segunda-feira, 30 de julho de 2012
Primeiro mês e a Porto Alegre de Quintana
O primeiro mês da campanha já chegando ao fim... Dizer que o tempo voa é clichê, mas às vezes eles são necessários! E a sensação que tenho é a melhor possível. Andar pelas ruas de Porto Alegre me faz reviver tantas histórias! Histórias de pessoas que são a tradução da esperança, da fé. Não penso na vida sem isso: sem acreditar que é possível mudá-la para melhor. É o que vejo em cada olhar, o que sinto em cada abraço.
Esse mês de julho foi assim. Fui para as ruas, para o comércio, conversei com as pessoas, ouvi mais sobre nossa cidade. Reencontrei pessoas que não via há tempos... E delas vem a renovação da minha energia, todos os dias. Tenho recebido, também, o carinho das pessoas por e-mail e pelas redes. Difícil responder a todos, mas sigo por lá, lendo cada palavra de apoio. E são muitas. Muitas de fora daqui, inclusive!!! Sem isso, sem esse carinho, não seria tão bom, podem ter certeza. O que dá cor e vida a uma campanha nada mais é do que as pessoas, do que elas nos trazem. Seja num abraço, num sinal de positivo, numa piscada de olho ou numa mensagem privada no Face.
Obrigada a todos pelo imenso carinho!
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Hoje, Quintana faria 106 anos e em muitos lugares por onde passo, lembro da poesia dele. Sempre simples, sempre perspicaz, sempre a cara da cidade que ele escolheu para ser chamar sua. Porto Alegre é assim, a cara de nossas pessoas. Aos que não conhecem, minha sugestão é que a conheçam pelas mãos e voz de nossa gente. Porque a verdadeira Porto Alegre é feita por anônimos, esses que encontro todos os dias e que me ensinam um pouco mais a cada novo dia.
O Mapa
Olho o mapa da cidade
Como quem examinasse
A anatomia de um corpo...
(É nem que fosse meu corpo!)
Sinto uma dor esquisita
Das ruas de Porto Alegre
Onde jamais passarei...
Há tanta esquina esquisita
Tanta nuança de paredes
Há tanta moça bonita
Nas ruas que não andei
(E há uma rua encantada
Que nem em sonhos sonhei...)
Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso
Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar
Suave mistério amoroso
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)
E talvez de meu repouso...
domingo, 22 de julho de 2012
Que dia!
Hoje, lágrimas limparam minha alma. Caminhei com as mulheres e lançamos o Comitê de Juventude. Foram lágrimas de felicidade de me encontrar com aquilo que explica minha trajetória.
Ao ver tanta gente, ao sentir tanta energia no Comitê de Juventude, vi que a luta que me fez forte no movimento estudantil, os sonhos que me trouxeram até aqui, se renovaram em novos e novos sonhos! Diria o mestre Neruda: "assim, em cada manhã de minha vida, trago do sonho, outro sonho!". São jovens que trazem outras bandeiras. Mas o vento que as emula é o mesmo! O mesmo vento de igualdade! O mesmo vento de quem quer que a tecnologia de nosso tempo sirva para libertar a sociedade de seus problemas!!
Ali, chorei de orgulho. Orgulho de pessoas que vieram antes. Orgulho de quem veio depois. Orgulho por saber que minha experiência foi conquistada em cada noite em que debatia a realidade de minha cidade. Em cada período da universidade em que, ao invés de sair para dançar como meus colegas faziam, eu militava no movimento estudantil.
Tenho certeza que a população não vê como algo negativo o fato de eu ter dedicado minha juventude à política. Trago o orgulho de ter começado cedo, enfrentado desafios, crescido na política sem padrinhos poderosos nem máquinas financeira. Trago o orgulho de ter aprendido muito com o trabalho, com as vitórias e a derrota. Mas, aprendi sobretudo, com as pessoas de carne e osso que necessitam de mudanças. A realidade é a minha melhor professora.
Quantas mulheres trilharam esse caminho que hoje percorro e, em certa medida, represento? Quantas foram pioneiras, quantas escreveram sufocados poemas, quantas quiseram votar, casar e separar!? Quantas gritaram pelo trabalho, pelos direitos iguais? Quantas apanharam na cara, aos bofetões por enfrentarem a realidade de opressão? Quantas ainda apanham? Quantas têm o peito apertado por não saber onde estão os filhos no turno inverso da escola? Quantas choram a falta de vaga em creche, a falta do médico em posto? Quantas velam filhos vitimas da guerra do tráfico? E quantas recolhem corpos no meio de latarias de carros?
Caminho vendo essas mulheres, como raios que iluminam o espaço que ocupo conquistado por elas. Por tantas gerações. Trago em mim o sonho de ser a primeira prefeita de nossa história, de nossa capital. Para ser cada uma delas. Para tentar ser cada uma delas.
