Eu te amo como quem esquece tudo
diante de um beijo:
as inúmeras horas desbeijadas
os terríveis desabraços
os dolorosos desencaixes
que meu corpo sofreu longe do seu.
Elejo sempre o encontro
Ele é o ponto do crochê.
Penélope invertida
nada começo de novo
nada desmancho
nada volto
Teço um novo tecido de amor eterno
a cada olhar seu de afeto
não ligo para nada que doeu.
Só para o que deixou de doer tenho olhos.
Cega do infortúnio
pesco os peixes dos nossos encaixes
pesco as gozadas
as confissões de amor
as palavras fundas de prazer
as esculturas astecas que nos fixam
na história dos dias
ELISA LUCINDA
Olá Manuela
ResponderExcluirO Blog está lindo, como sempre muito gostoso de ler...e este poema....maravilha!
Beijo e sucesso
Eliane
Olá Manuela
ResponderExcluirO Blog está lindo, como sempre muito gostoso de ler...e este poema....maravilha!
Beijo e sucesso
Eliane