terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Na paz

Na guerra,
talvez tivéssemos nos divertido juntos:
armas em punho,
Uniformes,
Nossos corações explodindo como bombas.

Teria gostado de conversar sobre amenidades:
Nada de campo minado ou
planos abortados.
Sem supermercado ou escova de dentes sujando a pia.

Na guerra?
Contigo Talvez tivesse sofrido menos nas tardes em que morri de dor.
Talvez não.
Talvez achasse graças de o pegar na guerra tambem.

Mas tu me encontraste cansada.
Já com as cicatrizes desenhando o corpo e Com a Alma cravada de tiros.

Na guerra? Talvez tivesse te amado.
Mas me deste a mão aqui, num canto de paz.
entreguei minhas armas e decidi ser feliz contigo.

1 comentários:

Anônimo disse...

??? As guerras travadas internamente são as mais difíceis, afinal lutamos contra nós mesmos, contra nossos desejos, desejos estes que muitas vezes nos levam a loucura, ao desânimo, que nos dão coragem, mas também medo, medo da rejeição, medo da incompreensão, mas quantas guerras lutamos diariamente que nos enchem de prazer, alegria, satisfação. seja feliz...TH