Ele era reconhecido por quase todos aqueles que freqüentavam ambientes políticos. Também o cumprimentavam os freqüentadores da Redenção. Fosse na feira ecológica aos sábados ou no brique aos domingos.
Alto, olhos azuis, cabelos e barba brancos e mapas carregados embaixo da axila.
Uma história na ponta da língua: foi casado, vivia em Maquiné, tiveram um filho. O sogro, desgostoso, pediu a sua interdição. O mesmo sogro levou a amada do amigo do mapa para uma ilha, no Lago Rio Guaíba. Uma ilha fora do mapa. Uma ilha que não existe para nenhum de nós. Apenas para o amigo do mapa.
Nos seus mapas, marca tantas vezes quanto necessário, a localização da ilha. A amada já nem o interessa tanto. O que ele quer, de maneira desesperada, é que alguém o ajude a colocar a ilha no mapa.
No mapa da cidade, diria Quintana.
sábado, 9 de abril de 2011
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3 comentários:
Manoela; Estamos aguardando sua posição sobre vergonhosa participação de seu companheiro Aldo Rebelo que está mancomunado com o que há de pior na sociedade brasileira em termos de intolerância política e devastação ambiental Esperamos não ter que pedirmos nosso voto de volta!!!
mauro
acho que conheço este cidadão...
muito bonita essa passagem
samuel
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