terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Berlim

Parece que será para sempre como essa cidade bombardeada: acordar e dormir sendo reconstruída para tentar esquecer que um dia foi perfeito,
Que um dia houve uma casa para a qual voltava e perguntava como foi o dia com vontade de saber,
E contava o dia com vontade de contar como foi o dia.

Parece para sempre haverá
um muro
Um passaporte.
Um carimbo.
Um lado para se escolher,
Uma guerra para se travar.

Para que não se esqueça,
Para que não se repita,
dizem os judeus.

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