Cheguei hoje pela manhã aqui em Brasília. Vim direto para a Câmara para presidir a reunião da Comissão de Trabalho. Estou podre mas a saudade da minha rotina e do meu trabalho me trouxeram até aqui. Sei que andei ausente e este é um dos problemas de manter o blog e o twitter atualizados por mim. Na Holanda tinha pouco tempo livre e quase nenhum acesso ao computador. Vou tentar resumir um pouquinho do que fiz e depois, aos poucos, vou contando.
Como já sabem fiquei os quinze dias em Haia, capital política do país, a uma hora de Amterdam. Nós éramos seis no grupo (dois turcos, dois chineses, dois brasileiros). Tivemos uma programação comum (areas como desenvolvimento, política, estado de bem-estar etc) e uma agenda individual com base em nossos interesses específicos. Escolhi 3 áreas: educação (em todos os níveis), transporte público (todo o sistema) e política de drogas. A primeira conclusão que quero passar para vocês é sobre o papel do Estado nas políticas públicas. O estado é muito forte lá. O estudante ganha, por exemplo, auxílio para morar perto da universidade. Ou seja, o mito do Estado mínimo foi vendido para nós. Muitos acreditaram. mas eles mantiveram um estado que garante saúde, educação, transporte de qualidade. Esse é o pilar para entender grande parte das políticas que vi.
1 comentários:
Boa tarde Deputada.
Como citou no texto, gostaria, se for possivel, falar um pouco da sua opinião sobre a politica de drogas na Holanda, se teve tempo de ver alguma coisa sobre isso. Tendo em vista que este tema estar em debate algumas semanas atrás aqui no Brasil. Principalmente a legalização de drogas leves. E tambem por que vários países da America Latina, ter mudado sua politica em relação as drogas leves. Argentina e Mexico são alguns. A gente sabe que a Holanda tem uma politica diferenciada no tratamento do usuário. Uma política de redução de danos muito eficiente, e principalmente com bases cientificas e resultados reais, sem preconceito e descaso.
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