A sociedade gaúcha tem o direito de saber o que ocorreu em São Gabriel. Um militante sem-terra foi executado, pelas costas, com um tiro de uma arma calibre 12. Esse armamento é proíbido em manifestações. Apenas poderia ser utilizado sem munição letal, ou seja, com aquelas malditas balas de borracha. O ex-ouvidor de segurança do Estado, Adão Paiani, diz que ouviu de um brigadiano que o tiro foi disparado por um oficial.
A Brigada Militar tem uma bonita história. Atuou ao lado de Brizola, por exemplo, na legalidade. Tem trabalhadores mal remunerados. Mas no Governo Yeda temos presenciado cenas lamentáveis. Semana passada, censura aos cartazes contra o governo. O que feria o Artigo 5o da Constituição Federal. Hoje, essa cena sem explicação, esse absurdo, esse militante que nada fez além de lutar pelo direito que temos de ver a Reforma Agrária acontecer em nosso país. A truculência é a marca da BM no governo Yeda.
Queremos esclarecimentos já!
Esclarecimento, dona Manuela? É isso que a senhora deputada deseja? Eu e todo povo gaucho queremos punição e deveria ser sua exigência como representante eleita pelo povo. Não há o que esclarecer o que está claro. O trabalhador foi assassinado com um tiro de 12 pelas costas. Isso está claro. O que V.Exa.deveria exigir é punição e outra postura do governo. Cumpra seu papel. A senhora foi eleita para ter mais autoridade que nós, reles mortais. Lirio Antunes de Sá, administrador de empresa. Caçapava do Sul.
ResponderExcluirpara punir é preciso saber QUEM atirou
ResponderExcluirQuanto às indagações feitas pelo Sr. Lirio Antunes de Sá, gostaria de dizer-lhe que a Deputada não pode pedir a punição de imediato. Há de ser averiguado quem foi que atirou. Posteriormente, Sr. Lírio, não há dúvida, de que a Deputada pedirá a punição. Vivemos em um regime democrático que os fatos devem ser apurados para posteriormente tramitar o processo e o culpado condenado. Glaucia
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