Ao ver tanta gente, ao sentir tanta energia no Comitê de Juventude, vi que a luta que me fez forte no movimento estudantil, os sonhos que me trouxeram até aqui, se renovaram em novos e novos sonhos! Diria o mestre Neruda: "assim, em cada manhã de minha vida, trago do sonho, outro sonho!". São jovens que trazem outras bandeiras. Mas o vento que as emula é o mesmo! O mesmo vento de igualdade! O mesmo vento de quem quer que a tecnologia de nosso tempo sirva para libertar a sociedade de seus problemas!!
Ali, chorei de orgulho. Orgulho de pessoas que vieram antes. Orgulho de quem veio depois. Orgulho por saber que minha experiência foi conquistada em cada noite em que debatia a realidade de minha cidade. Em cada período da universidade em que, ao invés de sair para dançar como meus colegas faziam, eu militava no movimento estudantil.
Tenho certeza que a população não vê como algo negativo o fato de eu ter dedicado minha juventude à política. Trago o orgulho de ter começado cedo, enfrentado desafios, crescido na política sem padrinhos poderosos nem máquinas financeira. Trago o orgulho de ter aprendido muito com o trabalho, com as vitórias e a derrota. Mas, aprendi sobretudo, com as pessoas de carne e osso que necessitam de mudanças. A realidade é a minha melhor professora.
Quantas mulheres trilharam esse caminho que hoje percorro e, em certa medida, represento? Quantas foram pioneiras, quantas escreveram sufocados poemas, quantas quiseram votar, casar e separar!? Quantas gritaram pelo trabalho, pelos direitos iguais? Quantas apanharam na cara, aos bofetões por enfrentarem a realidade de opressão? Quantas ainda apanham? Quantas têm o peito apertado por não saber onde estão os filhos no turno inverso da escola? Quantas choram a falta de vaga em creche, a falta do médico em posto? Quantas velam filhos vitimas da guerra do tráfico? E quantas recolhem corpos no meio de latarias de carros?
Caminho vendo essas mulheres, como raios que iluminam o espaço que ocupo conquistado por elas. Por tantas gerações. Trago em mim o sonho de ser a primeira prefeita de nossa história, de nossa capital. Para ser cada uma delas. Para tentar ser cada uma delas.
Lugar de política?
Aqui não é lugar de política. Hein?
Hoje recebi uma mensagem muito educada dizendo que ia deixar de me seguir no instagram (aplicativo de fotos) por eu postar imagens de política por ali. Fiquei um Pouco perplexa, pois minhas imagens são das ruas de minha cidade, das mulheres e homens que encontro, das pessoas de carne e osso que me inspiram a trabalhar desde os meus 16 anos.
Sou usuária das redes sociais desde sempre. Desde que era vereadora e usava o orkut para facilitar o acesso das pessoas a meu mandato! Usava MSN para diminuir custos com telefone! Fiquei tão chocada com a mensagem que me fiz a seguinte pergunta: qual, então, é o meu lugar? Devo sentir vergonha de fazer política? Devo deixar de acreditar que posso, que podemos a fazer diferente? Devo deixar apenas os espaços que podem ser ocupados pelas gigantescas máquinas econômicas livres? As pessoas têm nojo de quê? Daquilo que elas não se envolvem para mudar?
Não!!! A política precisa ser mudada! Precisa ser mudada por vocês que não aceitam propagandas no Face! Precisa ser mudada por vocês que se incomodam com ela feita dessa maneira baixa. Precisa ser mudada por aqueles que não se conformam.
A internet é, de todas as maneiras de fazer política, a mais democrática. Ela é limpa, não polui, ela e barata - não custa os milhares que vejo alguns disporem, ela é fruto de opção pessoal, vocês seguem quem bem entenderem. Com a internet podemos criar correntes com nossas causas, ajudar pessoas e também nos envolvermos para mudar a política.
Por alguns minutos, fiquei reflexiva se eu abusava ao colocar fotos das pessoas que encontro em mais essa campanha no instagram. Todas as vezes que me vejo de alguma forma envolvida, comparada, posta na vala comum reflito muito. Sinto uma pontada de vontade de tocar a vida, de parar de me submeter a esse julgamento pela régua pequena de conduta dos errados e piores. Mas, por sorte, meu grilo falante sempre alerta que precisamos ficar aqui.
Eu, meus amigos militantes de causas, os homens e mulheres com sonhos, com garra, com projeto e com paixão pelas mudanças na política e na sociedade (pois essas mudanças caminham de mãos dadas). Se nós não debatemos política no Face, no Twitter ou no antigo Orkut, eles debatem. E debatem nos caros restaurantes, em conversas regadas a uísque 12 ou 18 anos.
Se nós não postarmos fotos de nossos símbolos de sonho e força, as deles serão postadas. Postadas nos jornais diários com suas malas repletas de dólares. Ou seja, o espaço desocupado é ocupado pelos que, em tese, esses que não querem a política virtual, combatem!
Eu não sinto vergonha de fazer política. Eu não sinto vergonha de debater meu país. Eu não sinto vergonha de acreditar que nós podemos mais do que temos. E não sinto vergonha de ter dedicado os últimos 14 anos de minha vida à transformação de sonhos comuns em realidade. Não sintamos! Não se adaptem ao discurso comum (e, evidentemente, sedutor de "aqui eu não quero"). Não nos adaptemos aos que que querem tirar nosso direito de mudar!
