quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Corredor

Corre a dor.
A pressa do
 trabalho atropela.
Gente, amontoada,
esbarrando umas nas outras. 
Nos corredores,
pessoas apressadas
deixam de sentir. 

2 comentários:

Flavia disse...

Correm as dores, mas há ainda quem as sinta por entre os corredores? (viste? teus poemas, escritos, digressões, elucubrações também têm forjado por aí - e por aqui - protopoetas!) :-)

Felipe Braga disse...

Ler você em versos é quase mágico!

Deixar de sentir é um grande problema. Quando isso acontece, tem alguma razão para se continuar correndo nos corredores?

Beijos, Manu.