quarta-feira, 25 de maio de 2011
Código Florestal
Abaixo reproduzo minha declaração de voto sobre o código florestal. Respeito cada opinião. Mas não respeito quem não busca conhecer o que justifica as opiniões. Tenho 7 anos de mandatos parlamentares. Outros tantos de militância. Nãoa ceito qualquer coisa que não seja debate político. Vivi um dia triste. Não por recebert critícas pois sempre as escuto e aprendo. Muito mais do que com eleogios. Mas por ver tanta gente que não tem disposição de perguntar: porque?
Aqui o meu porque. Aqueles que ainda exercem tolerância e não apenas discursam. para aqueles que vivem a liberdade e não apenas discursam. para aqueles que amam a democracia real. E não a tese da democracia.
Vivemos esta semana, na Câmara dos Deputados, mais um importante momento político de nosso país. Aprovado por mais de 80% dos parlamentares da casa, o texto do novo Código foi finalmente votado. Depois de mais de dois anos de debates, de mais de 100 audiências públicas realizadas em todo o país, depois de darmos voz a todos os grupos envolvidos na mudança que o Código traz – pesquisadores, especialistas, produtores, ambientalistas, entre outros – chegamos a uma posição intermediária, que incentiva a produção (e o desenvolvimento, portanto) ao mesmo tempo em que protege e preserva o meio ambiente.
O texto que aprovamos nos permite avançar em uma legislação que estava notadamente ultrapassada e que, por isso, prejudicava milhões de brasileiros. E esses milhões de brasileiros – que dependem dos produtores agrícolas – não correspondem ao maniqueísmo imposto no debate do novo código: eles são pequenos e são grandes produtores, eles não são apenas ruralistas ou ambientalistas. São brasileiros que precisam avançar na busca de um equilíbrio e, para isso, precisam agir de acordo com a nossa legislação. Uma legislação atualizada e discutida na casa do Poder Legislativo. Não podemos esquecer que cabe a deputados e senadores o poder de legislar e um país forte se faz com leis votadas democraticamente, não através de decretos.
Não sou ruralista, da mesma forma que também não sou santuarista. Eu defendo, acima de tudo, o meio ambiente e desenvolvimento integrados. Acredito que o relatório do novo Código Florestal aprovado media conflitos reais, decorrentes do atual estágio de desenvolvimento do Brasil e do mundo. O texto levado ao Plenário – com muitas alterações é importante lembrar – supera em muito o maniqueísmo imposto por puro desconhecimento do conteúdo do relatório. Escolhemos regulamentar um caminho que concilia a produção de riquezas, a distribuição de renda e a preservação de recursos naturais.
As polêmicas do tema são muitas e destaco algumas a seguir. A primeira trata do desmatamento: diferente do que dizem, o Código não permite o desmatamento; ao contrário, é repressor nesse sentido. Outra polêmica diz respeito à aprovação da emenda 164 que, entre outras coisas, dá aos estados o poder de estabelecer as atividades que possam justificar a regularização de áreas de preservação permanente (APPs).
O Brasil, é lugar comum dizer, é um país de dimensões continentais. Nada mais adequado, portanto, do que delegar aos estados essa responsabilidade, afinal, eles têm melhor conhecimento das áreas consolidadas e das APPs. Cito dois exemplos do Rio Grande do Sul: a vitivinicultura e a rizicultura. A produção da primeira se dá em terrenos com inclinação, a segunda em áreas inundadas. Essa não é a realidade dos demais estados. Ou seja, no RS, por exemplo, uva e arroz estão protegidos pela emenda. Justifica-se, assim, a necessidade de regras e fiscalização estaduais.