Lugar de política é à luz do dia. Lugar de política é onde as pessoas estão. nas redes, nas ruas. Assim mudaremos Porto Alegre para melhor!
Hoje recebi uma mensagem muito educada dizendo que ia deixar de me seguir no instagram (aplicativo de fotos) por eu postar imagens de política por ali. Fiquei um Pouco perplexa, pois minhas imagens são das ruas de minha cidade, das mulheres e homens que encontro, das pessoas de carne e osso que me inspiram a trabalhar desde os meus 16 anos.
Sou usuária das redes sociais desde sempre. Desde que era vereadora e usava o orkut para facilitar o acesso das pessoas a meu mandato! Usava MSN para diminuir custos com telefone! Fiquei tão chocada com a mensagem que me fiz a seguinte pergunta: qual, então, é o meu lugar? Devo sentir vergonha de fazer política? Devo deixar de acreditar que posso, que podemos a fazer diferente? Devo deixar apenas os espaços que podem ser ocupados pelas gigantescas máquinas econômicas livres? As pessoas têm nojo de quê? Daquilo que elas não se envolvem para mudar?
Não!!! A política precisa ser mudada! Precisa ser mudada por vocês que não aceitam propagandas no Face! Precisa ser mudada por vocês que se incomodam com ela feita dessa maneira baixa. Precisa ser mudada por aqueles que não se conformam.
A internet é, de todas as maneiras de fazer política, a mais democrática. Ela é limpa, não polui, ela e barata - não custa os milhares que vejo alguns disporem, ela é fruto de opção pessoal, vocês seguem quem bem entenderem. Com a internet podemos criar correntes com nossas causas, ajudar pessoas e também nos envolvermos para mudar a política.
Por alguns minutos, fiquei reflexiva se eu abusava ao colocar fotos das pessoas que encontro em mais essa campanha no instagram. Todas as vezes que me vejo de alguma forma envolvida, comparada, posta na vala comum reflito muito. Sinto uma pontada de vontade de tocar a vida, de parar de me submeter a esse julgamento pela régua pequena de conduta dos errados e piores. Mas, por sorte, meu grilo falante sempre alerta que precisamos ficar aqui.
Eu, meus amigos militantes de causas, os homens e mulheres com sonhos, com garra, com projeto e com paixão pelas mudanças na política e na sociedade (pois essas mudanças caminham de mãos dadas). Se nós não debatemos política no Face, no Twitter ou no antigo Orkut, eles debatem. E debatem nos caros restaurantes, em conversas regadas a uísque 12 ou 18 anos.
Se nós não postarmos fotos de nossos símbolos de sonho e força, as deles serão postadas. Postadas nos jornais diários com suas malas repletas de dólares. Ou seja, o espaço desocupado é ocupado pelos que, em tese, esses que não querem a política virtual, combatem!
Eu não sinto vergonha de fazer política. Eu não sinto vergonha de debater meu país. Eu não sinto vergonha de acreditar que nós podemos mais do que temos. E não sinto vergonha de ter dedicado os últimos 14 anos de minha vida à transformação de sonhos comuns em realidade. Não sintamos! Não se adaptem ao discurso comum (e, evidentemente, sedutor de "aqui eu não quero"). Não nos adaptemos aos que que querem tirar nosso direito de mudar!
Lugar de política é à luz do dia. Lugar de política é onde as pessoas estão. nas redes, nas ruas. Assim mudaremos Porto Alegre para melhor!
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Obrigada pela chatice, Pai!
Como era chato quand eu tinha que enterrar a casca das frutas no pátio da casa de Pedro Osório, porque já separavas parte do lixo muito antes disso chegar por ali. Como era chato não comer maçãs, morangos e pêssegos pelo uso exacerbado de agrotóxicos, em 1986, 87! Como me indignava quando davas discurso sobre o CFC do tubo de desodorante e a camada de ozônio, isso há quase 30 anos ! E os aqueles gigantescos discursos sobre não consumir gordura trans da margarina no auge dos meus 10 anos? E os almoços na macrobiótica, na Colmeia no inicio dos anos 1990? Eu queria comer carne! Como me achavam estranha na infância por insistires em gastar teu salário de professor para que conhecêssemos o Brasil, nossas frutas e belezas naturais e nunca trocares de carro! Meu Deus! Os carros são o mal do Brasil, dizias! Temos que usar transporte coletivo! Nosso único carro a vida toda foi a Belina 79! Eu nasci em 81! E o blá blá blá lá na década de 1990 para caminharmos mais, não tomarmos leite em excesso e não comer tanto glúten (chamavas de farináceos).
Nunca entendi, não sei se já entendo, como sabias tanta coisa diferente dos outros. O fato é que, duas décadas depois, tudo o que dizias virou assunto de todos, algumas questões até viraram "moda".
O que posso te dizer, pai? Obrigada pela chatice. Pelos discursos. Pelo blá blá blá. Obrigada.
