Esses dias, andando de carro em Porto Alegre me perguntava onde andam as luzes da Natal que iluminavam nossas infâncias. Por onde andam as casas com as luzes (de tamanho de uma luz de casa, não essas pequeninas) que geravam disputas intermináveis entre os cinco irmãos pequenos sentados no carro? Lembro de muitos Natais, em que saímos de Estância Velha e íamos competindo quem mais contava casas com luzes de Natal até Canela, na casa de meus avós. Nunca ninguém ganhava porque brigávamos pelos números. Mas as casas com luzes estavam ali para serem contadas. Deviam ser mágicas, coisas de crianças: desapareceram todas.
sábado, 26 de dezembro de 2009
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1 comentários:
Ei, vou te contar outro segredo. Quando crescemos as luzinhas se escondem dentro da gente. Aqui ó, bem guardadinhas, no coração.
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