Mal havíamos chegado na praia e estava eu a trocar fraldas da Dona Isadora. Avisto uma aranha de uns quinze centímetros ao lado da cabecinha dela. Tiro a Isa rapidamente e grito. Eis que, tendo salvo a criança, começa a busca pela aranha.
Minha amiga Titi conduz, com uma coragem surpreendente, as buscas pelo bicho. Levanta lençol, travesseiro. Eu invejo, discretamente, a ousadia dela.
Eis que escuto gritos. Dona Titi e Dona minha irmã Carolina avistaram, finalmente, a aranha. E viram que não havia exagero algum em meu relato. A coragem? Bem... teatro puro!
Era um tal de grito para cá, vassoura e chinelos para lá... Até que alguém pergunta: "Manu, tens desodorante em spray?" Sim, sim, o do Rodrigo.
Minha tia Clarisse adentra o recinto sem óculos. E começa com sua voz característica a dizer: "eu vou matar essa aranha, mesmo sem poder vê-la". E a aranha pulando, ao lado dela.
Até que a super Carolina me sai com essa pérola: "em nome do amor pela minha filha, eu mato". Me pega o desodorante (!!!), joga na aranha e pá, pega a vassoura e mata.
Fim da história? Talvez. Mas as frases da Clarisse e da Caro tem tudo para virar histórias lá de casa.
sábado, 21 de janeiro de 2012
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2 comentários:
Passei todos os dias rindo desse causo e agora, me coloquei a ler e tive mais uma crise de riso!! S2
Quase cai da cadeira de tanto rir.
hahahahahaha
Que pérolas!
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