Amorim sore Internet e eleições. No site dele ( www.paulohenriqueamorim.com.br ) tem o aúdio.
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A deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) falou ao Conversa Afiada sobre o projeto que apresentou na Câmara para utilização da internet na campanha eleitoral.
Paulo Henrique Amorim - Deputada, qual é a sua idéia a respeito da liberação da internet para campanhas eleitorais?
Manuela D’Ávila – Eu acredito que a internet cumpre dois papéis muito grandes no processo eleitoral. Um deles é a democratização do acesso à informação por parte dos eleitores. Pela internet tem uma dimensão muito grande. Você tem vários mecanismos de comunicação dentro da internet, site, comunidade de relacionamento. Cada vez mais surgem ferramentas que fazem o eleitor ter acesso à informação. E o outro aspecto é o barateamento das campanhas eleitorais, que é importante para facilitar o acesso de parlamentares ligados a movimentos sociais a comunidades mais empobrecidas.
PHA – Agora, deputada, a senhora sabe melhor do que eu que a legislação brasileira trata a internet como se fosse rádio e televisão, portanto, concessões de serviço público. Não é um obstáculo muito grande tentar superar essa barreira?
MD – Eu acho que a legislação brasileira trata muito pouco sobre internet, sobre como nós vemos essa questão de internet e quando trata, trata mal. O que nó vivemos com relação às eleições, Paulo Henrique, foi no último período as decisões do Tribunal Superior Eleitoral no vazio de legislação. Então, o que nós fazemos? De um lado, nós liberamos a campanha na internet e a campanha dentro dos moldes do rádio e da televisão, ou seja, com os prazos estabelecidos para eles. Inclusive por ser uma ferramenta muito forte, também não seria correto se pudesse existir campanha na internet a qualquer momento. Mas nós vedamos a campanha paga na internet. Ou seja, nós temos o cuidado de não fazer com a internet aquilo que foi feito com os jornais. Foi permitida a propaganda em jornais e é público e notório que só podem anunciar em jornais candidatos com muito poder aquisitivo e muita relação com o setor econômico. Nós montamos uma relação dupla. A liberdade sobretudo para o eleitor ter essa informação, mas por outro lado, pegamos a propaganda paga.
PHA - A senhora prevê também no seu projeto, eu li no site Vermelho, do PCdoB, que a senhora prevê financiamento de campanha através de cartão de crédito na internet. Qual é o obstáculo a fazer isso hoje?
MD – Hoje a legislação permite que a doação seja feita sempre presencialmente, com a emissão do recibo. Essa era a maior limitação da doação de internet. Eu defendo, e essa é a posição do meu partido, o financiamento público de campanha. Enquanto nós não conseguirmos aprovar uma mudança do sistema político brasileiro, nesse debate que estamos fazendo nessa semana e na semana que vem, sobre regras menores, nós estamos tentando incluir a doação por cartão de crédito. Por que, Paulo Henrique? Porque que acho que tu podes também democratizar a construção das campanhas eleitorais. Nós tivemos recentemente um grande caso para observar, que foi a eleição do presidente Barack Obama, nos Estados Unidos. E a grande vinculação da mobilização popular e do financiamento da campanha a partir dessa mobilização. É evidente que eu não estou dizendo que o Obama foi eleito a partir dessas contribuições, pois nós sabemos os montantes da contribuição da iniciativa privada…
PHA – Claro. Mas que ajudou, ajudou.
MD – MD – Ajudou e também mobilizou. Agora, um deputado pode ser eleito. Mas o presidente da maior potência do mundo é difícil que seja eleito com essa participação e essa voluntária. Um deputado, um vereador, alguém ligado ao movimento social, pode sim ser eleito a partir dessa cota de contribuição, enquanto nós não mudamos o sistema de financiamento das campanhas.
Paulo Henrique Amorim - Deputada, qual é a sua idéia a respeito da liberação da internet para campanhas eleitorais?
Manuela D’Ávila – Eu acredito que a internet cumpre dois papéis muito grandes no processo eleitoral. Um deles é a democratização do acesso à informação por parte dos eleitores. Pela internet tem uma dimensão muito grande. Você tem vários mecanismos de comunicação dentro da internet, site, comunidade de relacionamento. Cada vez mais surgem ferramentas que fazem o eleitor ter acesso à informação. E o outro aspecto é o barateamento das campanhas eleitorais, que é importante para facilitar o acesso de parlamentares ligados a movimentos sociais a comunidades mais empobrecidas.
PHA – Agora, deputada, a senhora sabe melhor do que eu que a legislação brasileira trata a internet como se fosse rádio e televisão, portanto, concessões de serviço público. Não é um obstáculo muito grande tentar superar essa barreira?
