segunda-feira, 19 de julho de 2010

Feliz aniversário, pai!

"estou fazendo 33!!! Lembro quando meu pai completou e exclamou: a idade de Cristo!", comentou meu pai há exatos 22 anos. 
É difícil desejar Feliz aniversario para um homem que decidiu ser pai de verdade com 26 anos de idade. E quando olhou para mim na maternidade ficou assustado porque eu havia nascido coberta por cabelo (achaste que eu seria o Tony Ramos, como tu!!) É complicado trancar lágrimas quando recordo de nossas aventuras na Belina 79 e da coragem em passear sozinho com os cinco filhos (as 3 mais velhas apenas de coração). É sempre bom Recordar dos quilos de comida que ele comprava em oferta ou da "super liquidação" de shampoos "elseve". Ou tua tese de mestrado que desenhei ou doutorado que apaguei do computador. Ou as árvores que plantamos juntos em
todas as casas que moramos e no campus da UFPEL! os finais de semana em Jaguarao, as moedas roubadas
da tua carteira! Como lembrar da vida sem suas brincadeiras com todas as crianças e as  piadas permanentes? E a necessidade cotidiana de economizar para que nas férias a gente pudesse conhecer outros cantos do país? 
Pois é pai. É sempre difícil para que eu consiga falar (puxei a ti). Mas os anos passaram e hoje sou eu quem faz as mesmas piadas sem graça com todas as crianças. Sou eu quem come na macrobiótica (lembra da de Pelotas?!?) e dá discurso contra os farináceos (lembra da fase que todos éramos gordos e nos proibiste de comer farinha branca?!?). Sou eu que olha para os pães na padaria e conclui que esse é o melhor presente para dar aos amigos, igualzinho a alguém que conheço. Sou eu quem compra trinta barras de cereal porque eles estão em oferta. 
E acho que grande parte do que faço hoje devo aqueles teus livros de sociologia que roubei!!!
Tu estas fazendo 55. Estou mais perto dos 33 do que tu. E espero que a gente ainda possa fazer muitas coisas juntos. Eu Te amo. Eu e os teus outros 4 filhos.
Feliz aniversário gordo! Afinal, tu és o Alfredão, o rei do baião!   

9 comentários:

  1. Se todos os filhos pudessem olhar para o pai e dizer "amo você", talvez o mundo fosse mais doce.

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  2. Que linda declaração de amor Manu!

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  3. Manu,
    nada me comove mais do que alguém demonstrar gratidão, principalmente em público.
    Te amo.
    Beijão.

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  4. ... lendo lembrei do Alfredo levando pão integral e guaraná para a gurizada no calçadão de Pelotas,(Campanha de 2006).
    Felicidade rima com Simplicidade!

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  5. SOU DE LONGE, NÃO TI CONHEÇO MAIS TE ACHO ESPETACULAR DESDE O DIA EM QUE SOUBE DE VC PELA PRIMEIRA VEZ, AGORA LENDO ESSA DEDICATORIA PASSEI A TE ESTIMAR MAIS AINDA. E COM LAGRIMAS CORRENDO PELO MEU ROSTO QUE DIGO A VC, CONTINUE ASSIM MANU QUE O SEU LIMITE E INIMAGINAVEL, VC É IMPAR!!! BJS

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  6. Pensei muito antes de enviar esse comentário e a faço como "anônimo", pois não sei com realizar de modo diferente.

    Minha sobrinha querida. Achei maravilhoso o texto e a saudade bateu muito forte. Nem podes imaginar o quanto. As emoções afloraram, pois participei de alguns momentos que foram abordados. Nossa mãe amada (teu pai e minha) e vó dos cinco netos (falo sobre ela nesse momento, porque a citas no teu blog) sempre teve muito orgulho do teu pai e tenho certeza da emoção que sentiria se estivesse aqui conosco. Li para o teu avô...podes imaginar o que aconteceu.

    Comovida e feliz te agradeço por dares a todos a oportunidade de lermos esse texto.

    Faltou no texto os quilos de feijão e de arroz...(tenho vários no armário).

    Um beijo grande,

    Clarisse

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  7. Vc é completamente linda !

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  8. Li com prazer a mensagem que escreveste para teu pai. Realmente, tua família é gente boa, e teu pai só poderia mesmo te transmitir bons genes.
    Conheci teus bisavós paternos Luiz Mendes e Maria Gomes (Mendes). Luiz Mendes era amigo de meu pai desde a juventude. Maria Gomes era uma mulher admirável, líder como tu, que dedicou parte de sua vida às atividades políticas, representando a população de Cerro Chato, em Herval do Sul, RS, conquistando sempre a admiração e o apoio de seus conterrâneos.
    Com certeza, em parte foi dessa mulher que herdaste a tua vocação, que tão bem desempenhas, com a mesma dedicação, determinação e honestidade que caracterizaram tua bisavó Maria Gomes.
    Por volta de 1952, fui ao casamento de teus avós paternos, em Cerro Chato.
    Hoje, teu pai Alfredo, com curiosidade, me faz repetir as histórias daquela época.

    Clara Macedo

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  9. Manu...em meio a um pequeno intervalo aqui em Gravataí, com meus pimpolhos, entrei no blog e li sobre o aniver do Nosso Gordo amado...qtas lembranças boas...como é bom ter o que lembrar, ainda mais se isto te faz chorar de alegria!! Será por tua forma tão singela de usar as linhas, ou será porque recordo, nas entrelinhas, todas nossas molecagens e brincadeiras, expedições, fugas, sonhos...?
    Sei que na nossa memória está escrita uma história em comum que só nós podemnos ler na íntegra...
    Te amo mana, vê se toma os remédios e te cuida...
    beijos, sempre com saudades, Mari

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