O delegado Protógenes foi ídolo de alguns. Da revista Veja, inclusive. De alguns de "esquerda". Nós, do PCdoB, sempre falamos: cautela e caldo de galinha não fazem mal à ninguém. A mesma "Veja" traz hoje matéria de capa sobre as escutas clandestinas do delegado. Afirma ter provas de chantagens e tudo. Pois bem... E agora? É certo agir como "bandido" para pegar "bandido"? É correto chantagear alguém que tem uma relação fora do casamento, por exemplo, que nada fere a ética pública (pode ferir muito a privada, mas não a pública) para se obter informações?
Nunca pensei que diria isso: leiam a Veja dessa semana. É a Veja, ou seja, pode ser tudo... Mas vale pela informação.
3 comentários:
Neste caso, irei ler, pois fiquei inquieta comigo mesma. Sempre defendi a tese de que, se fosse necessário a polícia agir como bandido para pegá-los, deveria agir. Porém, não havia pensado no risco de os papéis se confundirem e a sociedade não saber mais quem é quem, até a própria polícia, pode não saber mais, nestes caso, em que lado está...
Como eu sempre digo, estes seus posts...
Angélica
Deputada Manuela, Gostei muito desse post teu. Porém, se tu não tivesse feito a Faculdade de Comunicação da PUCRS (jornalismo), eu teria certeza que tu não iria notar que a matéria foi uma "barriga" da revista Veja. Ou seja: publica com ares de furo-de-reportagem um mentira. A resposta do delegado Protógenes Queiroz veio num tom acima: "Veja mente" e "Vou processar quem vazou o inquérito". Ou seja Manu, cada um consegue ser alguém quando pode e como pode. Protógenes tornou-se em 2008 o que tu não conseguiste: ser ídolo naquele emblemático ano. ("Somos quem podemos ser/ Sonhos que podemos ter" (E.H.))
Anonimo...
se vc tivesse lido veria o final do post: é a veja, ou seja, pode ser tudo...
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