Palavras ditas, Palavras escritas. Caminhos longos, Curtos caminhos, Vielas, grandes avenidas. São bilhões de pessoas, Girando com o mundo E eu estou sozinho!
Frio do inverno, Calor do verão, Flores da primavera, A tristeza do outono, Da passagem pelo tempo Fica a marca indelével. Mas que tudo isto importa, Se em mim há solidão!
Não te no jeito Caso perdido Incorrigível É verdade que vida de popstar Me levar a centrar o olhar No próprio umbigo E o tropeço no pé É a revelação do revero do que sou Porque insisto em me dizer triste e solitária Quando estou feliz e cheio de decisões A vida é espinhos e flores Bem sei mas não tenho do quente queixar Poque minha poesia é tão triste e angustiada? Mal sei resolvi ficar perto de casa Decidi cruzar as escovas de dentes Com meu parceiro de vida Reduzindo meus horizontes Do Paranoá para o Guaíba Não quero percorrer longas distancias Para atender as expectativas Que os outros constroem para mim Quero coisas simples Como almoçar em casa ou estar perto dos amigos E voar menos Fisicamente, a poesia pode me fazer viajar Estou fechando um ciclo A vida impõe decisões Talvez queira só uma casa no campo Onde possa realizar a utopia de Zé Rodriz e Guarabira Porque insisto em me dizer aqui triste e solitária? Minha vida é o desmentido vivo da minha poesia A vida nem sempre imita a arte E nem Vice-versa Vou sentir saudades De minha projeção nacional Os pampas são tão longe de tudo Vou deixar saudades, é verdade Mas quero um pouco de paz e tranqüilidade Não é crime isto Este JK deve ter sido um maluco De plantar Brasília no coração do país No cenário árido do cerrado brasileiro Minha terra é minha pátria Quero ficar perto das raízes Tomar chimarrão e estar perto Das coisas que escolhi pra viver As coisasmque vivo hoje São uma mistura contraditória De fascinação e tédio De tesão e enfado Vou pra minha terra Já disse o grande poeta Que o rio mais bonito É ombreio da minha aldeia Quem sabe se quando envelhecer mais um pouco Não viro Senadora da Republica Nome pomposo e imponente Que fará voltar Para o Planalto Central Enquanto isto não acontece Vou cuidar Das flores do meu jardim
Bola de Meia, Bola de gude é uma homenagem a música do Milton Nascimento e Brant. "Há um menino, há um moleque, morando sempre no meu coração, toda vez que o adulto balança ele vem pra me dar a mão. E me fala de coisas tão lindas que eu acredito que não deixarão de existir, amizade, palavra, respeito, bondade, amor. Pois não quero, não posso, não devo viver como toda essa gente insiste em viver. Não posso aceitar sossegado qualquer sacanagem ser coisa normal (...)"
Há uma menina, uma jornalista, uma mulher, uma criança, uma torcedora, uma apaixonada, uma comunista, uma deputada, uma gaúcha, uma brasileira... Há tanto dentro de mim. E eu tenho que jogar para fora.
3 comentários:
Palavras ditas,
Palavras escritas.
Caminhos longos,
Curtos caminhos,
Vielas, grandes avenidas.
São bilhões de pessoas,
Girando com o mundo
E eu estou sozinho!
Frio do inverno,
Calor do verão,
Flores da primavera,
A tristeza do outono,
Da passagem pelo tempo
Fica a marca indelével.
Mas que tudo isto importa,
Se em mim há solidão!
A tristeza é necessária. Mas o sol sempre teima em brilhar.
Não te no jeito
Caso perdido
Incorrigível
É verdade que vida de popstar
Me levar a centrar o olhar
No próprio umbigo
E o tropeço no pé
É a revelação do revero do que sou
Porque insisto em me dizer triste e solitária
Quando estou feliz e cheio de decisões
A vida é espinhos e flores
Bem sei
mas não tenho do quente queixar
Poque minha poesia é tão triste e angustiada?
Mal sei
resolvi ficar perto de casa
Decidi cruzar as escovas de dentes
Com meu parceiro de vida
Reduzindo meus horizontes
Do Paranoá para o Guaíba
Não quero percorrer longas distancias
Para atender as expectativas
Que os outros constroem para mim
Quero coisas simples
Como almoçar em casa ou estar perto dos amigos
E voar menos
Fisicamente, a poesia pode me fazer viajar
Estou fechando um ciclo
A vida impõe decisões
Talvez queira só uma casa no campo
Onde possa realizar a utopia de Zé Rodriz e Guarabira
Porque insisto em me dizer aqui triste e solitária?
Minha vida é o desmentido vivo da minha poesia
A vida nem sempre imita a arte
E nem Vice-versa
Vou sentir saudades
De minha projeção nacional
Os pampas são tão longe de tudo
Vou deixar saudades, é verdade
Mas quero um pouco de paz e tranqüilidade
Não é crime isto
Este JK deve ter sido um maluco
De plantar Brasília no coração do país
No cenário árido do cerrado brasileiro
Minha terra é minha pátria
Quero ficar perto das raízes
Tomar chimarrão e estar perto
Das coisas que escolhi pra viver
As coisasmque vivo hoje
São uma mistura contraditória
De fascinação e tédio
De tesão e enfado
Vou pra minha terra
Já disse o grande poeta
Que o rio mais bonito
É ombreio da minha aldeia
Quem sabe se quando envelhecer mais um pouco
Não viro Senadora da Republica
Nome pomposo e imponente
Que fará voltar
Para o Planalto Central
Enquanto isto não acontece
Vou cuidar
Das flores do meu jardim
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