sábado, 17 de novembro de 2012

Celeste

Me cobriste de azul celeste
Como se pudéssemos viver uma história de amor escrita para os santos.
Eu queria apenas amor,
Sem desenho prévio,
Sem mapa de viagem.

disseste que estarias sempre ao meu lado, de mãos dadas, olhando por mim.
nunca te pedi proteção.
queria apenas parceria ilimitada, aventura, companheirismo.

Acendeste velas,
Floriste o corredor central da Igreja,
Te confessaste.
esqueceste de mim.
Lembraste do que os outros queriam para nós dois.
Eu?
Eu queria apenas ficar contigo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Azul, mar e céu. Háo amor pelos santos, e o amor mundana, profano, poético, falho dos homens! A bússola do amor é imprevisível. Nenhum mapa, nenhum desenho, pura aventura. Mãos dadas e olhares cruzados desafiam a aventura humana. As velas melhores ao mar, não só as de Iemanjá, mas as das jangadas que se aventuram Marabá dentro. O olhar dos outros não é o nosso olhar. O querer fundamental é o que querem os que querem amar. Um bejo ardente em uma praia deserta dizendo apenas, em enredo, dunquerque ficar contigo.

Anônimo disse...

Como bumbo de escola de samba?