Manu, O que vale é a caminhada. E nessa sua caminhada desejo muita felicidade pelo ser humano que tu és, principalmente pela tua coerência. Parabéns e seja muito feliz!
Não são tantos machucados assim Meu silencio é mais desejo simbólico E licença poética Tenho esse estilo um tanto dramático Mas, na verdade, nunca me calo Minha vida é falar Minha solidão é mais estética E auto-imagem daquilo que não sou Reflexo invertido do espelho Minha caminhada nunca é solitária Afinal estou sempre cercada Refletores, microfones, fãs, seguidores, admiradores, Apaixonados clandestinos que se imaginam a meu lado A longa estrada imaginada É mais o roteiro idealizado Da poeta que as vezes quer solidão Os calos são metáforas imaginarias Meus pés são leves como o vento O tom dramático integra o roteiro do eu show Quando estou aqui sou o avesso do avesso do avesso Dos meus dias Não sou triste, não sou solitária É minha caneta que me traí E acha que a poesia tem que necessariamente Ser triste, melancólica......... Solitária Na verdade, confesso, se você não contar para ninguém Não sou triste,nem sou solitária Sigo..... Sigo tão alegre e otimista Que até me casei Que maior prova de otimismo e Fé no futuro que entrelaçar a estrada com outra pessoa Cansei de ser uma mulher de trinta anos Sou uma pós balzaquiana Não calo na voz nem nos pés Caminho solta Sou agora uma comportada esposa Entre um show e um comício Serei uma comportada esposa Não que tivesse sido menina levada Muito menos uma mulher devassa Brincar com os tons de cinza ou azul Era parte de minha fantasia poética Das faces múltiplas que escolhi viver Não se impressione com a minha tristeza aqui Minha solidão e melancolia aparente É só a expressão secreta Da outra mulher que caminha ao meu lado E assume todos os meus calos e silêncios
Bola de Meia, Bola de gude é uma homenagem a música do Milton Nascimento e Brant. "Há um menino, há um moleque, morando sempre no meu coração, toda vez que o adulto balança ele vem pra me dar a mão. E me fala de coisas tão lindas que eu acredito que não deixarão de existir, amizade, palavra, respeito, bondade, amor. Pois não quero, não posso, não devo viver como toda essa gente insiste em viver. Não posso aceitar sossegado qualquer sacanagem ser coisa normal (...)"
Há uma menina, uma jornalista, uma mulher, uma criança, uma torcedora, uma apaixonada, uma comunista, uma deputada, uma gaúcha, uma brasileira... Há tanto dentro de mim. E eu tenho que jogar para fora.
5 comentários:
O calo do coração
Solidão essa consome...
Manu,
O que vale é a caminhada.
E nessa sua caminhada desejo muita felicidade pelo ser humano que tu és, principalmente pela tua coerência.
Parabéns e seja muito feliz!
Muito bom blog!
Vou voltar.
Não são tantos machucados assim
Meu silencio é mais desejo simbólico
E licença poética
Tenho esse estilo um tanto dramático
Mas, na verdade, nunca me calo
Minha vida é falar
Minha solidão é mais estética
E auto-imagem daquilo que não sou
Reflexo invertido do espelho
Minha caminhada nunca é solitária
Afinal estou sempre cercada
Refletores, microfones, fãs, seguidores, admiradores,
Apaixonados clandestinos que se imaginam a meu lado
A longa estrada imaginada
É mais o roteiro idealizado
Da poeta que as vezes quer solidão
Os calos são metáforas imaginarias
Meus pés são leves como o vento
O tom dramático integra o roteiro do eu show
Quando estou aqui sou o avesso do avesso do avesso
Dos meus dias
Não sou triste, não sou solitária
É minha caneta que me traí
E acha que a poesia tem que necessariamente
Ser triste, melancólica.........
Solitária
Na verdade, confesso, se você não contar para ninguém
Não sou triste,nem sou solitária
Sigo.....
Sigo tão alegre e otimista
Que até me casei
Que maior prova de otimismo e
Fé no futuro que entrelaçar a estrada com outra pessoa
Cansei de ser uma mulher de trinta anos
Sou uma pós balzaquiana
Não calo na voz nem nos pés
Caminho solta
Sou agora uma comportada esposa
Entre um show e um comício
Serei uma comportada esposa
Não que tivesse sido menina levada
Muito menos uma mulher devassa
Brincar com os tons de cinza ou azul
Era parte de minha fantasia poética
Das faces múltiplas que escolhi viver
Não se impressione com a minha tristeza aqui
Minha solidão e melancolia aparente
É só a expressão secreta
Da outra mulher que caminha ao meu lado
E assume todos os meus calos e silêncios
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