Por fim, a emenda traz consigo um risco: o da guerra ambiental. Não fechamos os olhos diante disso. Da mesma forma como aprovamos a emenda e a defendemos por entendermos que está alinhada com o texto aprovado, assumimos o compromisso de sermos agentes pró-ativos no respeito e estabelecimento de padrões mínimos para todos os estados. Respeitar as regionalidades é um grande avanço. E esse avanço depende de continuarmos protegendo nossa biodiversidade ao mesmo tempo em que caminhamos rumo ao desenvolvimento e inserção de milhões de brasileiros na legalidade.
Um avanço como o que novo Código representa envolve a todos nós, independente da posição que tomamos. A democracia nos ensina a respeitarmos as diferenças e a valorizarmos o debate. Para que este debate seja relevante, no entanto, é preciso que sejam pautados no que diz o relatório. Ou seja, é preciso que todos leiam o novo texto e promovam, assim, uma conversa respeitosa e argumentativa. Tal qual foi sua construção, com municípios, estados e União: com base no diálogo.
Reforço, ainda, a ideia de que o debate não termina aqui. A aprovação do código é um passo importante para que seja garantida a liberdade e o direito ao trabalho para o homem do campo. Mudamos a realidade do Brasil. Recuperamos a autoestima do pequeno agricultor - que não estará à margem da legalidade.
E, assim como a votação do Código, a Câmara enfrentará novos desafios. Desafios decisivos para o nosso futuro como nação soberana. E o que esperamos, sempre, é fortalecimento da democracia, do diálogo, do debate de ideias, de argumentos. Com transparência, venceremos gradativamente todos os desafios, sejam eles polêmicos ou não.
Aqui o meu porque. Aqueles que ainda exercem tolerância e não apenas discursam. para aqueles que vivem a liberdade e não apenas discursam. para aqueles que amam a democracia real. E não a tese da democracia.
Vivemos esta semana, na Câmara dos Deputados, mais um importante momento político de nosso país. Aprovado por mais de 80% dos parlamentares da casa, o texto do novo Código foi finalmente votado. Depois de mais de dois anos de debates, de mais de 100 audiências públicas realizadas em todo o país, depois de darmos voz a todos os grupos envolvidos na mudança que o Código traz – pesquisadores, especialistas, produtores, ambientalistas, entre outros – chegamos a uma posição intermediária, que incentiva a produção (e o desenvolvimento, portanto) ao mesmo tempo em que protege e preserva o meio ambiente.
O texto que aprovamos nos permite avançar em uma legislação que estava notadamente ultrapassada e que, por isso, prejudicava milhões de brasileiros. E esses milhões de brasileiros – que dependem dos produtores agrícolas – não correspondem ao maniqueísmo imposto no debate do novo código: eles são pequenos e são grandes produtores, eles não são apenas ruralistas ou ambientalistas. São brasileiros que precisam avançar na busca de um equilíbrio e, para isso, precisam agir de acordo com a nossa legislação. Uma legislação atualizada e discutida na casa do Poder Legislativo. Não podemos esquecer que cabe a deputados e senadores o poder de legislar e um país forte se faz com leis votadas democraticamente, não através de decretos.
Não sou ruralista, da mesma forma que também não sou santuarista. Eu defendo, acima de tudo, o meio ambiente e desenvolvimento integrados. Acredito que o relatório do novo Código Florestal aprovado media conflitos reais, decorrentes do atual estágio de desenvolvimento do Brasil e do mundo. O texto levado ao Plenário – com muitas alterações é importante lembrar – supera em muito o maniqueísmo imposto por puro desconhecimento do conteúdo do relatório. Escolhemos regulamentar um caminho que concilia a produção de riquezas, a distribuição de renda e a preservação de recursos naturais.
As polêmicas do tema são muitas e destaco algumas a seguir. A primeira trata do desmatamento: diferente do que dizem, o Código não permite o desmatamento; ao contrário, é repressor nesse sentido. Outra polêmica diz respeito à aprovação da emenda 164 que, entre outras coisas, dá aos estados o poder de estabelecer as atividades que possam justificar a regularização de áreas de preservação permanente (APPs).