Tua chatice fez de mim grande parte do que sou hoje. A paixão com que sempre defendeste tuas ideias, a dedicação de tua vida à universidade pública e aos teus alunos que, tantas vezes, tratas como filhos, a vontade de ver todos terem oportunidades, tudo isso serve de exemplo para mim todos os dias.
Obrigada, pai. Por seres tão presente em nossas vidas, sempre.
Obrigada pelos teus acertos e erros.
Feliz aniversário! Eu te amo. E trago em mim, além do teu hábito de comprar gêneros alimentícios como presente (pão, arroz, um pote de mel, um saco de frutas), além de tuas piadas com crianças, do termômetro do humor, trago mim além disso tudo, o teu idealismo.
Nunca entendi, não sei se já entendo, como sabias tanta coisa diferente dos outros. O fato é que, duas décadas depois, tudo o que dizias virou assunto de todos, algumas questões até viraram "moda".
O que posso te dizer, pai? Obrigada pela chatice. Pelos discursos. Pelo blá blá blá. Obrigada.
Tua chatice fez de mim grande parte do que sou hoje. A paixão com que sempre defendeste tuas ideias, a dedicação de tua vida à universidade pública e aos teus alunos que, tantas vezes, tratas como filhos, a vontade de ver todos terem oportunidades, tudo isso serve de exemplo para mim todos os dias.
Obrigada, pai. Por seres tão presente em nossas vidas, sempre.
Obrigada pelos teus acertos e erros.
Feliz aniversário! Eu te amo. E trago em mim, além do teu hábito de comprar gêneros alimentícios como presente (pão, arroz, um pote de mel, um saco de frutas), além de tuas piadas com crianças, do termômetro do humor, trago mim além disso tudo, o teu idealismo.
terça-feira, 17 de julho de 2012
Humano, demasiado humano
Quantas histórias se revelam durante esse período de convívio tão intenso que é a campanha eleitoral!
Hoje inaugurei o comitê do vereador Tarciso Flecha negra, jogador do Grêmio com mais partidas da história. Ele disse, com os olhos marejados, lembrar bem do dia em que a mãe o disse: vai ter tua vida meu filho. Ele tinha 12 anos e partiu do interior de Minas para o Rio. Passando pelo Maracanã, disse para a irmã que ainda entraria naquele estádio. Ela respondeu que o muro era alto demais para ele pular.
Ele entrou com pela porta da frente. Tarciso é da turma do futebol antigo, paixão pela torcida, pelas crianças, dedicado ao trabalho social. Me ganhou por completo pelo coração do bem, pelo trabalho dedicado. Ali, com ele e Danrlei, eu colorada que sou, senti a força de nosso projeto. Os ídolos do Grêmio unidos pela paixão pela cidade. Pelas pessoas.
Saí de lá e inaugurei o comitê do Maroni. Fiquei orgulhosa de encontrar tantas lideranças do movimento comunitário ali no coração da Cidade Baixa. Vi, também, muitas lideranças do tempo em que nos conhecemos no movimento estudantil. Jovens que, como nós, dedicam anos e anos a construção da educação pública. Jovens que, nos bons tempos de movimento estudantil, estavam no PSOL, PT, PTB. Ali, vi gente da cidade inteira. Uma cidade que não pode ser dividida em Dona Nora da Vila Gaúcha que quer aprender a ler, e gente que não pode sair na rua pelo medo da violência.
Muitos acham que Maroni se beneficia por ser meu noivo. Ao contrário, alguns tentam diminuir a trajetória dele, própria, por hoje ele ser meu companheiro. Poucos falam dos filhos, netos, esposas de políticos tradicionais, sem trajetória nenhuma, eleitos pelas potentes máquinas eleitorais. Mas muitos se espantam com um homem que tem vida própria e, casualmente, compartilha a vida afetiva comigo. Quanto de machismo e preconceito há no fato do homem ser publicamente "menor" (menos exposto) que a mulher?
O que faz do Maroni meu companheiro é o fato de sempre termos tido sonhos comuns, solidariedade, amor ao próximo, luta para melhorar a sociedade. Alguém consegue me ver a lado de um homem que não se indignasse com uma criança na sinaleira?
Terminei a noite abraçando minha amiga querida Titi. 28 anos, uns doze de UJS, trajetória semelhante a minha (foi da UNE e Relações internacionais da UJS). Amiga de caminhadas, praia, conversas e muitos risos. Sempre bola pra frente.
A campanha pode ser dura para alguns. Para mim ela é de uma riqueza infinita de sentimentos! Ela é humana, demasiada humana!
---------
Acordei com a pesquisa eleitoral em meu celular. Claro que é animador estar na frente. Mas sei que as eleições são ganhas nas ruas. Conversando com cada pessoa como tenho feito todos os dias.
Hoje inaugurei o comitê do vereador Tarciso Flecha negra, jogador do Grêmio com mais partidas da história. Ele disse, com os olhos marejados, lembrar bem do dia em que a mãe o disse: vai ter tua vida meu filho. Ele tinha 12 anos e partiu do interior de Minas para o Rio. Passando pelo Maracanã, disse para a irmã que ainda entraria naquele estádio. Ela respondeu que o muro era alto demais para ele pular.
