Nós também preparamos um semestre nosso, das nossas principais ações nesses próximos meses. Vamos nos concentrar em alguns temas:
* Estatuto da Juventude: sou a relatora. Apresentamos um plano de trabalho até novembro. Para ouvirmos bastante gente vamos aos estados, realizaremos audiências públicas aqui na Câmara, usaremos a internet (e-democracia, ferramenta nova do Congresso). Nossa idéia é ter um relatório pronto para votar durante o Parlamento Jovem (primeira semana de novembro);
* Estatuto da Metrópole: sou uma das vice-presidentes dessa comissão. Realizaremos uma audiência pública em Porto Alegre na semana que vem. A idéia é criarmos um marco legal que garanta uma relação justa entre as cidades das regiões metropolitanas.
*Internet livre - nossa atuação contra os projetos de restringem o uso da internet.
* LGBT - coordeno a frente pela livre orientação sexual, dedicaremos um esforço para reaglutinar deputados em torno da criminalização da homofobia.
Além disso, temos a nossa atuação da Comissão de Trabalho (que sou vice-presidente), os temas da Copa. Vamos apresentar uns dez novos projetos de lei relativos a políticas públicas. Ainda sou relatora do Pacto Republicano, toda a parte tributária. Isso está me deixando bem louca!!! hehehe
No Rio Grande, invertemos grande parte das minhas agendas no interior para final de agosto em função da Gripe A e das decisões das cidades com relação a prevenção. Até final de setembro teremos feito outro giro por quase todas as regiões do estado. Para conversar com as pessoas, ouvi-las, debater temas, projetos de lei, emendas.
Além disso, nesse mês de agosto comemoro meus 28 anos de idade e meus dez anos de militância. lançaremos uma revista que conta um pouco desses anos de luta e minha história no PCdoB. Também festejaremos em Porto Alegre e nas cidades pólo das regiões do estado.
Bem, ainda temos o Congresso do PCdoB, o nosso debate de idéias, de organização partidária. E isso exige bastante de mim.
Como viram, deve ser um grande segundo semestre. No que depender da nossa equipe... Todos estamos a milhão!!!
7 comentários:
Manu, parabéns pelo blog e pelo trabalho defendendo os interesses da população brasileira e principalmente dos jovens. Entretanto, tenho como opinião que a criminalização da homofobia é desnecessária, uma vez que toda forma de racismo já é criminalizado no Brasil, sendo, inclusive, crime imprescritível. Assim, acredito que fazer um tipo de crime específico defendendo apenas uma minoria seria tratamento desigual vedado por nossa Constituição. Abraço!
Embora não sendo eleitor gaúcho, porém brasileiro, desejo à vc todo sucesso nessa nova etapa do ano! Vc representa o lado positivo e produtivo do legislativo do nosso querido País. Por último, quero antecipadamente te parabenizar por mais um ano de vida que conquistará em breve... desejo muita saúde, paz de espírito e a mesma jovialidade militante de sempre!
Dá gosto de ver como ainda se tem políticos sérios neste país! Isto vem de encontro com o que o Brasil mais precisa... gente nova com vontade de trabalhar!!!
A deputada realmente terá um semestre final com muitos trabalhos, por vezes, achamos que "político" só sabe fingir querer resolver crises para na verdade, não trabalhar... uma pena porque onde estou morando não tenho conhecimento de nenhum deputado que esteja a fim de servir o país como você...
No mais, te desejo continuação de muita sorte, e parabéns pelo seu aniversário!
oi manu!pq a galera do seu madato nao parece q tem a mesma impongação q vc no blog deles? aqui e o dudu do julinho. vc falou comigo na redeçao disse q ia mandar o boletim
Dudu,
eles tem sim muita empolgação. Até porque... sem eles ficaria dificil. Nao recebeste ainda nenhum material? É para enviar para email ou endereço?
Oi Manu, beleza?
Parabéns pela década de militância (parece q foi ontem...) e pelo seu aniversário.
Estou ansioso pra receber a revista.
Beijos mineiros!
Parabéns, pelo mandato, excelente mandato.deixo aqui uma matéria que escrevi
UMA PROPOSTA DE REFORMA POLÍTICA
http://denisveigajunior.blogspot.com/
Desde abril de 1.977 que o Brasil não tem uma reforma política digna do nome, a última foi a dos generais que impôs o senador biônico; a eleição indireta dos governos estaduais; o cálculo das cadeiras da Câmara dos Deputados pela população do Estado e não pelo número de eleitores; o voto vinculado e a obrigatoriedade de escrever o nome do candidato sufragado, sob pena de nulidade do voto.
Acabou a ditadura militar mas a tentação casuística das classes dominantes persiste, basta ver que parcela expressiva do PSDB patrocina o voto distrital como eixo central desta tão defendida reforma que nunca sai, ora, o voto distrital ele pereniza o que talvez seja o que há de pior na política brasileira, qual seja o personalismo e o messianismo em grande medida responsáveis pelo baixa grau de politização da população brasileira, vez que os eleitores votarão em pessoas como se votam em síndicos de prédio ou miss caipirinha nas festas juninas, sem noção dos compromissos do candidato com projetos de nação ou com ideologias. Aplicado na eleição da Câmara dos Deputados, por exemplo, não teríamos deputados, mas, vereadores federais preocupados única e exclusivamente com seus redutos eleitorais, sem nenhum compromisso com as grandes questões nacionais, mas apenas com as suas paróquias.
Além destes efeitos perversos teríamos também a concentração do poder econômico no distrito o que favoreceria candidaturas dos grandes grupos econômicos o que explica o empenho de parte da mídia e do PSDB na aprovação desta excrescência antidemocrática chamado voto distrital, o que admitira apenas na sua forma mista e circunscrito ao legislativo municipal, onde a proximidade com o eleitor justifica este tipo de voto que por outro lado, conviviria com o voto proporcional, capaz de dar assento na Câmara Municipal a todas as forças políticas da cidade.
O voto facultativo é outra manobra que as elites tentam introduzir na reforma política, com o nítido intuito de alijar das eleições a participação das massas populares, este instrumento com a persistente desconstrução da política teria como efeito, a perenidade de grupos conservadores encastelados na direção do Estado e o conseqüente refluxo no atendimento das demandas populares e o retrocesso da democracia.
A reforma que proponho, confesso que a meu juízo seria a ideal e não a possível, no atual quadro de correlação de forças, francamente desfavorável ao aprofundamento da democracia no Brasil, topicamente seriam estas as propostas :
1) Sistema Parlamentarista de governo;
2) introdução do unicameralismo e conseqüente extinção do Senado;
3) voto em lista partidária;
4) manutenção do voto proporcional na eleição de deputados estaduais e federais;
5) voto distrital misto nas eleições do legislativo municipal;
6) Financiamento público de campanha;
7) Tempo igual para todos os partidos no rádio e na televisão;
8) Descoincidência das eleições estaduais e federais;
9) Ampla liberdade de organização partidária.
Cada uma destas nove propostas merecem ser detalhadas e justificadas, o que farei mais adiante dada a exigüidade do espaço.
Denis Veiga Junior
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