O Brasil, é lugar comum dizer, é um país de dimensões continentais. Nada mais adequado, portanto, do que delegar aos estados essa responsabilidade, afinal, eles têm melhor conhecimento das áreas consolidadas e das APPs. Cito dois exemplos do Rio Grande do Sul: a vitivinicultura e a rizicultura. A produção da primeira se dá em terrenos com inclinação, a segunda em áreas inundadas. Essa não é a realidade dos demais estados. Ou seja, no RS, por exemplo, uva e arroz estão protegidos pela emenda. Justifica-se, assim, a necessidade de regras e fiscalização estaduais.
Por fim, a emenda traz consigo um risco: o da guerra ambiental. Não fechamos os olhos diante disso. Da mesma forma como aprovamos a emenda e a defendemos por entendermos que está alinhada com o texto aprovado, assumimos o compromisso de sermos agentes pró-ativos no respeito e estabelecimento de padrões mínimos para todos os estados. Respeitar as regionalidades é um grande avanço. E esse avanço depende de continuarmos protegendo nossa biodiversidade ao mesmo tempo em que caminhamos rumo ao desenvolvimento e inserção de milhões de brasileiros na legalidade.
Um avanço como o que novo Código representa envolve a todos nós, independente da posição que tomamos. A democracia nos ensina a respeitarmos as diferenças e a valorizarmos o debate. Para que este debate seja relevante, no entanto, é preciso que sejam pautados no que diz o relatório. Ou seja, é preciso que todos leiam o novo texto e promovam, assim, uma conversa respeitosa e argumentativa. Tal qual foi sua construção, com municípios, estados e União: com base no diálogo.
Reforço, ainda, a ideia de que o debate não termina aqui. A aprovação do código é um passo importante para que seja garantida a liberdade e o direito ao trabalho para o homem do campo. Mudamos a realidade do Brasil. Recuperamos a autoestima do pequeno agricultor - que não estará à margem da legalidade.
E, assim como a votação do Código, a Câmara enfrentará novos desafios. Desafios decisivos para o nosso futuro como nação soberana. E o que esperamos, sempre, é fortalecimento da democracia, do diálogo, do debate de ideias, de argumentos. Com transparência, venceremos gradativamente todos os desafios, sejam eles polêmicos ou não.
sábado, 21 de maio de 2011
Olhos
Os olhos transbordam vida.
Vida com tantas dores.
Vida com tantas cores.
Os olhos transbordam.
Os olhos perdidos buscam Causas.
Buscam compreender consequências.
Buscam olhar fixamente para algo.
Os olhos perdidos buscam encontrar-se.
Os olhos perdidos transbordam.
Lágrimas sem causas.
Lágrimas pelas consequências.
Lágrimas das dores e das cores.
Vida com tantas dores.
Vida com tantas cores.
Os olhos transbordam.
Os olhos perdidos buscam Causas.
Buscam compreender consequências.
Buscam olhar fixamente para algo.
Os olhos perdidos buscam encontrar-se.
Os olhos perdidos transbordam.
Lágrimas sem causas.
Lágrimas pelas consequências.
Lágrimas das dores e das cores.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Pão
"comi o pão que o diabo amassou", disse, fazendo menção ao antigo relacionamento.
"ainda junto os farelinhos pelo chão", respondeu.
"ainda junto os farelinhos pelo chão", respondeu.
Agulhas
Julgava que qualquer buraco vazio poderia ser preenchido. Ledo engano. Quando tricotando percebeu que o buraco que ficara abaixo não poderia ser tapado. Restavam duas opões: destruir o blusão inteiro, tricotando um absolutamente novo ou remendar o buraco.
Colocou as agulhas no cesto esperando um momento em que conseguiria decidir
Colocou as agulhas no cesto esperando um momento em que conseguiria decidir
Da política
Acho que é a obrigação de qualquer pessoa pública mostrar a origem de
Seu patrimônio. Vivo, cotidianamente, a Máxima: não basta ser honesto, é preciso mostrar que é. Na vida pública somos todos mulheres de Cézar. Ética não é bandeira, para mim. É obrigação cotidiana. Não a uso
para discursos. Entretanto, tenho minha vida pautada por isso.
