Na ponta dos dedos dos pés subiu em cima da privada fechada. As pequenas prateleiras instaladas próximas ao cano d'água abrigavam toda espécie de caixas de passado e coisas que não sabia como ordenar no cotidiano, como enfeites de Natal. Ali encontraria os verbos fortes conjugados quando quis ferir naquele noite. Na caixa de ferramentas avistou o que buscava. No cano do chuveiro, o nó que levou tempos para aprender. Soltou os pés. Voou.
rice feelings
ResponderExcluirBraistorming !
ResponderExcluirPutz, tétrico, hein? Se o título fosse "a forca" seria explícito demais - ótimo título que escolheste para o poema!
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