Durante toda a vida, ela soube o que queria ser: mãe. E a vida tem lá seus caminhos, suas ruas sem saída, seus becos e lombadas. O fato é que, depois de alguns relacionamentos sérios, engravidou de um "affair". Já estava "passando do ponto" e resolveu ir contra tudo - e quase todos. Gerou seu sonho sozinha. Construiu todas as fases da gravidez - o quartinho, as roupinhas, a escolha do nome - com o amor que carregava a uma vida pela filha que descobrira só agora no útero.
Pariu, beijou, amamentou, viu sorrir, chorar, começar a caminhar. Viu crescer. É mãe. É pai. É amor. E nem sempre tudo cabe no formato ideal que tentamos construir. Nem sempre os sentimentos são traduzíveis nos nomes que damos as coisas.
Feliz dia dos pais a todas as mulheres que criam seus filhos sozinhas. Feliz dia dos pais para quem ama por dois, por cem, por mil. Para quem sabe que qualquer ausência é menor e menos importante que o amor. O amor, esse sim, vence qualquer obstáculo.
sábado, 11 de agosto de 2012
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1 comentários:
Oi Manu. Tenho um paizão muito presente na minha vida e amoroso tbm, mas pude sentir td q representa o amor de mãe. aliás, mais do que isso: a coragem de mãe... adorei o texto!
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