Há um momento em que tudo deixa de fazer sentido, ou pior, faz sentido por completo. E a imagem constituída no final do quebra-cabeça não é o castelo dos contos de fada mas um quadro da fase cinza de Van gogh.
Há um momento em que imploramos a todos os Deuses, de todas as religiões conhecidas que eles nos protejam, nos salvem, nos iluminem para encontrar o caminho da paz. Para encontrar qualquer maldito caminho alternativo a esse em que estamos.
Há um momento em que nos perguntamos porque abrimos aquelas gavetas que estavam comodamente fechadas. Aquelas gavetas que continham Cartas, recortes, mofos de outras vidas vividas também nessa.
Há um momento em que tudo faz sentido. E nesse momento jogamos tudo fora.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
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1 comentários:
vulcões andinos
esqueci o nome
que chamavam paz
fui pra sempre acorrentado
em grades de fogo
conheci o consultório
dos médicos latinos
enquanto irmãos esquiavam
em vulcões andinos
como pode alguém
ter tanta maldade
como pode alguém
não chorar vendo os meus olhos
que estranho amor é esse
dói até os ossos
quanto tempo de joelhos
será que faço uma oração
me afoguei num espelho dágua
mas não sou narciso
pai, perdoai-me
me leva,
nao aguento
como pode alguém
ter tanta maldade
como pode alguém
não chorar vendo os meus olhos
fiz essa música em uma tarde da segunda metade de 2009,
dedicada aos irmãos franciscanos e todos que sofreram em uma américa latina numa época difícil
samuel
(nao gostaria muito que publicasses, apenas acho que você saberia melhor o que fazer com ela)
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