quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Traição

Na cesta de vime
uma pérola.
Era anel?
Foi presente?
Era loira.
E alta.
Como o chama?
Imaginação.

Na pequena cesta de vime,
um bilhete
Papel de cigarro,
Prateado como o anel.
Ia a missa.
Pedia perdão ao padre.
Dias de traição.
Imaginação.

Na pequena cesta de vime,
Ao lado da cama,
deixou rastros.
Brincou de ferir,
Com imaginação
fez do amor dos outros
Caixão.

2 comentários:

Anônimo disse...

São Lourenço do Sul, Brasil, dezembro de 2012


O ano começou como este vídeo: lá nas alturas (num 1º de setembro teve até um Ibope divulgando um 37%X35%, lembra?). E depois? De repente: Bum! Depois é História...

Qual delas é a verdadeira? A Mascarada do Gmail (manu6565@gmail.com) ou a Mascarada do Blog (bolademeiaboladegude.blogspot.com)??

Agora é estória: Era uma vez, durante os festejos oficiais da inauguração da reforma de uma quadra poliesportiva do Colégio Nossa Senh...

http://www.youtube.com/watch?v=de3Uy4y9AxM

Anônimo disse...

Nada de jogar as pérolas aos porcos
Quero meus anéis e meus dedos
Não negociarei minha felicidade
A fumaça do cigarro já se esvaí no horizonte
E nenhum registro mais fica de sua presença
Embolo o papel e faço pontos numa cesta imaginaria
Na minha cesta de vime
Não cabe a perdão
Não há o que perdoar
Não cabem feridas ou traições
Não quero seguir o rastro da norte
Quero celebrar a vida
Que nasce dentro de meu pequeno cesto de vime