terça-feira, 25 de maio de 2010

O momento político

Ontem foi um dia decisivo para os militantes do PCdoB. Durante mais de um ano tentamos construir a candidatura do Deputado Beto Albuquerque (PSB) ao governo gaúcho. Fomos pautados - militantes comunistas e socialistas - pelo sentimento de respeito ao povo do Rio Grande e o anseio de vermos um governo de estado que construa um projeto de retomada de desenvolvimento do estado, desenvolvimento da economia e humano. Porque para nós é preciso unir o estado para garantir que a economia gaúcha volte a ser protagonista no Brasil. mas não queremos isso por qualquer motivo. Queremos isso porque isso é o que pode garantir maiores investimentos na sociedade: nas escolas públicas, na saúde, na segurança de nosso povo. Na semana passada, como registrei aqui, retiramos essa candidatura porque não conseguimos ampliá-la. Não conseguimos unir forças em torno desse projeto.
A partir disso retomamos as nossas conversas. Sempre conjuntamente (PCdoB e PSB) porque formulamos conjuntamente essa política e gostaríamos de vê-la abraçada por alguém que esteja no mesmo campo político que o nosso. O campo que compreende os avanços que o Presidente Lula construiu para o Brasil, que compreende o papel do Brasil no mundo e mais, que compreenda que o RS só voltará a ser protagonista da "locomotiva" chamada Brasil se discutir qual papel que quer ter nesse Brasil. O campo que sabe que o povo gaúcho quer políticas sociais sólidas, quer investimentos naquilo que é de seu direito. Por isso tudo, ontem, abraçamos a candidatura do companheiro Tarso Genro.
Tarso levará nossas bandeiras de construção de um novo momento político no estado, com valorização do desenvolvimento e investimentos na nossa gente. Com a retomada de nossa UERGS, por exemplo ou o pagamento do piso salarial para os professores. Apenas para ficar na educação. E sei da capacidade dele e dar conta desse desafio. Afinal, quem criou o Prouni pode fazer muito pela UERGS.
O meu partido tem diferenças com o PT. Se não tivesse estaríamos todos num só partido. Mas o que percebemos foi um aprendizado mútuo muito grande. A valorização de nossas contribuições foi decisiva para essa tomada de decisão. A convicção da possibilidade de construção de um projeto comum para o Rio Grande e para o Brasil nos une. E para isso estamos prontos. Para a partir de sete de julho irmos as ruas e conversar com cada gaúcha e cada gaúcho.
De minha parte, acabada esta etapa, devo admitir que ingresso num momento de muita tensão. Apenas quarenta dias nos separam do início das eleições. E o processo eleitoral é muito cansativo e bastante tenso. Nunca reclamo de trabalhar mais durante as eleições porque acho que já mantenho um ritmo muito acelerado e talvez não exista como trabalhar mais durante o processo. Existe um ambiente mágico que é o envolvimento muito maior de nosso povo com a política. Enfim... Eleição é a festa de democracia. É tenso. Mas sempre se aprende muito. E está quase chegando.... Estou em contagem regressiva...

2 comentários:

Anônimo disse...

Gosto muito do PCdoB provavelmente votari para voçês caso viessem a possuir um candidato proprio ao estado, mas o Tarso eu sou comnpletaente contra.
o meu voto Manuela pode ter certeza que será seu mas não poderei seguir as suas outras indicações.
Não ao PT

Anônimo disse...

Parabéns ao PC do B pela sábia decisão. É preciso união na esquerda gaúcha. A nossa prioridade deve ser nosso ideal de um Rio Grande melhor, maior e mais justo para todos. Podemos superar nossas diferenças em nome de uma causa maior.