Chamo meus erros pra duelar Quero varar o ano despida de meus erros Quero irresponsavelmente poder errar Quero viajar leve sem o peso da consciência de meus erros na bagagem Repetir os erros num infindável e peamemte aprendizado E esgrimar com eles Olha-los cara a cara E percebe-los mutantes Porque diante de mim Eles podem parecer os mesmos Mas não são Não pelos caprichos ou pela monotonia de meus erros Mas porque meus olhos são outros Mais vividos, mais sofridos,mais experientes E meus erros persistentes Não me amedrontam mais e posso olha-los nos olhos E gargalhar de sua inútil persistência Por que meus olhos e minha vida seguem Miram o novo ano que desponta na esquina E que inexoravelmente chegará E aí jogarei meus erros junto com prendas pra Iemaná Nas águas do Guaíba E os meus erros serão arquivados Entre calendários do ano que passou E aí poderei pintar minhas unhas Com esmaltes únicos e exóticos Jogar ao alto folhas de tomilho e maneei ao Únicas e saborosas Degustar meus livros Únicos e tentadores e Vestir a mais leve roupa despida de erros E caminhar nua pelas ruas de meus acertos E respirar livre a brisa solta e única De minha vida
Bola de Meia, Bola de gude é uma homenagem a música do Milton Nascimento e Brant. "Há um menino, há um moleque, morando sempre no meu coração, toda vez que o adulto balança ele vem pra me dar a mão. E me fala de coisas tão lindas que eu acredito que não deixarão de existir, amizade, palavra, respeito, bondade, amor. Pois não quero, não posso, não devo viver como toda essa gente insiste em viver. Não posso aceitar sossegado qualquer sacanagem ser coisa normal (...)"
Há uma menina, uma jornalista, uma mulher, uma criança, uma torcedora, uma apaixonada, uma comunista, uma deputada, uma gaúcha, uma brasileira... Há tanto dentro de mim. E eu tenho que jogar para fora.
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Chamo meus erros pra duelar
Quero varar o ano despida de meus erros
Quero irresponsavelmente poder errar
Quero viajar leve sem o peso da consciência de meus erros na bagagem
Repetir os erros num infindável e peamemte aprendizado
E esgrimar com eles
Olha-los cara a cara
E percebe-los mutantes
Porque diante de mim
Eles podem parecer os mesmos
Mas não são
Não pelos caprichos ou pela monotonia de meus erros
Mas porque meus olhos são outros
Mais vividos, mais sofridos,mais experientes
E meus erros persistentes
Não me amedrontam mais
e posso olha-los nos olhos
E gargalhar de sua inútil persistência
Por que meus olhos e minha vida seguem
Miram o novo ano que desponta na esquina
E que inexoravelmente chegará
E aí jogarei meus erros junto com prendas pra Iemaná
Nas águas do Guaíba
E os meus erros serão arquivados
Entre calendários do ano que passou
E aí poderei pintar minhas unhas
Com esmaltes únicos e exóticos
Jogar ao alto folhas de tomilho e maneei ao
Únicas e saborosas
Degustar meus livros
Únicos e tentadores e
Vestir a mais leve roupa despida de erros
E caminhar nua pelas ruas de meus acertos
E respirar livre a brisa solta e única
De minha vida
Infindavel e permanente aprendizado
Iemanjá
Tomilho e manjericao
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