Eram duas as janelas que me protegiam do barulho da rua,
daquela vida inteira com sons estranhos que contorciam meu estômago, fazendo com que eu vomitasse a última da gargalha de nós dois.
Agora tudo cabia dentro de uma pequena caixa de papelão. Tudo era lixo. Os sonhos, os medos, o choro.
Joguei até o nojo de ti fora.
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