Ontem tivemos um belo debate sobre o papel das mulheres na economia e na política no século XXI. Publico algumas aspas das painelistas que mais me encantaram.
"As mulheres não são uma voz uníssona, mas fazem a diferença no espaço público", Madeleine Albright, secretária de Estado dos EUA, durante governo Clinton.
"Não são coisas de homens ou mulheres, são características femininas ou masculinas, pois são construídas socialmente. Sensibilidade ou força, por exemplo" , Dorothea Werneck, secretária de Desenvolvimento de Minas.
"O que estou fazendo pelas mulheres, me perguntam por eu ser a ministra da mulher do Chile. Eu respondo: pelas mulheres? Estou fazendo pelo meu país! Nada é mais eficiente do ponto de vista dos direitos humanos e para economia do que criar condições para a igualdade" Carolina Schimdt.
"O primeiro custo que se paga por ser mulher na política é vencer o pessoal e familiar. Imagine para minha mãe entender que eu seria a filha diferente das outras quatro. Que não casaria e teria filhos. Trabalhamos de tal maneira que abrimos mão, praticamente, da vida familiar e pessoal. Isso, pois não chegamos em casa e temos uma esposa que se responsabiliza pelos filhos. E homens que topam isso ainda não existem. Ou eu não o encontrei. (risos) Depois disso, enfrentei, como tantas outras mulheres do meu país e do mundo, a política a que os homens estão acostumados: do caminho mais curto ou dos favores pessoais. Disciplina e trabalho. Alianças estratégicas para superarmos desafios. De tudo isso o que me importa é formarmos uma geração que tenha noção da equidade de gênero. Homens que cuidem de casa e mulheres em qualquer canto. Educação é o caminho. Diria Bachelet: quando uma mulher avança, nenhum homem perde." Lorena Martinez, prefeita de Aguascalientes, México.
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