Me fizeste bicho acuado no canto, pronto para o abate.
Sangro, exposta aos teus olhos que devoram a felicidade que podíamos ter.
Cortas, sangue, dores, mágoas.
Sou apenas o animal que chora enquanto o algoz vira de costas com a faca na mão.
Tal qual carne no açougue
Descubro novas partes de mim.
Já não volto.
vaca, anta, ovelha.
Estou em pedaços.
Pedaços do que fomos para sempre.
Nossa estou adorando esse blog, sempre estou lendo e gosto muito de blogs pessoais onde as pessoas mostram suas vidas, de uma forma muito poetica e comica.
ResponderExcluirOh menina! Já pensou a gente morando junto?
ResponderExcluirNão me encurrale no canto do mundo
ResponderExcluirSou bicho esperto, arredio e selvagem
A cangalha, o cabresto, o chicote
Não fazem meu estilo
Sou como o vento
Não me entregarei à morte
Nada me abate
Não me acue
Não me pressione
Sou moleque de rua
Sou poeta do mundo
Do corredor do abate
Fugirei nas asas de minhas rimas
O sangue em minha pele
Que seus olhos não conseguem decifrar
É o sinal de vida
Que traduz as possibilidades e os mistérios
Da indecifrável e inalcansalvel
Felicidade com que sonhamos um dia
Pausa
Feche cortina
Você acredita nisso?
Ledo engano
Ando pelas ruas a dançar e a sorrir
Jorra felicidade por todos os poros
O bar parou para me ver passar
Derramando poeia e prazer pelo chão
E quando vejo a tela em minha frente
Esqueço tudo que está a minha volta
E me mutilo
Transbordo em fantasias dramáticas
Brigo com moinhos de ventos e
Fantasmas inexistentes
Corto pulso
Salto do trapézio sem rede
Fabrico magoas
Sinto dores inexistentes
Como posso ser uma poeta alegre e feliz?
Ana Cristina César não me perdoaria
Em verdade
Tu punhal apontado pro meu peito
Não me assusta nem um pouco
Na verdade quero te ver pelas costas
Minhas lagrimas são minhas
E não devem satisfação à faca
E ao seu desejo de me sangrar,acuar ou fazer chorar.
A você e seu instinto assassino
Dedico minha insuportável alegria
Dramaticamente disfarçada no manto
De minha poesia mascarada
De uma angustia e de um tristeza
Que definitivamente não povoa mnha alma
Não se engane
Não a confunda
Mimeticamente migro da felicidade plena
Pra tragédia grega
Não uma
Sou várias
Cada parte uma menina ue há
Carne de filé ou osso duro
Selvagem ou anil
Ou pura mulher
Meus pedaços
São fragmentos de vida
Que espalhei no meu jardim
De minha existência
Guardo a memória do que fomos
O futuro não me pertence
O futuro não de pertence
Nada é para sempre
Mas as partes sobreviventes de mim
Brincam, cantam, dançam e riem
E sepultam toda magoa e toda cicatriz
Todo o sangue e toda dor
E me permitm flutuar de prazer
Desmentindo minha própria poesia
Livre, leve e solta
Na varanda de minha alma
Mirar as planícies verdes do Rio Grande
E sorrir de alegria
Ao ver as vacas e ovelhas
Pastando nos prados de minhas fantasias
E tudo que meu espelho não revela
Neste momento intimo e solitário
Na nudez de meu corpo a luz de velas
De tantas partes de mim descobertas
É um bicho acuado em um canto
E aí o meu sangue jorra é de felicidade
delírio e prazer
E explode num orgasmo infinito
Que explode toda dor, toda magoa
Toda utopia interrompida
Toda a fantasia cancelada
Não sou derabferida
Não sou dera acuada
Longe de você e suas facas
E de minha dramática pena de poeta
Sou fera saltitante pelo pasto
a irradiar vida
E distribuir pedaços de minha carne
E esperanças
Meu xará, acima, é tão verborrágico que deveria estar na Bienal..Chega a dar tilte. parabéns!
ResponderExcluirmuito bom o seu blog
ResponderExcluirmto bom o blog
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