Evidente que julgo urgente e preciso que Palocci dê esclarecimentos sobre sua empresa e patrimônio. Acho que deve fazer isso a Comissão de ética da presidência da República e a população. Eu, se fosse ele, chamaria uma coletiva e explicaria tudo. Mostraria de onde veio cada centavo.
Isso é diferente de aprovar um requerimento para que ele vá a Câmara se explicar para uma oposição teatral. Sou da base do governo. Acredito que a presidenta Dilma esta dando continuidade a um grande processo de mudanças. Não compactuo com teatros da oposição para desestabilizar o governo.
Mas queremos que o ministro comprove sua inocência para toda a sociedade.
Seu patrimônio. Vivo, cotidianamente, a Máxima: não basta ser honesto, é preciso mostrar que é. Na vida pública somos todos mulheres de Cézar. Ética não é bandeira, para mim. É obrigação cotidiana. Não a uso
para discursos. Entretanto, tenho minha vida pautada por isso.
Evidente que julgo urgente e preciso que Palocci dê esclarecimentos sobre sua empresa e patrimônio. Acho que deve fazer isso a Comissão de ética da presidência da República e a população. Eu, se fosse ele, chamaria uma coletiva e explicaria tudo. Mostraria de onde veio cada centavo.
Isso é diferente de aprovar um requerimento para que ele vá a Câmara se explicar para uma oposição teatral. Sou da base do governo. Acredito que a presidenta Dilma esta dando continuidade a um grande processo de mudanças. Não compactuo com teatros da oposição para desestabilizar o governo.
Mas queremos que o ministro comprove sua inocência para toda a sociedade.
Feliz aniversário Ferzinho!
Brincar de ser Casado nem era tanto. O engraçado era chamar a brincadeira de "marido e marida". Sentávamos separados de todos da família, pedíamos nosso prato e guaraná polar, que passava bem pela cerveja. Minha elhor experiência conjugal até hoje!
Uma das primeiras lembranças da vida é o dia em que, no jardim de infância, menti para a professora Jussara que minha Mãe havia me pedido para cuidar dele, que estava febril. Saí, bati na porta do maternal e apenas voltei para o jardim quando vi que ele estava bem.
Lembro quando escondemos a Virgínia no armário para seguir jogando
Banco imobiliário. Ou quando corríamos em Jaguarão até a loja Mendes para brincar de "lojinha", minha melhor experiência comercial.
Ou como ele guardava o dinheiro e eu o gastava.
Nossa! Lembro de muitas coisas. Meu primeiro irmão, meu maior amigos durante uma enorme fase da vida.
Hoje ele faz 28 anos. Fica apenas um ano mais jovem que eu! Antes ele amava isso. Hoje eu adoro.
O menino que me chamava de "Manela"
Vive longe, me mata de saudades de um passado maravilhoso e de um futuro, Com ele mais próximo, que eu sei que virá.
Uma das primeiras lembranças da vida é o dia em que, no jardim de infância, menti para a professora Jussara que minha Mãe havia me pedido para cuidar dele, que estava febril. Saí, bati na porta do maternal e apenas voltei para o jardim quando vi que ele estava bem.
Lembro quando escondemos a Virgínia no armário para seguir jogando
Banco imobiliário. Ou quando corríamos em Jaguarão até a loja Mendes para brincar de "lojinha", minha melhor experiência comercial.
Ou como ele guardava o dinheiro e eu o gastava.
Nossa! Lembro de muitas coisas. Meu primeiro irmão, meu maior amigos durante uma enorme fase da vida.
Hoje ele faz 28 anos. Fica apenas um ano mais jovem que eu! Antes ele amava isso. Hoje eu adoro.
