Visceral e sem lapidação Intuitivo e vigoroso Derramo meus meio poemas Transbordando as energias Despertadas pelo dialogo surdo que vaza redes,blogs e sensações Colhidas da sensibilidade menina Que não esconde seus desejos e frustações Que não dissimula fantasias e feridas abertas Do espirro faço a tempestade Para irrigar o plantio renovado de esperança Das lágrimas enxugo as perversidades do mundo E libero o líquido que azeita minha fé Tropeço, às vezes, nas palavras, confesso Nas minhas palavras recheadas de sinceridades ingênuas Que revelam minhas vísceras e minha alma Mas as palavras são minhas companheiras de travessia As melhores amigas Minha ferramenta, meu jeito de existir E embora pareça que num drible de corpo ME cale Se escondo as palavras E pra me mostrar melhor Em meus silêncios Em meus vazios Em meus sofrimentos preventivos e antecipados O caminho construo com minhas próprias mãos O choro é só pra irrigar a retina E assim enxergar longe Por cima de cabides e vestidos Inclusive aquele Que na tábua de passar, passado Me traz ao presente o passado E me contamina com uma leve sensação de perda Mas minha alma forte de mulher Forjada nos pampas e na correnteza do Guaíba Solto uma enxurrada torrencial de palavras Desordenadas Dessarrumadas Sem revisão ou lapidação Pura explosão visceral Da alma nua Que já não precisa mais Dos vestidos Dos vestígios Do passado perdido Num velho baú Enterrado no fundo do sótão De mInha memória
Legais os seus poemas :)
ResponderExcluirVisceral e sem lapidação
ResponderExcluirIntuitivo e vigoroso
Derramo meus meio poemas
Transbordando as energias
Despertadas pelo dialogo surdo
que vaza redes,blogs e sensações
Colhidas da sensibilidade menina
Que não esconde seus desejos e frustações
Que não dissimula fantasias e feridas abertas
Do espirro faço a tempestade
Para irrigar o plantio renovado de esperança
Das lágrimas enxugo as perversidades do mundo
E libero o líquido que azeita minha fé
Tropeço, às vezes, nas palavras, confesso
Nas minhas palavras recheadas de sinceridades ingênuas
Que revelam minhas vísceras e minha alma
Mas as palavras são minhas companheiras de travessia
As melhores amigas
Minha ferramenta, meu jeito de existir
E embora pareça que num drible de corpo
ME cale
Se escondo as palavras
E pra me mostrar melhor
Em meus silêncios
Em meus vazios
Em meus sofrimentos preventivos e antecipados
O caminho construo com minhas próprias mãos
O choro é só pra irrigar a retina
E assim enxergar longe
Por cima de cabides e vestidos
Inclusive aquele
Que na tábua de passar, passado
Me traz ao presente o passado
E me contamina com uma leve sensação de perda
Mas minha alma forte de mulher
Forjada nos pampas e na correnteza do Guaíba
Solto uma enxurrada torrencial de palavras
Desordenadas
Dessarrumadas
Sem revisão ou lapidação
Pura explosão visceral
Da alma nua
Que já não precisa mais
Dos vestidos
Dos vestígios
Do passado perdido
Num velho baú
Enterrado no fundo do sótão
De mInha memória
Que na tábua de passar,
Em meus sofrimentos preventivos e antecipados