Sim. Era ela. A patricinha que comia doces de maneira desesperada durante as provas do vestibular. Deus! Como aqueles papéis de bala a irritavam! Não era possível que agora dividissem todas as aulas.
Sim. Era ela. A guria que escondia o corpo embaixo de longas camisetas pretas com assinaturas de alguns ídolos do rock. Acendia um cigarro no outro antes das provas! Como paravam na mesma sala?
Descobriram poucas afinidades mas tornaram-se amigas. Foi o acaso, pensou uma. O destino, afirmava a outra.
Algo forçava a existência dessa amizade quando as sentou na mesma sala.
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