O menino que me chamava de "Manela"
Vive longe, me mata de saudades de um passado maravilhoso e de um futuro, Com ele mais próximo, que eu sei que virá.
terça-feira, 17 de maio de 2011
Democracia
Há três anos fui apresentada a um jovem chamado Juan. Estávamos jantando em El Salvador, num evento de jovens latino-americanos. Juan era Juan há 5 anos embora tivesse 30. Até então ele chamava-se Mariano.
Mariano Falco, filho de um policial federal e uma domestica, irmão de Vanina. Um jovem que brincava no Clube Militar, ao lado da ESMA (escola superior de Marinha).
Esse jovem foi percebendo que havia uma desigualdade no tratamento dado a ele e à irmã. Depois de muitos episódios soube pela mãe que era adotado. Adotado na década de 70 na Argentina significava seqüestrado. Foi atrás. Fez DNA. Soube que era filho de Alicia e Damian. Que seus pais haviam
Sido executados pela ditadura militar na ESMA. Que sua mãe havia dado o nome de Juan para ele que havia nascido na cadeia. Mudou de nome.
Mudou de vida. Mudou tudo.
Levou seu seqüestrador a julgamento. Hoje esse monstro foi julgado. E condenado. Ficara 18 anos na cadeia.
Juan nunca deixara de ser um pouco Mariano. Foram 25 anos. Mas ao menos foi feito Justiça.
------//-----
gente todos meus textos são escritos no iPhone. Daí alguns erros de acentuação...
Mariano Falco, filho de um policial federal e uma domestica, irmão de Vanina. Um jovem que brincava no Clube Militar, ao lado da ESMA (escola superior de Marinha).
Esse jovem foi percebendo que havia uma desigualdade no tratamento dado a ele e à irmã. Depois de muitos episódios soube pela mãe que era adotado. Adotado na década de 70 na Argentina significava seqüestrado. Foi atrás. Fez DNA. Soube que era filho de Alicia e Damian. Que seus pais haviam
Sido executados pela ditadura militar na ESMA. Que sua mãe havia dado o nome de Juan para ele que havia nascido na cadeia. Mudou de nome.
Mudou de vida. Mudou tudo.
Levou seu seqüestrador a julgamento. Hoje esse monstro foi julgado. E condenado. Ficara 18 anos na cadeia.
Juan nunca deixara de ser um pouco Mariano. Foram 25 anos. Mas ao menos foi feito Justiça.
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gente todos meus textos são escritos no iPhone. Daí alguns erros de acentuação...
Fita métrica
O mais duro é descobrir qual a medida certa para sentir aquilo que só tem Sentido por não ser Medido. Não existe fita métrica no que é humano.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
quarta-feira, 11 de maio de 2011
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Transbordar
Existe um pingo que faz a água transbordar. Existe como não ver a inflitração na parede por anos. E uma hora ela aparece. E todos os pingos caem ao mesmo tempo. E o balde transborda.
Tantas mulheres
O sol forte aquecia menos que os sons de seu violão. Ficávamos todos sentados no lençol, uns abraçados nos outros. Era ali o momento de celebração de um amor melhor que os outros.
Os gritos dos cinco pelo pão, pelo doce, pela roupa, pelo canal da televisão nunca foram mais fortes do que o "velho companheiro" no piano.
A maior lição de todas sempre foi a Crença indestrutível no amor. A busca incansável pela felicidade. A certeza que o dia seguinte seria melhor.
A moça do Bom Conselho, a "desquitada" com três filhas, a professora de violão, a aluna do Direito, a juíza com cinco filhos. Eu amo a todas essas. Porque todas são apenas Minha mãe. Tantas em uma só. Como todas as mulheres.
Os gritos dos cinco pelo pão, pelo doce, pela roupa, pelo canal da televisão nunca foram mais fortes do que o "velho companheiro" no piano.
A maior lição de todas sempre foi a Crença indestrutível no amor. A busca incansável pela felicidade. A certeza que o dia seguinte seria melhor.
