Ontem, trabalhei até às dez da noite. Cheguei em Porto Alegre (da bela homenagem que recebi em Cachoeirinha) às dez e meia. Estava exausta. Afinal, havia acordado às 4h30 para ir à Caxias. Mas algo de fantástico aconteceu.
Quando eu era muito guria, quando voltei a viver em Porto Alegre, com 14 anos, tínhamos uma turma do meu bairro, Petrópolis. Éramos todos vizinhos. Uns de janela, outros de porta, outros de rua. Alguns haviam estudado juntos. E muitos, muitos mesmos, tinham bandas em parceria. Dois desses meus amigos de tão antigamente moram hoje muito longe. Um se divide entre Israel e Angola, outro vive na Austrália. São dois Fernandos. Dois amigos de 14 anos. Dois queridos. E ontem, os dois estavam em Porto Alegre.
Que emoção. Pude abraçá-los, conversar, matar saudades e rir muito. A vida seguiu caminhos muitos diferentes. Mas parecia que tínhamos todos quinze anos de novo. Outros dois amigos apareceram por lá (Patrick e Bambi). Estava exausta. Mas valeu tanto a pena que quis compartilhar com vocês. Foi uma das noites mais felizes da minha vida, reecontrar gente amiga, de tanto tempo...
1 comentários:
Manu,
essa emoção de reencontrar velhos amigos é algo inigualável. Há dois anos, um amigo que vive em Salvador, pediu-me que tentasse reunir quem pudesse do time de futebol que tínhamos formado há 35 anos: o Clube Atlético Palomares.
Encarei o desafio e, pra surpresa geral, todos foram localizados, vivíssimos, senhores agora, vindo das mais diversas regiões, do Estado e fora dele. Foi tão emocionante aquele reencontro - e ver aqueles ex-meninos de 15 a 18 anos dos anos 70, agora beirando os 50 e tantos, chorar de alegria, que, juro, até hoje não consegui escrever nada a respeito.
Como dizia o poeta: a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida.
(falar nisso, desculpa não ter vindo tão seguido por aqui; ando correndo atrás como nunca - o que explica mas não justifica, sei).
Beijão, querida.
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