Depois de tantos anos vividos ele ainda não entendera o quão irrazoável era a medida do tempo. Aquilo que duraria para sempre e que nele estava marcado tão fortemente quanto o próprio DNA, havia acabado. E também não compreendia o que, de fato, dividia estar morto de estar vivo. Aquilo havia morrido, é verdade. Mas permanecia tão vivo, no sangue, na mente, no coração. Como era possível continuar sendo sem mais estar?
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
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