Ele entrou com pela porta da frente. Tarciso é da turma do futebol antigo, paixão pela torcida, pelas crianças, dedicado ao trabalho social. Me ganhou por completo pelo coração do bem, pelo trabalho dedicado. Ali, com ele e Danrlei, eu colorada que sou, senti a força de nosso projeto. Os ídolos do Grêmio unidos pela paixão pela cidade. Pelas pessoas.
Saí de lá e inaugurei o comitê do Maroni. Fiquei orgulhosa de encontrar tantas lideranças do movimento comunitário ali no coração da Cidade Baixa. Vi, também, muitas lideranças do tempo em que nos conhecemos no movimento estudantil. Jovens que, como nós, dedicam anos e anos a construção da educação pública. Jovens que, nos bons tempos de movimento estudantil, estavam no PSOL, PT, PTB. Ali, vi gente da cidade inteira. Uma cidade que não pode ser dividida em Dona Nora da Vila Gaúcha que quer aprender a ler, e gente que não pode sair na rua pelo medo da violência.
Muitos acham que Maroni se beneficia por ser meu noivo. Ao contrário, alguns tentam diminuir a trajetória dele, própria, por hoje ele ser meu companheiro. Poucos falam dos filhos, netos, esposas de políticos tradicionais, sem trajetória nenhuma, eleitos pelas potentes máquinas eleitorais. Mas muitos se espantam com um homem que tem vida própria e, casualmente, compartilha a vida afetiva comigo. Quanto de machismo e preconceito há no fato do homem ser publicamente "menor" (menos exposto) que a mulher?
O que faz do Maroni meu companheiro é o fato de sempre termos tido sonhos comuns, solidariedade, amor ao próximo, luta para melhorar a sociedade. Alguém consegue me ver a lado de um homem que não se indignasse com uma criança na sinaleira?
Terminei a noite abraçando minha amiga querida Titi. 28 anos, uns doze de UJS, trajetória semelhante a minha (foi da UNE e Relações internacionais da UJS). Amiga de caminhadas, praia, conversas e muitos risos. Sempre bola pra frente.
A campanha pode ser dura para alguns. Para mim ela é de uma riqueza infinita de sentimentos! Ela é humana, demasiada humana!
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Acordei com a pesquisa eleitoral em meu celular. Claro que é animador estar na frente. Mas sei que as eleições são ganhas nas ruas. Conversando com cada pessoa como tenho feito todos os dias.
domingo, 15 de julho de 2012
Gustavo, a cara da esperança
Para quem vê a política apenas com os olhos da imprensa e, portanto, das questões absolutamente repugnantes da política, deve ser duro imaginar a quantidade de fatos bonitos e emocionantes que testemunho todos os dias.
Hoje foi um dos dias em que meus olhos lacrimejaram. Gustavo tem 21 anos. Há cinco está na cadeira de rodas: foi vítima de um assalto. A mãe é professora do estado, e o pai autônomo. Nunca o vi sem um sorriso no rosto.
Gustavo concorre a vereador. Seu sonho? Fazer de Porto Alegre a cidade da acessibilidade. Seus relatos? Seriam parecidos com os de qualquer jovem não fossem permeados pela desigualdade com que é tratado. Quantos bares Gustavo consegue frequentar? Dois. Quantos táxis ele pode pegar? Um apenas é adaptado. Quantas vezes ele tem que ser carregado no colo, como se não fosse direito ter mobilidade e vida na cidade?
Gustavo usa uma casa da família como espaço de campanha. Está ele próprio fazendo seu material. A família e a comunidade estão com ele. Ver seus olhos brilharem e com esperança no lugar de revolta faz todos os últimos 14 anos (o tempo em que milito no PCdoB) valerem a pena.
Hoje foi um dos dias em que meus olhos lacrimejaram. Gustavo tem 21 anos. Há cinco está na cadeira de rodas: foi vítima de um assalto. A mãe é professora do estado, e o pai autônomo. Nunca o vi sem um sorriso no rosto.
Gustavo concorre a vereador. Seu sonho? Fazer de Porto Alegre a cidade da acessibilidade. Seus relatos? Seriam parecidos com os de qualquer jovem não fossem permeados pela desigualdade com que é tratado. Quantos bares Gustavo consegue frequentar? Dois. Quantos táxis ele pode pegar? Um apenas é adaptado. Quantas vezes ele tem que ser carregado no colo, como se não fosse direito ter mobilidade e vida na cidade?
Gustavo usa uma casa da família como espaço de campanha. Está ele próprio fazendo seu material. A família e a comunidade estão com ele. Ver seus olhos brilharem e com esperança no lugar de revolta faz todos os últimos 14 anos (o tempo em que milito no PCdoB) valerem a pena.
sexta-feira, 13 de julho de 2012
As flores e a nova política
Há uma semana a campanha está nas ruas. Escolhemos comemorar esses primeiros sete dias simbolicamente, com um gesto de cuidado com a cidade: colocamos na Redenção, em frente ao Araújo Viana e na Osvaldo Aranha – símbolos de Porto Alegre – as flores de nossa campanha. Por que flores? Porque elas trazem um significado especial de esperança, de renovação, de cuidado, de beleza, de paz.
