Abres a porta da sala,
Te encontro e percebo:
não fazes nenhum sentido.
Nenhum sentido ter sido diferente do que é
bom dia, tudo bem?
Como vai? Eu vou bem.
És navalha transformada em faca plástica de aniversário infantil
Redundante como iogurte estragado
(os iogurtes já nascem estragados, afinal)
És parque de diversões fechado
Estádio de futebol interditado
És como o quarto de hóspedes: não tens a cara de ninguém
Abres a porta da sala,
Me despeço.
Não despertas nenhum sentido.
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
1 comentários:
Forte esse texto. Penso que algumas dores curam quando não reconhecemos mais as pessoas.
Grande bjo,
Renata Mendonça.
Postar um comentário