Ela havia nascido com os pés tortos. Mas, para realizar o sonho da família, dedicara-se desde a mais tenra idade ao ballet. Seria bailarina.
Treinava, comprava Saias, sapatilhas, tiaras. Dançava. Conseguiu. Tornou-se bailarina do teatro municipal.
Todos reconheciam sua graça, seu jeito delicado, seu esforço. A cidade sentia orgulho de sua estrela.
Mas para os pais, aqueles a quem ela havia dedicado os treinos, os esforços, as dores, para eles ela ainda seguia a menina dos pés tortos.
Nunca chamava a atenção deles sua dedicação, sua graça. Por melhor treinada que estivesse, por mais capas de jornais que ocupasse, eles sempre a
Faziam lembrar que ela nascera com os pés tortos.
sábado, 14 de agosto de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
Deputada Manuela,
Faço mestrado de Comunicação em São Paulo, na Cásper Líbero e seu blog é um dos exemplos que cito em meu trabalho.
Você tem algum e-mail que eu possa entrar em contato.
O site do meu mestrado é
http://politicamidiatica.blogspot.com
Abraços
Se há lugar onde tortos pés são certos/o conheceu no palco a bailarina/se há outro onde certos pais são tortos/o conheceu em casa a menina.
Olá!
Queremos cumprimentar você pela qualidade do seu blog e aproveitar o ensejo para compartilhar o nosso mais recente cordel intitulado A VISÃO DO "STF" SOBRE A LEI DO FICHA LIMPA, disponível no blog www.cordelirando.blogspot.com
Abraços!
Ainda que desejemos alegrar aos outros, ajamos por nossos próprios instintos sem esperar reconhecimento.
A felicidade está no desprendimento, no dar sem preocupar-se com recompensas alem da satisfação do feito bem feito.
Postar um comentário