Roupas
Livros
Temperos
Esmaltes.
Na casa é tudo único.
Exceto os erros.
Esses repito sempre.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
skip to main |
skip to sidebar
- Manu
- Porto Alegre, com orgulho, RS
- Bola de Meia, Bola de gude é uma homenagem a música do Milton Nascimento e Brant. "Há um menino, há um moleque, morando sempre no meu coração, toda vez que o adulto balança ele vem pra me dar a mão. E me fala de coisas tão lindas que eu acredito que não deixarão de existir, amizade, palavra, respeito, bondade, amor. Pois não quero, não posso, não devo viver como toda essa gente insiste em viver. Não posso aceitar sossegado qualquer sacanagem ser coisa normal (...)"
Amigos presentes
Entenda...
Há uma menina, uma jornalista, uma mulher, uma criança, uma torcedora, uma apaixonada, uma comunista, uma deputada, uma gaúcha, uma brasileira... Há tanto dentro de mim. E eu tenho que jogar para fora.
Pesquise em meu arquivo
Arquivo vivo
-
▼
2012
(351)
-
▼
dezembro
(53)
- Fantasmas
- A
- Aborto
- Minha alegria é infiel: apenas é feliz nas tuas co...
- Eventos solenes, Almoço na mesa. Reunião de famíl...
- Sem documento
- Banana
- Promessa de ano-novo: cumprir minhas promessas de ...
- Saudade
- Km
- preciso apenas de um abraço. E meu silencio é ca...
- Lata de lixo
- É impossível montar uma imagem com o resto de duas...
- Tudo o que em ti é feliz, É sem mim.
- Abraço solitário Sorriso plástico Estático Indife...
- Guerra
- Viagem
- Ausência
- Desconheço o chão que me fazes andar. Salto alto. ...
- Tempos verbais
- 2012
- Vestido
- Poesia
- Atirador
- Agora
- Abajur
- Queria saber copiar o brilho de teus olhos para da...
- Fração
- Botija
- Humor seletivo Tristeza dirigida Não quero a últim...
- Plural
- Mais uma vez
- Dos novos agravantes penais: Fazer para outro aqui...
- AA
- Silêncio
- Baratas
- Aberto
- Leite chorado
- Anestesia
- Oferta Mundo
- Encontrei o eu te amo errado
- Sakê
- Avenida
- Cartas antigas
- Assassina
- Traição
- Dança
- Louça
- Erros
- Rebobinando
- Não sei quem és. Não reconheço a mão que pega na m...
- Sobras
- Loucura
-
▼
dezembro
(53)
2 comentários:
Chamo meus erros pra duelar
Quero varar o ano despida de meus erros
Quero irresponsavelmente poder errar
Quero viajar leve sem o peso da consciência de meus erros na bagagem
Repetir os erros num infindável e peamemte aprendizado
E esgrimar com eles
Olha-los cara a cara
E percebe-los mutantes
Porque diante de mim
Eles podem parecer os mesmos
Mas não são
Não pelos caprichos ou pela monotonia de meus erros
Mas porque meus olhos são outros
Mais vividos, mais sofridos,mais experientes
E meus erros persistentes
Não me amedrontam mais
e posso olha-los nos olhos
E gargalhar de sua inútil persistência
Por que meus olhos e minha vida seguem
Miram o novo ano que desponta na esquina
E que inexoravelmente chegará
E aí jogarei meus erros junto com prendas pra Iemaná
Nas águas do Guaíba
E os meus erros serão arquivados
Entre calendários do ano que passou
E aí poderei pintar minhas unhas
Com esmaltes únicos e exóticos
Jogar ao alto folhas de tomilho e maneei ao
Únicas e saborosas
Degustar meus livros
Únicos e tentadores e
Vestir a mais leve roupa despida de erros
E caminhar nua pelas ruas de meus acertos
E respirar livre a brisa solta e única
De minha vida
Infindavel e permanente aprendizado
Iemanjá
Tomilho e manjericao
Postar um comentário