terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Sou muitas

Sou muitas.
E todas as minhas versões gargalham enlouquecidamente de minha própria cara.

Escuto o som dos medos que tive,
Das crenças que abandonei
Vejo Lugares em que me encontrei
e acho graça.

Os Fracassos estonteantes,
As Paixões avassaladoras,
Meus Dramas mexicanos
E exageros analucianos*
Tudo desperta essa vontade sem controle de debochar.

Escuto meu som
infinito como o barulho do mar.
Agora Não há mais nada, nada, nada capaz de tirar o sorriso de meu rosto.





*ana Lucia é minha mãe.

1 comentários:

Anônimo disse...

Como seria fácil se todos pudessemos fazer as coisas com mais amor,(de mãe) delicadeza, nos importarmos mais com nós mesmos, deixando de lado as coisas que nos fazem mal, que atrapalham nosso pensamento, que nos tiram do prumo, o sono, que nos deprimem, a ainda se julgam melhores, sem se importarem com os sentimentos , sentimentos estes colocados em cada palavra dita ou escrita. Pena, o mundo gira, e por coisas tão pequenas ficamos parados esperando, sonhando, imaginando uma volta, pena... Força...TH