MD – Eu acho que a legislação brasileira trata muito pouco sobre internet, sobre como nós vemos essa questão de internet e quando trata, trata mal. O que nó vivemos com relação às eleições, Paulo Henrique, foi no último período as decisões do Tribunal Superior Eleitoral no vazio de legislação. Então, o que nós fazemos? De um lado, nós liberamos a campanha na internet e a campanha dentro dos moldes do rádio e da televisão, ou seja, com os prazos estabelecidos para eles. Inclusive por ser uma ferramenta muito forte, também não seria correto se pudesse existir campanha na internet a qualquer momento. Mas nós vedamos a campanha paga na internet. Ou seja, nós temos o cuidado de não fazer com a internet aquilo que foi feito com os jornais. Foi permitida a propaganda em jornais e é público e notório que só podem anunciar em jornais candidatos com muito poder aquisitivo e muita relação com o setor econômico. Nós montamos uma relação dupla. A liberdade sobretudo para o eleitor ter essa informação, mas por outro lado, pegamos a propaganda paga.
PHA - A senhora prevê também no seu projeto, eu li no site Vermelho, do PCdoB, que a senhora prevê financiamento de campanha através de cartão de crédito na internet. Qual é o obstáculo a fazer isso hoje?
MD – Hoje a legislação permite que a doação seja feita sempre presencialmente, com a emissão do recibo. Essa era a maior limitação da doação de internet. Eu defendo, e essa é a posição do meu partido, o financiamento público de campanha. Enquanto nós não conseguirmos aprovar uma mudança do sistema político brasileiro, nesse debate que estamos fazendo nessa semana e na semana que vem, sobre regras menores, nós estamos tentando incluir a doação por cartão de crédito. Por que, Paulo Henrique? Porque que acho que tu podes também democratizar a construção das campanhas eleitorais. Nós tivemos recentemente um grande caso para observar, que foi a eleição do presidente Barack Obama, nos Estados Unidos. E a grande vinculação da mobilização popular e do financiamento da campanha a partir dessa mobilização. É evidente que eu não estou dizendo que o Obama foi eleito a partir dessas contribuições, pois nós sabemos os montantes da contribuição da iniciativa privada…
PHA – Claro. Mas que ajudou, ajudou.
MD – MD – Ajudou e também mobilizou. Agora, um deputado pode ser eleito. Mas o presidente da maior potência do mundo é difícil que seja eleito com essa participação e essa voluntária. Um deputado, um vereador, alguém ligado ao movimento social, pode sim ser eleito a partir dessa cota de contribuição, enquanto nós não mudamos o sistema de financiamento das campanhas.
Confesso que atordoa
Estou em Brasília e confesso que às vezes atordoa fazer política. Atordoa em vários sentidos. Ontem, passadas vinte horas de discussão sobre os documentos do Congresso do Partido, pensei: meu Deus! Que maravilha... Quanta coisa para pensar, quantas reflexões para fazer, quanta gente boa temos nesse partido e como será bom quando vermos essas idéias existindo na prática, na vida das pessoas. Confesso que, minutos depois, refleti: e quantos partidos fazem isso, quem está debatendo política e projeto? Passei por uma roda de samba, saindo da reunião, e me senti como aquela menina da propaganda da cerveja que fala em crise.
Hoje pela manhã pensei em um milhão de coisas para escrever aqui e não soube optar! Pensei em escrever sobre a CPI da Petrobrás e a necessidade que temos de lutar para que essa empresa pública continue pública e saia fortalecida da crise econômica. Depois vi a notícia das execuções dos índios no Peru e me deparei com um sentimento de solidariedade muito grande e uma impotência ainda maior.
Agora, nesse momento, o PDT reúne a sua executiva estadual para deliberar sobre a CPI. Mais um deputado assinou e, agora, são 18. Falta apenas um. Fiquei feliz ao ver que o movimento social montou uma banca no Largo Glênio Perez coletando assinaturas para a instalação da CPI. A Assembléia pode fazer muito. Mas não fará nada sozinha. O movimento social é fundamental para isso. E, a cada dia que passa, aumentam as denúncias e a indiganação do povo. Espero que, em breve, tenhamos a CPI funcionando e investigando com muita qualidade e sem virar palanque para ninguém.
Depois, vi os investimentos para a Copa (o pedido de 4 bilhões para as obras de mobilidade que Porto Alegre tanto precisa...) e a entrevista do Prefeito: ninguém diz não ao metrô... É dizer não, ninguém diz... Mas dá para trabalhar bem mais!
