quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Soco no ar

E se o saco de pancadas sumisse?
E se depois do talco, ataduras e luvas postas restasse apenas a corrente sacudindo vazia? 
E se o punho fechado, de repente, batesse no ar? 
Talvez então os socos não fossem mais necessários.

3 comentários:

  1. Era bom se as pessoas apredesse pelo amor e não pela dor, sentir sua falta...

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  2. Manu,
    O amor nos pequenos detalhes e a alegria de vivê-los. Um dia após o outro e os dissabores da vida esquecidos num canto da vida.

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  3. Sou uma menina
    Delicada,doce e frágil
    Mas vejam todos vocês
    Resolvi me dedicar
    ao boxe tailandês
    Não que veja no saco
    A face do Feliciano
    Ou do Capitão Bolsonaro
    Se dependesse de mim
    Bolsonaro seria comunista
    E Feliciano um jasmim
    Meu talco é francês
    Minhas luvas de pelica
    Ataduras em minha mão
    Só quando o skate se estrumbica
    Não sou muito de pancada
    A crueza não é intencional
    Punho cerrado pra mim
    Só quando canto a Internacional
    Corrente mesmo é quando chego
    Na arquibancada do Beira-Rio
    E se as vezes deixo duvidas no ar
    E que existe um vazio
    Mas sacudo a poeira
    Não sou de me acomodar
    Soco mesmo dá vontade
    É diante de convites que não posso aceitar
    É aí que viro onça
    A poesia vai descansar
    Diante de determinados convites
    Só me resta é socar
    Sabia que o boxe tailandês
    Que não é muito corriqueiro
    Um dia ia se mostrar útil
    Diante de um convite besteiro

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