segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Infiltração

O cheiro de mofo dos móveis escuros era antigo e forte como tudo verdadeiro que ele guardava dentro de si. No pequeno apartamento com as paredes amarelas e vermelhas o sorriso sempre um pouco triste, nos almoços de domingo, não o deixava mentir. Algo havia morrido. Ela estava viva nos pingos da infiltração.

6 comentários:

Maricléia Santos disse...

Algo morreu. E essa morte hoje se tornou um vazio, que nunca será preenchido.
Só restaram os cacos...
Dor, sofrimento, angústia, tristeza e solidão.

Anônimo disse...

Vossa Execelência é Inter por que é comunista? Ou é comunista por que é Inter? Não tenho desculpas para lhe dar.

M. V. Izquierdo disse...

Muito bom!

M. V. Izquierdo disse...

Muito bom!

Edu disse...

Se não houver inspiração, até o sorriso poderá ser tristonho...

Unknown disse...

o que não tem fim , o que tem memória, quando a memória importa mais , quando é quase um fé, nada é e tudo é sagrado..cheiro de mofo percebido como inteiro dentro de si.