Não são poucas as pessoas que afirmam estarem decepcionadas com a política, que preferem o afastamento das atividades e debates. Não tiramos a razão dessas pessoas, pois elas apenas reagem ao que veem, ao que vivem. Nosso objetivo é mudar isso. E para termos de volta a fé dessas pessoas, precisamos de uma nova atitude.
A nova atitude vem com a nova política. E essa é política que queremos trazer para Porto Alegre e para os porto-alegrenses. Nós queremos mostrar aos que desacreditam, que a política pode, sim, ser um exercício de união, de soluções viáveis e concretas. A essas pessoas, queremos mostrar que nossa capital pode ser modelo da boa política: transparente, participativa, concreta, real, que respeita a cidade e as pessoas. Essa é a política que acreditamos: a que muda a vida das pessoas para melhor.
Colocar flores por toda Porto Alegre é a tradução disso, da nova política, da nossa política. As flores valorizam o cuidado com a cidade, provocam a emoção das pessoas (que percebem o quão bela é Porto Alegre) e despertam o sentimento de paz e esperança.
Queremos uma cidade que viva em paz: em que as mães estão tranquilas porque seus filhos estão nas creches; em que as pessoas caminham nas ruas e praças porque se sentem seguras; em que têm certeza do bom atendimento de saúde quando precisarem.
Paz é, também, mudar sem destruir o que há de bom. É essa cidade que queremos construir junto com vocês. Uma Porto Alegre melhor no cotidiano, que valoriza seu passado e pensa o futuro, agindo no presente. Acreditamos na mudança e temos a convicção de que podemos representar à altura essa política, de esperança e de paz.
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Caminhando
De todas as atividades de uma campanha a melhor, para mim, é estar na rua conversando com as pessoas. É dali que tiro minhas forças para tantas outras questões mais complexas. É da energia do bem que enfrento o preconceito, o cansaço, as angústias.
Hoje caminhei no comércio. Foi momento de aprendizado. Foi como parar no posto e abastecer o carro. Só que domino corpo, de energia!
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Das curiosidades
Meu noivo é candidato? Não. Quem é o candidato é o Maroni, militante do movimento estudantil, que foi presidente do Diretório Acadêmico de História, do DCE da Unisinos, que foi diretor da UNE na mesma gestão em que eu.
Em 2003 conheci meu noivo, éramos os dois militantes do movimento estudantil e namoramos por meio ano. Ele era militante do PT, saiu do PT para o PSOL como outros militantes, e voltou para o PT depois de um período. No PSOL concorreu a deputado, como centenas de pessoas fazem em todas as eleições.
Depois de sete anos nos reencontramos e voltamos a namorar há quase três. E ele seguiu a militância dele. Veio para o PCdoB como centenas de militantes de outros partidos que encontraram identidade em nosso projeto para a cidade.
Pessoalmente, o que me importa é o fato de sermos felizes e estarmos construindo nossas vidas.
Nas eleições, somos militantes, parceiros de um projeto com outra centena de candidatos. Temos o mesmo sonho de uma cidade mais humana.
Meu noivo não concorre, pois eu não o inventei como candidato/militante. Quem concorre é alguém legitimado pela própria trajetória. O que o meu noivo e o candidato têm em comum comigo? Politicamente, dedicamos nossa juventude, desde os 16 anos, à militância. Pessoalmente, nós dois estamos esperando a eleição passar para casarmos e sermos mais felizes ainda. Simples assim.
Em 2003 conheci meu noivo, éramos os dois militantes do movimento estudantil e namoramos por meio ano. Ele era militante do PT, saiu do PT para o PSOL como outros militantes, e voltou para o PT depois de um período. No PSOL concorreu a deputado, como centenas de pessoas fazem em todas as eleições.
Depois de sete anos nos reencontramos e voltamos a namorar há quase três. E ele seguiu a militância dele. Veio para o PCdoB como centenas de militantes de outros partidos que encontraram identidade em nosso projeto para a cidade.
Pessoalmente, o que me importa é o fato de sermos felizes e estarmos construindo nossas vidas.
Nas eleições, somos militantes, parceiros de um projeto com outra centena de candidatos. Temos o mesmo sonho de uma cidade mais humana.
Meu noivo não concorre, pois eu não o inventei como candidato/militante. Quem concorre é alguém legitimado pela própria trajetória. O que o meu noivo e o candidato têm em comum comigo? Politicamente, dedicamos nossa juventude, desde os 16 anos, à militância. Pessoalmente, nós dois estamos esperando a eleição passar para casarmos e sermos mais felizes ainda. Simples assim.
sábado, 7 de julho de 2012
Recomeçar pelo começo
Recomeçar pelo começo. Talvez essa frase sintetize o que senti, hoje, ao inaugurar o comitê da Jussara Cony, no Rubem Berta. Foram quarto comitês que inauguramos, mesmo com chuva e frio. Mas o dela tem, para mim, um significado especial.
