Eu confesso. Sou compulsiva por livros. Minha sorte (maior que o juízo) é que nunca tenho tempo para namorá-los, nas livrarias da vida...
Hoje me deparei com uma briografia linda do Gilberto Freyre. A agarrei nas mãos e folhei até sua última página. Não havia preço. Me dirigi até o balcão. Perguntei quanto custava aquela obra maravilhosa. "Oitenta reais", ele respondeu. "É uma fortuna", pensei. "Está detonadinho o livro", ele afirmou. "É o último", disse eu, pensando que se não o comprasse, não o teria mais. "É o filho único, por isso tenho que te fazer um desconto. Ninguém compra livros assim, velhos", disse o amado, querido, ídolo, maravilhoso vendedor. Ele fez 30% de desconto. Comprei.
Minha participação no diálogo foi mal interpretada por ele. Eu nem vi o tal do "detonadinho" mas saí com a sensação de que em uns vinte dias vou saber mais sobre o mestre do povo brasileiro.
3 comentários:
Manu,
como ainda não te manifestaste a respeito, insisto em saber se já está na tua cabeceira o último Eduardo Galeano: "Espelhos - uma história quase universal".
Insisto porque é um pouco o jeito que a gente gosta de ouvir as histórias. Duras. Doa a quem doer.
Caso ainda não tenhas adquirido, levo em mãos, em troca de um capuccino, rá!
Bjo.
Bá, quebrei minha promessa de não comentar nada até teu post sobre o lugar lindo...
Conta logo, vai.
Bjo.
Ainda não omprei e não li... Pior... Vi e não comprei. Terça nos vemos? Faço um pedido: não leva o livro que morrerei de vergonha. Comprarei ele. E depois comversamos.. beijos
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