O vice-presidente uruguaio, Danilo Astori, fez belíssima síntese em seu pronunciamento sobre governos abertos. Abaixo uma anotação livre sobre sua palestra.
Diz ele "governos abertos são espaços comuns entre milhares de pessoas com interesses diferentes. Se falamos tanto em avanços da democracia devemos falar de avanço de legitimidade e essa não se ganha apenas com votos. Voto é premissa. Controle e fiscalização social são estruturastes. Ter um governo aberto significa, em primeiro, lugar capacitar recursos humanos para tanto. Formar servidores públicos, que sirvam ao público. Depois, devemos incorporar tecnologias que transformam essas instituições. As respostas tecnológicas mudam para cada área, com velocidade inimaginável. Finalmente, governo aberto passa por gestão, processo e coordenação global de processos."
Astori levantou outro ponto muito relevante que, para mim, traça preciso paralelo com momento de implementação da Lei de Informação no Brasil. Ele dissertou sobre a necessidade de criarmos espaços específicos para fornecer essas informações aos cidadãos e também a constituição de espaços jurídicos para aqueles que se sentirem prejudicados pela ausência de informação e/ou informação divulgada. Ele também pondera a ausência de leis que protejam privacidade de dados. E é verdade. Nao temos controle algum sobre quem opera nossos dados. Diz ele: no caso dos dados tributários, por exemplo, quem acessa no governo? Por quê?"
Bom momento aqui no debate.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
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