terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Paz

O precipício que me atirei era grande, grande, Tão grande que levei muitos anos para voltar a ver luz.
Depois dele, tomei uma decisão.
Pulo apenas poças d'água. Algumas maiores, é verdade.
Mas o máximo que molho é a barra da calça.
Porque insistes que me atires de novo?
Eu quero paz. Para mim, paz é o verdadeiro nome do amor.

3 comentários:

Anônimo disse...

Pulo as poças de meus medos descalça e nua para ter certeza de que todo meu corpo está ali, ainda inteiro... embora a sensação de ter a alma e o coração muitas vezes em frangalhos, faça tudo parecer apenas pontilhados, que teimo insistentemente em unir com os lápis de cor que guardei de minha infância...

beijos com amor, tua mari

Anônimo disse...

Santa Maria = Falência do Estado Corrupto Brasileiro...

Beto Fontes disse...

Atire-se, em paz, amor
dia e noite, em queda livre
Como nunca nos atiramos

És minha!