A moça do Bom Conselho, a "desquitada" com três filhas, a professora de violão, a aluna do Direito, a juíza com cinco filhos. Eu amo a todas essas. Porque todas são apenas Minha mãe. Tantas em uma só. Como todas as mulheres.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Mais perto da nova escola
Há muitos anos a UBES, entidade estudantil secundarista, defende a "nova escola". Uma escola que dê conta da diversidade da juventude, que prepare nossos jovens para o mundo e para o mundo do trabalho. Uma escola que não seja igual a escola de nossos pais. Se não é igual mundo, como achar
Natural que a escola/ educação o seja?
O enfrentamento da evasão no Ensino Médio é a tarefa mais urgente daqueles preocupados com a inclusão da juventude no projeto nacional de desenvolvimento. Para isso são necessárias muitas ações. Pensar no transporte desses jovens para a escola, em mais escolas noturnas, em mais segurança. Debater, inclusive, a exemplo de grandes nações, bolsas de estudo para jovens que não conseguem conciliar educação e trabalho. Integrar as escolas aos avanços da tecnologia.
Mas a mais estrutural das mudanças deve se dar naquilo que é ensinado. Nesse sentido, as mudanças aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) são fundamentais. Agora será possível flexibilizar o currículo em quatro áreas (ciência, tecnologia, cultura e trabalho), Os cursos noturnos terão uma carga horário não presencial. O CNE também aprovou a possibilidade de um período maior que três anos para a conclusão do ensino médio.
O caminho para termos uma escola de Ensino Médio mais próxima do estudante, do mundo e do mundo do trabalho é longo. Mas são grandes os passos dados pelo Conselho Nacional de
educação.
Natural que a escola/ educação o seja?
O enfrentamento da evasão no Ensino Médio é a tarefa mais urgente daqueles preocupados com a inclusão da juventude no projeto nacional de desenvolvimento. Para isso são necessárias muitas ações. Pensar no transporte desses jovens para a escola, em mais escolas noturnas, em mais segurança. Debater, inclusive, a exemplo de grandes nações, bolsas de estudo para jovens que não conseguem conciliar educação e trabalho. Integrar as escolas aos avanços da tecnologia.
Mas a mais estrutural das mudanças deve se dar naquilo que é ensinado. Nesse sentido, as mudanças aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) são fundamentais. Agora será possível flexibilizar o currículo em quatro áreas (ciência, tecnologia, cultura e trabalho), Os cursos noturnos terão uma carga horário não presencial. O CNE também aprovou a possibilidade de um período maior que três anos para a conclusão do ensino médio.
O caminho para termos uma escola de Ensino Médio mais próxima do estudante, do mundo e do mundo do trabalho é longo. Mas são grandes os passos dados pelo Conselho Nacional de
educação.
A união homoafetiva, o STF e o blazer
Ontem começou o julgamento no STF sobre a união homoafetiva. Ouvi o voto de Ayres Britto feliz. Carrego a sensação de quem não entende (racional e emocionalmente) como alguém pode se achar no direito de decidir quem pode ou não pode amar e ser amado. Quem perde com o amor dos outros? O que interfere na vida de um heterossexual permitir a um casal homossexual partilhar legalmente as suas coisas? Hoje teremos a continuidade desse julgamento. Tenho uma esperança gigantesca que o STF interprete a lei da forma que eu interpreto, permitindo a união civil entre pessoas do mesmo sexo.
Vi o julgamento aqui do gabinete, pela TV. Passei a manhã em BH palestrando sobre “tecnologias da informação e políticas públicas” num encontro fantástico da Associação Mineira de Municípios. Aqui na Câmara estavam acontecendo negociações sobre o relatório do novo código florestal.