Fui eu quem pediu para que ela concorresse num e-mail em que trocamos. E pedi ciente de que talvez ela me respondesse que já tem 70 anos e que há 30 esteve pela primeira vez na Câmara de Vereadores.
Mas, a resposta foi sim. E foi sim, porque a luta, a dela, a minha, a nossa, não para. No caso da Jussara, a luta - seja pela moradia, começada ali naquele mesmo Rubem Berta que recomeçamos hoje, seja pela saúde - as lutas, todas elas são encaradas com uma alegria e uma fé na vida inabaláveis.
Obrigada, Ju, por responder sim ao meu pedido; por me ensinar todos os dias que a alegria é parte do nosso combustível.
Recomeçarás pelo teu começo. Dessa vez com uma prefeita que honrará a construção de tua geração de mulheres: sendo mulher e tendo lado. O lado do nosso povo!
Fui eu quem pediu para que ela concorresse num e-mail em que trocamos. E pedi ciente de que talvez ela me respondesse que já tem 70 anos e que há 30 esteve pela primeira vez na Câmara de Vereadores.
Mas, a resposta foi sim. E foi sim, porque a luta, a dela, a minha, a nossa, não para. No caso da Jussara, a luta - seja pela moradia, começada ali naquele mesmo Rubem Berta que recomeçamos hoje, seja pela saúde - as lutas, todas elas são encaradas com uma alegria e uma fé na vida inabaláveis.
Obrigada, Ju, por responder sim ao meu pedido; por me ensinar todos os dias que a alegria é parte do nosso combustível.
Recomeçarás pelo teu começo. Dessa vez com uma prefeita que honrará a construção de tua geração de mulheres: sendo mulher e tendo lado. O lado do nosso povo!
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Primeiro dia
Hoje foi o primeiro dia da campanha. Pela forte chuva em nossa capital não tomamos as ruas. Foi, portanto, um dia menos movimentado do que o usual.
A manhã foi bastante importante porque tivemos o primeiro debate. Mesmo com a experiência de 2008, evidente que a gente fica ansioso e nervoso. Mas fiquei feliz por ver que representei à altura o nosso trabalho coletivo. Qual trabalho? A construção do programa que responde aos problemas da cidade! O Bairro a Bairro, encontro com centenas de técnicos... não é fácil ter essa responsabilidade. Mas quando sabemos que não estamos sozinhos, tudo fica melhor.
Também tive uma plenária importante com os conselheiros do Orçamento Participativo. Comecei as atividades de campanha por esse tema, pois julgo que O OP tem a cara da alma que devemos resgatar em Porto Alegre. Quando criado pelo Olívio, em 89, consolidando experiência anteriores do Collares, foi corajoso e ousado! O povo decidindo investimentos! A inversão de prioridades! A participação popular!
Podemos afirmá-lo e empoderá-lo mais.
Assumi um compromisso que julgo importante: o de resgatar a força do Fórum de Serviços como elemento estruturante do acompanhamento pela população das ações da prefeitura. E de garantir, por lei, a presença semestral dos secretários nesse espaço. Assim o controle é real.
Eles apresentaram a proposta do coordenador do Centro Administrativo regional ser indicado pelos conselheiros do OP, em lista tríplice encaminhada ao prefeito. Fui além: sugiro que a estrutura do CAR seja uma subprefeitura no controle dos serviços. Assim, combinamos territorialiazação das ações da prefeitura e participação popular versão 2012!
Mais Orçamento Participativo, menos incompetência na prestação de serviços!
Animada com os desafios! Animada com tudo o que poderemos construir juntos!
A manhã foi bastante importante porque tivemos o primeiro debate. Mesmo com a experiência de 2008, evidente que a gente fica ansioso e nervoso. Mas fiquei feliz por ver que representei à altura o nosso trabalho coletivo. Qual trabalho? A construção do programa que responde aos problemas da cidade! O Bairro a Bairro, encontro com centenas de técnicos... não é fácil ter essa responsabilidade. Mas quando sabemos que não estamos sozinhos, tudo fica melhor.
Também tive uma plenária importante com os conselheiros do Orçamento Participativo. Comecei as atividades de campanha por esse tema, pois julgo que O OP tem a cara da alma que devemos resgatar em Porto Alegre. Quando criado pelo Olívio, em 89, consolidando experiência anteriores do Collares, foi corajoso e ousado! O povo decidindo investimentos! A inversão de prioridades! A participação popular!
Podemos afirmá-lo e empoderá-lo mais.
Assumi um compromisso que julgo importante: o de resgatar a força do Fórum de Serviços como elemento estruturante do acompanhamento pela população das ações da prefeitura. E de garantir, por lei, a presença semestral dos secretários nesse espaço. Assim o controle é real.
Eles apresentaram a proposta do coordenador do Centro Administrativo regional ser indicado pelos conselheiros do OP, em lista tríplice encaminhada ao prefeito. Fui além: sugiro que a estrutura do CAR seja uma subprefeitura no controle dos serviços. Assim, combinamos territorialiazação das ações da prefeitura e participação popular versão 2012!
Mais Orçamento Participativo, menos incompetência na prestação de serviços!
