Levei treze anos para perceber que não voltarias.
Não saíste para comprar cigarro mas saíste de ti, de nós, de nosso passado comum, de nossas vidas.
Levei treze anos para perceber que mesmo sem teu corpo, deveria escrever tua lápide:
"Ali, no balanço vazio, vive o menino que brincava comigo"
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
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1 comentários:
Ao longo da nossa vida escrevemos diversas lápides sem corpo. Em contrapartida também nascem muitas pessoas, novos personagens que já surgem na nossa história algumas vezes adultos. Ainda assim podem ser perfeitos para nos fazer visualizar os meninos e meninas que nem lembrávamos, bem como preencher as lacunas que algumas lápides simbólicas deixaram.
Manuela, os teus textos tem sido um presente para mim. Simples e denso esse da lápide. =)
Grande bjo,
Renata Mendonça.
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