Tentei ir ao STF e não consegui entrar por estar sem blazer – muitos de vocês leram isso na imprensa. Fico chocada com esse tipo de regra por vários motivos. O primeiro deles e principal é que uma instituição que tem o papel de assegurar a justiça ao País não poderia negar acesso a nenhuma pessoa. O segundo motivo é um Poder (o judiciário) impor regras a membros de outro poder (o legislativo). Imaginem se a Câmara fizesse isso com algum Ministro do STF! Escândalo! O terceiro deles a invenção de que o traje formal das mulheres é com blazer! Meu deus. Eu estava de vestido, salto, meia calça . Um traje de fato formal. Não entendem nada de formalidade. Não pode ser casaco. Tem que ser blazer. Ou seja, casaco de manga longa sem o corte de um blazer, não. Camiseta, calça e blazer, sim. Sem sentido algum. Não é o traje formal. É o blazer!!!!
Mas o blazer é o de menos. Minha seriedade nem a de ninguém é medida pela roupa. Espero que um dia quem tem o papel de zelar pela justiça também compreenda isso.
Agora, milhares de brasileiros vestem o blazer e gritam: senhores ministros qualquer maneira de amar vale a pena!
Vi o julgamento aqui do gabinete, pela TV. Passei a manhã em BH palestrando sobre “tecnologias da informação e políticas públicas” num encontro fantástico da Associação Mineira de Municípios. Aqui na Câmara estavam acontecendo negociações sobre o relatório do novo código florestal.
Tentei ir ao STF e não consegui entrar por estar sem blazer – muitos de vocês leram isso na imprensa. Fico chocada com esse tipo de regra por vários motivos. O primeiro deles e principal é que uma instituição que tem o papel de assegurar a justiça ao País não poderia negar acesso a nenhuma pessoa. O segundo motivo é um Poder (o judiciário) impor regras a membros de outro poder (o legislativo). Imaginem se a Câmara fizesse isso com algum Ministro do STF! Escândalo! O terceiro deles a invenção de que o traje formal das mulheres é com blazer! Meu deus. Eu estava de vestido, salto, meia calça . Um traje de fato formal. Não entendem nada de formalidade. Não pode ser casaco. Tem que ser blazer. Ou seja, casaco de manga longa sem o corte de um blazer, não. Camiseta, calça e blazer, sim. Sem sentido algum. Não é o traje formal. É o blazer!!!!
Mas o blazer é o de menos. Minha seriedade nem a de ninguém é medida pela roupa. Espero que um dia quem tem o papel de zelar pela justiça também compreenda isso.
Agora, milhares de brasileiros vestem o blazer e gritam: senhores ministros qualquer maneira de amar vale a pena!
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Ela
"Ela" pode ser usado apenas para idntificar o sexo na porta do banheiro.
Pode ser usado para se refirir a alguém sem usar o nome.
Pode ser Maria, Carolina, Vanessa.
Ao lado de meu nome, "ela" significa distância. Manu, ela, amiga. Manuela, pessoa qualquer.
Pode ser usado para se refirir a alguém sem usar o nome.
Pode ser Maria, Carolina, Vanessa.
Ao lado de meu nome, "ela" significa distância. Manu, ela, amiga. Manuela, pessoa qualquer.
terça-feira, 3 de maio de 2011
Apenas uma pergunta
A única pergunta que cabe é se agora viveremos em um mundo com mais paz. Agora menos criAnças inocentes perderão a vida no Afeganistão? Menos jovens terão suas pernas amputadas? Menos mães chorarão a morte dos filhos ou mulheres de maridos? O que a morte de Bin Laden representa de concreto para a humanidade?
É certo que para a população americana há o acerto de contas, uma década depois. E para os afegãos? E para os iraquianos?
A paz é mais avançada das bandeiras. Bin Laden morreu. Mas as razões para a guerra no Oriente médio seguem vivas.
É certo que para a população americana há o acerto de contas, uma década depois. E para os afegãos? E para os iraquianos?
A paz é mais avançada das bandeiras. Bin Laden morreu. Mas as razões para a guerra no Oriente médio seguem vivas.