Por que dialogar?
Todos acompanharam no último período a polêmica em torno dos materiais anti-homofobia do MEC.
Depois de tanta fumaça, dois elementos a serem enfatizados: os materiais estavam em fase de avaliação e seriam distribuídos apenas para escolas que solicitassem em função do registro de casos de bullyng homofóbico, um dos mais frequentes no ambiente Escolar. Mas águas passadas não movem
Moinhos e explicações agora não mudam o resultado concreto: o material está suspenso.
Tal suspensão garantiu grande polêmica e Divisão social: Muitos radicalmente felizes, outros chocados pela manifestação da presidente ocorrer após ato da bancada evangélica.
Agora resta a pergunta: há um lado vencedor? Em minha opinião somos todos, provisoriamente, derrotados. Não temos o material anti-homofobia. Esse é o fato concreto.
Muitos cometeram o equívoco de defender a suspensão definitiva do material. Outros carregam a visão distorcida de que todos os evangélicos são contra a criminalização dessa abominavel forma de preconceito.
Em minha opinião precisamos dialogar. Quando começamos um diálogo partimos de um pressuposto: qual nosso objetivo? Para mim o objetivo é a Existência de um material didático de combate a homofobia. Ponto.
Todos os que são contra a homofobia e
A favor da existência de um material devem ser ouvidos.
Senti que muitos evangélicos estavam verdadeiramente incomodados por serem vistos como homofóbicos. Vi também que muitos lutadores sociais passaram a ver todos os evangélicos dessa maneira.
Não podemos trocar um preconceito pelo outro. Digo não à homofobia com a mesma força que digo não à intolerância religiosa.
O que podemos fazer agora?
Como presidente da Comissão de Direitos Humanos promovi, na semana passada, um primeiro encontro entre militantes da causa LGBT e bancada evangélica. Ponto comum: construir material de
Consenso sobre bullyng homofóbico.
Nosso próximo passo será reunião com Ministro da Educação para concretizar esse material.
Eu viajarei, a Convite do ministério da justiça Argentino, para conhecer o Instituto Nacional da diversidade. Que já existe e produz materiais no vizinho país.
defendo o diálogo. Alguns gostam de ser vencedores. Parece ser mais fácil gritar: "Eu sou evangélico e derrotei o kit" ou "a comunidade lgbt Precisa derrotar aos evangélicos!".
não quero bandeiras eternas. Quero mudanças. Quero o material na sala de aula. Quero crianças evangélicas e lgbt na mesma turma, convivendo com a diversidade e respeitando-se mutuamente.
Não sou gay, mas sei na pele o que é sentir preconceito pelas costas, principalmente nos tempos da escola onde me apelidavam, entre várias coisas de pesão ou pé grande, isso fora o fato, que fora esses apelidos, eu era as vezes agredido por nada.
ResponderExcluirEu sou a favor de qualquer material que combata o preconceito e acho que a religião tem que ficar de fora, pois no tempo da Ditadura eles deitavam e rolavam e ditavam as regras principalmente com relação a cultura.
Não podemos deixar certas coisas do passado voltarem. Intolerancia jamais.