Na cesta de vime
uma pérola.
Era anel?
Foi presente?
Era loira.
E alta.
Como o chama?
Imaginação.
Na pequena cesta de vime,
um bilhete
Papel de cigarro,
Prateado como o anel.
Ia a missa.
Pedia perdão ao padre.
Dias de traição.
Imaginação.
Na pequena cesta de vime,
Ao lado da cama,
deixou rastros.
Brincou de ferir,
Com imaginação
fez do amor dos outros
Caixão.
São Lourenço do Sul, Brasil, dezembro de 2012
ResponderExcluirO ano começou como este vídeo: lá nas alturas (num 1º de setembro teve até um Ibope divulgando um 37%X35%, lembra?). E depois? De repente: Bum! Depois é História...
Qual delas é a verdadeira? A Mascarada do Gmail (manu6565@gmail.com) ou a Mascarada do Blog (bolademeiaboladegude.blogspot.com)??
Agora é estória: Era uma vez, durante os festejos oficiais da inauguração da reforma de uma quadra poliesportiva do Colégio Nossa Senh...
http://www.youtube.com/watch?v=de3Uy4y9AxM
Nada de jogar as pérolas aos porcos
ResponderExcluirQuero meus anéis e meus dedos
Não negociarei minha felicidade
A fumaça do cigarro já se esvaí no horizonte
E nenhum registro mais fica de sua presença
Embolo o papel e faço pontos numa cesta imaginaria
Na minha cesta de vime
Não cabe a perdão
Não há o que perdoar
Não cabem feridas ou traições
Não quero seguir o rastro da norte
Quero celebrar a vida
Que nasce dentro de meu pequeno cesto de vime