Fiquei atordoada pensando sobre o que escreveria, tanta coisa, tanta notícia, tanta vontade de compartilhar com vocês o que tem acontecido... Resolvi, então, escrever esse texto e mostrar que, às vezes, é duro optar sobre o que escrever...
domingo, 7 de junho de 2009
Domingo de trabalho
Hoje terminamos a discussão sobre o projeto que será discutido no Congresso do Partido. A parte que mais me seduz é o novo programa socialista para o Brasil. Será um grande debate.
sábado, 6 de junho de 2009
Grande ano para o PC
Hoje estou na reunião do Comitê Central, debatendo os documentos do nosso 12° Congresso. Será um grande debate. Estou muito entusiasmada! É bom debater o Brasil, a boa política e a construção do socialismo
Serão dois dias, umas 20 horas de debate. Muito bom...
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Canoas na Copa
O Prefeito Jairo Jorge convidou a mim e ao Secretario de Copa de Porto Alegre para irmos à Ulbra visitar as instalações que podem receber uma delegação na Copa de 2014. Foi uma grande visita.
Além disso, conheci o novo reitor da universidade. Tive uma breve conversa sobre os hospitais da universidade. Essa é uma pauta que tenho acompanhado, dentro do limite do que me cabe, e que me preocupa muito.
Piada pronta 2
O Lupi entregou para a Força Sindical a carta sindical da Federação Intermunicipal dos Comerciários, que em tese, disputará com a FECOSUL, que é minha grande parceira e defensora dos direitos dos trabalhadores do comércio. O Ministro vai embora. A carta some. Ligações para o carro do ministro, teria ele levado de volta?
Brinquei na hora errada: "eu roubei para garantir a unidade sindical". Por sorte acharam rápido.
Piada pronta
Estava, agora pela manhã, na Plenária da Força Sindical. O Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, também. Ele falou. Passam a palavra para mim. Saudações feitas, digo: "Ministro, quero lhe fazer um pedido." E pedi para que nos ajudasse na construção da aprovação da projeto de minha autoria e de mais muitos parlamentares sobre demissões coletivas.
Qual a piada? O Latino, olhando, disse que eu poderia ter dito, nos meus tempos de UNE: "Consegue um ônibus para a gente ir para Brasília, para o CONUNE?"
Moral da história: quem pega o hábito de pedir em público para garantir o compromisso do outro, pede sempre!!!
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Ótimo autor
Não conhecia Javier Marías, escritor espanhol. Li - e gostei muito - uma obra dele: "Amanhã, na batalha, pensa em mim." Devo dizer que, dentre tantas obras sugiridas pelo dono da livraria, escolhi essa pelo belo título. Afinal, é bom ter alguém para pensar nas horas duras. São 400 páginas de narração; ele sai com uma mulher estranha e casada e essa morre. A partir disso rolam muitos desdobramentos...
Congresso da UNE
Acabo de sair de uma reunião com o Ministro Vanucchi - Direitos Humanos - e com a Lúcia - presidente da UNE - sobre as atividades relacionadas ao Direito à memória e verdade no Congresso da UNE, agora em julho.
Ontem votamos a PEC que derruba a DRU para educação. Obrigatoriedade de escola dos 4 aos 17 anos. Grande vitória das crianças e da juventude brasileira.
P.S. A ida de meu time para a Final da Copa do Brasil foi sofrida demais para ser comentada. Que venha Ronaldo. O último Ronaldo que se meteu conosco, em dezembro de 2006, jogava no Barcelona e teve que ouvir: "Ô Ronaldinho (.......palavrão) melhor do mundo é Adriano Gabirú"
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Fim de um capítulo
Hoje a Organização dos Estados Americanos (OEA) revogou a suspensão imposta a Cuba, garantindo uma grande vitória para todos os que defendem a auto-determinação dos povos. Os Estados Unidos, donos da verdade, ficaram isolados. Nenhuma imposição a nossa Ilha Rebelde. Vitória dos presidentes progressistas e da Revolução!
57% acreditam em corrupção do governo Yeda
olhem o site da folha e a pesquisa Datafolha
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u575826.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u575826.shtml
terça-feira, 2 de junho de 2009
Brasília
Já estou aqui. Participei da reunião do Conselho Nacional de Juventude para debater Reforma Política e juventude.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Dia de trabalho
com muita dor... Quase parei por causa das costas.
Tivemos uma audiência sobre a Copa com a Comissão de Educação da Assembléia Legislativa. Aqui o frio está de lascar e ainda tenho agenda de partido agora...
Beijos e boa semana para todos.
P.S. Ia escrever de manhã cedo. Confesso que não fiquei bem após ter lido a notícia da queda de um avião que saía do Brasil.