domingo, 30 de dezembro de 2012


preciso apenas de um abraço.
E meu silencio é capaz de se diluir como suco de pacote.

4 comentários:

Anônimo disse...

O escuro veloz atravessa a noite
no adormecer do dia que anuncia o final de mais um ano
Não enxergo bem seus olhos
Na penumbra da sala
Não vejo bem os traços de seu rosto
Um tanto desencontrados
Mãos, braços, peito
Se encontram num abraço terno e dilacerante
a um só tempo
Não quero muito
Meu horizonte é hoje menos pretensioso
Nesses minutos finais de 2012
Não quero mais que um abraço
Guarde seu beijo
Arquive a cópula cinematográfica que planejamos
Não gaste palavras
Só um abraço
E me desfaço como criança
De qualquer orgulho ou rancor
E ME derreto feito manteiga em seus braços
E me faço pó, qual suco de minha infância
E mergulharei meu silencio
Em teu peito
E tentarei navegar em busca de dias felizes
Que marcarei no calendário de fotos bonitas
Que ganhei para escalar o novo ano

Nada importa
O ano está acabando
43 do segundo tempo
E antes que o apito encerre
Esse ano de encontros e desencontros
Um abraço
Só um abraço
É de apenas um abraço que preciso
No centro da sala escuro
Da noite que adormece
Nesses últimos momentos do ano que se despede





dani carrara disse...

sonhei que abraçamos Porto Alegre.

:)


boa vida para você. das que tem começo marcado nos inícios de anos.

Anônimo disse...

... pra te encontrar no meu abraço...

Anônimo disse...

Pega aí um abraco virtual então. ;)

Renata Mendonca.