Animada com os desafios! Animada com tudo o que poderemos construir juntos!
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Obrigada
Estudo para o debate concluído, roupa separada, café imaginado e eu me sento a ouvir Jorge Drexler e resolvo escrever para dizer que a vida é uma loucura e que amanhã começa minha quinta disputa eleitoral. E que sinto o mesmo frio na barriga de todas as últimas quatro. E que sinto o coração bater mais forte pensando em tudo o que a vida me permitirá viver. Quanta generosidade encontrei nesses últimos oito anos! Quantas lições! Quantas novas me esperam!
Amanhã começo com um debate na Rádio Gaúcha e na TV COM.
Hoje encerro mais um fase. E quero agradecer a todos por ter chegado até aqui.
Quero agradecer a cada um de meu partido e da UJS. Vocês construíram essa minha caminhada. Vocês foram o chão onde pude colocar os pés firmes nos momentos mais duros e a casa em que comemorei os melhores. Obrigada. Somos movidos a desafios. Eles serão os nossos maiores de todos a partir de amanhã.
Agradeço aos nossos aliados! Quanta vontade de mudar a cidade! Obrigada por acreditarem em nosso projeto, no sonho que mostraremos a população a partir de amanhã.
Minha equipe... Quanta paciência e carinho. E amanhã.... Piora tudo! Risos
Minha familía, meu amor... Quanto de minha presença devo aos que me fazem quem sou? Aos que me colocam esse sorriso no rosto? Obrigada por serem a minha felicidade.
Obrigada. Um milhão de obrigadas a cada um de vocês que me acompanham nas ruas e nas redes. E que me dão força todos os dias.
Amanhã começam as eleições. É mais uma das batalhas da vida. E nós todos estaremos juntos!
Amanhã começo com um debate na Rádio Gaúcha e na TV COM.
Hoje encerro mais um fase. E quero agradecer a todos por ter chegado até aqui.
Quero agradecer a cada um de meu partido e da UJS. Vocês construíram essa minha caminhada. Vocês foram o chão onde pude colocar os pés firmes nos momentos mais duros e a casa em que comemorei os melhores. Obrigada. Somos movidos a desafios. Eles serão os nossos maiores de todos a partir de amanhã.
Agradeço aos nossos aliados! Quanta vontade de mudar a cidade! Obrigada por acreditarem em nosso projeto, no sonho que mostraremos a população a partir de amanhã.
Minha equipe... Quanta paciência e carinho. E amanhã.... Piora tudo! Risos
Minha familía, meu amor... Quanto de minha presença devo aos que me fazem quem sou? Aos que me colocam esse sorriso no rosto? Obrigada por serem a minha felicidade.
Obrigada. Um milhão de obrigadas a cada um de vocês que me acompanham nas ruas e nas redes. E que me dão força todos os dias.
Amanhã começam as eleições. É mais uma das batalhas da vida. E nós todos estaremos juntos!
Bairro a Bairro em fotos 39 e 40
Seis meses de histórias, de encontros, de reencontros. Seis meses em que aprendi muito com pessoas que fazem a diferença, que se reinventam a cada dia, que superam problemas graves com um sorriso no rosto, que não deixam de acreditar. E encerramos esse projeto de uma forma linda, como começamos. Na Restinga, na Flor da Tinga, com música, com alegria, com carinho, com esperança. Obrigada a todos que ajudaram a construir tudo isso.
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Bairro a Bairro em fotos 38
Antes de chegar na última agenda, na Flor da Tinga, uma foto de um lugar em que estivemos no feriado de Corpus Christi e que me impressionou pelas histórias fortes e que também falei aqui já: a associação dos catadores de materiais recicláveis da Cavalhada e da Cidade de Deus.
Bairro a Bairro em fotos 37
Com dona Lorena, também na Lomba. Feliz por ter encontrado tanta gente de fé, de coragem, de luta em todas as edições do Bairro a Bairro. Foi lindo e emocionante!
Bairro a Bairro em fotos 36
Na Lomba do Pinheiro, última edição do Bairro a Bairro. Foram seis meses intensos. Nada substitui as pessoas contando suas histórias, seu cotidiano.
terça-feira, 3 de julho de 2012
Bairro a Bairro em fotos 33
No Jardim das Palmeiras, os alunos da Escola de Capoeira Guerreiros me recebeu com uma roda de capoeira linda. Até arrisquei alguma coisa, mas são eles que sabem e entendem.
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Bairro a Bairro em fotos 29
No Moinhos também tivemos Bairro a Bairro. Fiquei positivamente surpresa, porque vi que temos uma visão comum de Porto Alegre, do que é possível melhorar, da vontade das pessoas de transformar, de se engajar, de ajudar.
Bairro a Bairro em fotos 27 e 28
Na Vila Planetário... Reencontrei o porteiro do prédio de minha avó. Cheguei a contar aqui a história. Uma saudade grande, boas lembranças...
domingo, 1 de julho de 2012
Bairro a Bairro 24 e 25
Vila Santo Antônio ouvi histórias fortes, de pessoas que pedem dignidade, que pedem respeito. Gente trabalhadora.